Em sua sala de gravação a banda tenta gravar com uma jovem
promessa não uma, nem duas, mas vinte e quatro vezes a canção: All I could do
was cry:
-Esquece... Você não é mulher para esta música... – diz Leonard Chess, dono da gravadora que leva seu nome.
-Eu sou mulher para qualquer música. – responde Etta.
-Menos para esta... O que sabe você sobre perdas? O que sabe
você sobre abandono? – continua ele.
-E o que sabe você sobre mim?- devolve a cantora com ódio no
olhar.
Leonard, que até então realmente pouco sabia sobre sua
contratada deu de ombros para a pergunta.
-Mais uma vez! – pede ela a banda e ele aceita. Dá ordem aos
músicos para que toquem.
O diretor musical então conta: “-All I Could was cry,
vigésimo quinto take...” e a banda ataca um blues suave, quase um soul.
O resto é história, mas não um conto de fadas...
Comentários
Quem assistiu ao filme "Cadillac Records", vai lembrar desta cena; é certo que não existe comparação para a voz que "interpretou" a MARAVILHOSA Etta e a original, mas vale para imaginar que realmente a vida desta "diva" não foi um conto de fadas.
Bj.
Musica cantada com alma, é de arrepiar!
abs
Impossível não lembrar do filme, mesmo.
Etta James, baita cantora. E nenhuma homenagem a ela no Grammy hein! Que patifaria.
Abraço!