E a seleção foi eliminada da Copa América, até ai beleza, jogos são assim não?
Ganha-se, perde-se e como dizia a letra daquela música: aprende-se a jogar.
“-Ah! Mas o problema foi ser eliminado pela modesta seleção paraguaia!” – alguém pode dizer...
Nem... Futebol admite isto. Nem sempre o mais forte vence e convenhamos: tradição vale muito pouco...
“-Então foi a forma... Nos pênaltis e sem converter uma cobrança sequer!”
E daí?
Na boa? É o que acontece com o time que amarela vestindo amarelo que te preocupa?
A mim não, nem um pouco. Na verdade quero que se danem.
E que se danem patrioticamente de verde e amarelo.
O que me preocupa e muito é o que se vai fazer daqui para frente pretensamente em nome desta instituição que como disse seu educadíssimo presidente, é privada.
Por sorte, ao que parece desistiram da idéia de um trem bala (ou seria bola?) ligando Rio e São Paulo.
Não que seja contra a construção do treco não fosse bem vindo... Sim, era, mas com estudos sérios, orçamento correto e prazo definido. Mas ai é pedir muito...
Só a “urgência” de uma copa do mundo trouxe a idéia à tona...
Por sorte a incompetência fez com que nem propostas (superfaturadas ou não) aparecessem no dia limite.
Mas este não é o único pênalti batido contra a nossa carteira amarrada e vendada.
Regime de contratação especial (sem concurso) para obras públicas.
Licitações, quando e se houver com valores ocultos.
E – suprema heresia – isenção total de impostos para obras que beneficiarão entidades tão privadas quanto à própria CBF.
Obras estas que depois de prontas não trarão nem um real de lucro aos cofres aos quais não contribuíram com um misero centavo em arrecadação.
Enquanto isto salários de professores, aposentados não sobem a um patamar decente e justo por não haver dinheiro nos cofres públicos, aquele mesmo dinheiro que não vai entrar por conta da isenção.
Construção e manutenção de hospitais com criação de novos leitos, investimento em segurança para o período fora dos eventos, melhoria dos transportes públicos, investimentos reais em educação, enfim... Infraestrutura básica para a vida do brasileiro que seria necessária – com copa e olimpíada ou sem – vão ser empurradas com a barriga em nome de interesses outros.
Privados, diga-se, tanto quando a entidade que vai promover a copa e que não admite suas contas serem abertas.
E com tudo isto, ainda vai querer que nos preocupemos com o futuro de vinte e dois novos ricos da bola –sejam eles quem for - agora ou em 2014, que chutam quatro pênaltis para fora do gol em um campeonato sul americano com nível de várzea?
Façam-me um favor...
Ganha-se, perde-se e como dizia a letra daquela música: aprende-se a jogar.
“-Ah! Mas o problema foi ser eliminado pela modesta seleção paraguaia!” – alguém pode dizer...
Nem... Futebol admite isto. Nem sempre o mais forte vence e convenhamos: tradição vale muito pouco...
“-Então foi a forma... Nos pênaltis e sem converter uma cobrança sequer!”
E daí?
Na boa? É o que acontece com o time que amarela vestindo amarelo que te preocupa?
A mim não, nem um pouco. Na verdade quero que se danem.
E que se danem patrioticamente de verde e amarelo.
O que me preocupa e muito é o que se vai fazer daqui para frente pretensamente em nome desta instituição que como disse seu educadíssimo presidente, é privada.
Por sorte, ao que parece desistiram da idéia de um trem bala (ou seria bola?) ligando Rio e São Paulo.
Não que seja contra a construção do treco não fosse bem vindo... Sim, era, mas com estudos sérios, orçamento correto e prazo definido. Mas ai é pedir muito...
Só a “urgência” de uma copa do mundo trouxe a idéia à tona...
Por sorte a incompetência fez com que nem propostas (superfaturadas ou não) aparecessem no dia limite.
Mas este não é o único pênalti batido contra a nossa carteira amarrada e vendada.
Regime de contratação especial (sem concurso) para obras públicas.
Licitações, quando e se houver com valores ocultos.
E – suprema heresia – isenção total de impostos para obras que beneficiarão entidades tão privadas quanto à própria CBF.
