F1 2014 - Hungria: Calando bocas e ressuscitando sorrisos

Vinte e nove edições da corrida húngara é esta é apenas a terceira vez em que se corre com a pista molhada, seja na totalidade da corrida ou em alguma parte dela.
E como já dito por tudo que gente por ai: nas duas vezes anteriores em que aconteceu ganhou Jenson Button.
Sintomático?
Pode ser... Corrida na Hungria, apesar deste escriba gostar da pista, é quase sempre monótona.  Quase medíocre...
Daí quando o cenário é diferente e não necessita de velocidade, mas de cuidados, vence o cara que só sabe fazer isto.
Enfim...

Com pista molhada e pneus intermediários a largada limpa, extremamente limpa, teve até Felipe Massa passando a primeira curva sem ser ou porrar ninguém.
Ponto pra ele.
Largando dos boxes, de novo, Hamilton começou sua escalada na tabela com uma rodada.
Deu sorte.
Não ficou no muro.

Ai Rosberg aproveitou a cara para o vento e abriu. Tudo se encaminhava pra uma corrida tranquila quando uma Caterham pega água e se espatifa no muro.
Safety car na pista e muita gente que andava lá atrás para e troca pneus para os de pista seca.
Os ponteiros só vão fazer o mesmo mais tarde e a inversão é feita.
Quando o SC se preparava para sair da pista, Grosjean resolve relembrar seus tempos de manetão (que ainda não passaram, é verdade) bate também.

Quando o carro de segurança sai, o líder é Button.
Pista molhada, Button na frente... Normal.
A pista foi secando e o vagalume foi lá para trás.

Mais curiosidade?
O azar das Mercedes é randômico.
Se na classificação Hamilton ficou com o rabo em chamas, na corrida Rosberg danificou o disco traseiro.
Não, mente suja... Foi só o freio.
E Hamilton, que havia largado dos boxes vai escalando e traz à tona a discussão: Para se ultrapassar na Hungria tem que ser: A) Corajoso, B) Louco C) Burro.
Para alguns pilotos votaria na A, mas para Hamilton é C, porque só burrice é que da coragem e loucura suficiente para ir forçando nesta condição de pista.
Chegar em terceiro, depois de largar dos boxes e se segurar na pista com um pneu em pior estado foi uma vitória.
Mais ainda se contar que Rosberg, que largou na pole, chegou atrás dele.

Final apoteótico com três equipes e três motores diferentes brigando pela pole.
E se Hamilton foi o nome de uma corrida de tantos heróis (Alonso em segundo é um feito para este carro da Ferrari) o nome do ano é Daniel Ricciardo.
Único piloto a vencer não um, mas dois GP´s contra estas Mercedes de outro mundo.
E o sorriso do australiano só não é maior que o do fã de F1 que pode – enfim – ver uma grande corrida na Hungria.

Comentários

diogo felipe disse…
Mente suja foi otimo! :D
Anônimo disse…
Aquela fumaça era o disco queimando?
A melhor manobra da corrida foi Vettel conseguir escapar do muro milimetricamente. Só um tetracampeão consegue fazer aquilo em decorrência da enorme burrice de Hamilton. É por isso que a Honda ofereceu 45 milhoões de euros pelo piloto.
Ron Groo, quando é que a Williams vai deixar de ser uma equipe de segurança e voltar a ser uma equipe de competição?
Abs.
Anônimo disse…
Ass.: Rubs Cascata
Vinicius disse…
Será que só eu que estou com a nítida impressão que Hamilton rescinde com a Mercedes e volta pra McLaren em 2015?
Manu disse…
Sorrisão do quase xará vai durar até Spa hehehehe... Merecido!

Abs!
Net Esportes disse…
Minha dúvida é: Foi melhor que o GP do Bahrein? Eu acho que sim!
Marcelonso disse…
Groo,

Foi uma bela corrida e Hamilton realmente foi o nome da corrida.

Riccardão teve uma pequena ajuda da sorte no momento do primeiro "SC". No entanto, a vitória não aconteceu somente por isso, quando precisou forçar para vencer, mostrou serviço. O moleque é muito bom piloto.

abs