O lado irônico de um general gaiato

Não se trata de herói ou bandido.
Cada qual que tire suas conclusões.
Nem se trata de apologia ao que quer que seja.
Não é e nem quero que seja a função deste espaço.
Portanto, azedo, se não gostar do tema, sinto muito.
O texto é sobre ironia e um o senso de humor - esquisito, ok! - do personagem em questão, um tipo humano com defeitos e virtudes aparentes.
Se não gostar, não ria.
Eu ri.

Conta a lenda que: o general e futuro presidente João Batista Figueiredo pescava às margens do lago Paranoá com o também general e  -a época – então presidente Ernesto Geisel quando este lhe disse:
-João, você tem que acabar com este negócio de tortura... Tem que fazer igual fiz em São Paulo...
Figueiredo então sentiu uma leve puxada na linha de pesca e ao tirar da água viu que era apenas um lambari e dos menores.
Tirou o anzol da boca do peixinho e com a mão livre estapeou o bicho dizendo:
-Você vai me contar onde estão os peixes grandes... Você vai contar! – e jogou o peixe de volta na água.
Então se virou para Geisel, sorriu e disse:
-Pode deixar comigo!

Quando assinou a lei da Anistia em 27 de junho de 1979, olhou para os jornalistas e fuzilou: “-Eu não disse que fazia? Eu não disse?”.
Para quem se gabava e se orgulhava de ser grosso, era bastante gaiato.

Comentários

regi nat rock disse…
é mais que ironia meu caro.é certeiro, pois após a assinatura a Varig teve seus aviões lotados nos voos de volta... :)
Vander Romanini disse…
É... esse era gaiato!!!
Marcelonso disse…
Groo,

De bobo, esse não tinha nada...


abs
Mário Salustiano disse…
essa e muitas outras pérolas do general podem nos fazer rir hoje, ele era bem gaiato ao modo dele, e o que talvez faça a situação mais hilária é que ele fazia essas coisas sem pensar