Obras estas que depois de prontas não trarão nem um real de lucro aos cofres aos quais não contribuíram com um misero centavo em arrecadação.Enquanto isto salários de professores, aposentados não sobem a um patamar decente e justo por não haver dinheiro nos cofres públicos, aquele mesmo dinheiro que não vai entrar por conta da isenção.
Construção e manutenção de hospitais com criação de novos leitos, investimento em segurança para o período fora dos eventos, melhoria dos transportes públicos, investimentos reais em educação, enfim... Infraestrutura básica para a vida do brasileiro que seria necessária – com copa e olimpíada ou sem – vão ser empurradas com a barriga em nome de interesses outros.
Privados, diga-se, tanto quando a entidade que vai promover a copa e que não admite suas contas serem abertas.
E com tudo isto, ainda vai querer que nos preocupemos com o futuro de vinte e dois novos ricos da bola –sejam eles quem for - agora ou em 2014, que chutam quatro pênaltis para fora do gol em um campeonato sul americano com nível de várzea?
Façam-me um favor...
Comentários
Adoraria se a FIFA nos tirasse esse maldito evento.
Se é para torcer, eu torço p/ que não dê p/ participar desse evento medíocre, principalmente na situação que estamos todos no que se trata de saúde e educação para citar o mínimo.
Abs!
"Sujeira pra todo lado..."
E esse sujeito levando de montão!
abs
O que me preocupa é que estamos sendo assaltados, os estádios não serão elefantes brancos, serão Jacaré Verde( Cuiabá), um boi bumbá verde (manaus)e por aí vai.
Eu sou contra dar dinheiro público para fins privados, como estão dando para o corinthians construir estádio (apenas 420 milhões), comos e não tivéssemos outras prioridades(escola, educação, segurança, transporte), mas como já disse o Raymundo Faoro(Raymundo com ipsiolone mesmo), no seu livro os Donos do Poder, o patrimonialismo não só reina como impera.
Agora o trem bala, com este ministério dos transportes, vai ser o trem-bala da alegria, com o Valdemar da Costa neto de Maquinista.
abs!!
Se pudessem vendiam o país para faturar mais para instituições privadas. Pena daqueles que acreditam ainda nesse time formado por milionários e só preocupados com contratos milionários.
Pena, na verdade, de quem ainda acredita nesse país, essa é a verdade, infelizmente.
Não nos bastam a profusão de imagens, full HD e 3D? A espetacularidade não satisfaz a todo tipo de gosto e desejo? Que espectador, imediato ou telescópico, pode abarcar bombardeio de imagens mais rápido do que a persistência visual e do que os milissegundos do sistema límbico?
Por que nos preocuparmos com o fiasco do futebol, se há expectação que se antecipa a toda imaginação?
Em tudo na natureza, há regras. E se as há na natureza, deverá havê-las na mente. Em tudo há regramento e controle, menos no mercado e na volúpia.
Fabricantes de espanto e prestígio, desde sempre empregam imagens e ilusões imagéticas.
Desde sempre os prestígios e as prestidigitações hipnotizam os espectadores.
Os artifícios e artefatos sempre se valeram da ocultação dos muros e da furtividade. O anel do poder é o anel da invisibilidade, garante da impunidade.
Ser anônimo equivale a ser impune. Os fabricantes de imagens são virtuais, desde que descobriram a projeção luminosa, de luz artificial em fundo escuro, protótipo da tela.
O que te apoquenta, professor?
Não podes empregar teu engenho e até o binômio de Newton, para ser hábil na previsão dos resultados das imagens?
Não tens, à tua disposição, estoque de drogas lícitas, para te aliviar a tensão? À cerveja fermentada, não acompanha a imagem do sexo-saciação e a química emoção?
Todos os "eus" anônimos daqui não são fabricação da tecnologia da informação?
A ti e a mim, professor, basta o mínimo da nutrição e a saciedade simbólica da realização.
Não te exasperes. A indignação passa rápido. A libertação seria demasiado penosa, lesiva, pungente.
É tão fácil ser espectador.
Difícil é ser agente e ator.
Melhor o gosto artificial do Bordeaux do que o amargor e a dor.
Domingo tem F1. Logo, vem o sono e o torpor. Quem te mandou ser professor? Sabe que nem tu nem eu temos prerrogativa do ator.
Somente a anestesia passiva da sensação e da contemplação.
Ao menos, tenta arrastar alguém à força, com tua única arma: a educação.
Inté.