Balanço da temporada após fase da madrugada

Três corridas já se foram...
Três corridas na madrugada daquelas que o fã de verdade não perde.
Só o fã de verdade... Porque qualquer outro tipo de fã já deixou pra lá na metade da corrida na Austrália.
Aliás, a soporífera Austrália... Quem diria que um dia este adjetivo seria usado para descrever uma corrida de estreia de temporada e na Austrália?
A surpreendente Malásia.
Surpreendente está de bom tamanho e já não é a primeira vez que acontece daquele circuito nos pregar a peça de ter uma boa corrida.
Também já fomos surpreendidos lá por tempestades enormes, falta de luz natural, picolés e refrigerantes...  O lugar tem uma aura, tem um Q qualquer e teve – até agora – a melhor corrida.
E a China, que não é nada, não é nada... Nunca foi porcaria nenhuma mesmo.


Entre os pilotos da para destacar alguns nomes.

Verstapinho é bom, já deu para notar e leva uma nítida vantagem sobre outros pilotos com sobrenome conhecido (famoso é forçar muito): Não tem que superar nada dos feitos do pai, que convenhamos, era um maneta.

Felipe Nasr não é o Senna ao contrário que a menina (chapada?) da transmissão oficial disse. É bem mais que isto.
Tanto ele quanto seu time, a Sauber, estão indo para cima das oportunidades que aparecem como um faminto vai para cima de um prato de arroz.
A fome do Nasr é para deixar para trás a pecha de “promessa brasileira” e mostrar que é bom. Para ajudar o cara, era bom que as comparações parassem. Para sempre.
Já a fome da Sauber é por grana mesmo, já que passou a ano passado inteirinho sem marcar um mísero pontinho que fosse.

Nas equipes a boa noticia é o renascimento da Ferrari, assim como foi o da Williams no ano passado.
Se não é preocupante a situação da McLaren?
Não... É time grande, tem patrocínio, tem lastro, tem parceria, tem pilotos e não vai sumir por conta de uma ou duas temporadas ruins. Longe de ser preocupante, é hilário.
Pena que – como todo mundo sabe – é passageiro por ser transitório.

Preocupante é a estagnação da Red Bull, por não ser um “time esportivo” na acepção da palavra, se ficar muito tempo em baixa pode se mandar, ser vendida ou coisa que o valha.
Ai, o último celeiro de bons nomes (alguns, vai...) de pilotos novatos iria embora de vez.

Mais preocupante ainda é a falta de um equilíbrio e a definição da divisão de forças nesta temporada.
Existe a Mercedes, quase inatingível, a Ferrari que é a segunda força, a Williams que é a terceira e pelotão do resto.
Triste...  Mas pelo menos as corridas daqui para frente serão durante o dia.
Nada mais de perder hora de sono ou dormir com a TV ligada.

Comentários

Marcelonso disse…
Groo,

Sei não, mas nesse ano deveremos ter uma das temporadas mais chatas da história.

Ouço muita gente falar no tempo da McLaren (1988) um domínio parecido. Mas o que eles esquecem, é que tinhamos dois gênios na equipe inglesa que tornaram a disputa espetacular. O que convenhamos, nem de longe é o caso da Mercedes.

abs
Rafael Schelb disse…
Dormir com a TV ligada sim, porque umas corrida tipo Espanha, dão mais sono que em tilkódromo. E como meu melhor sono é entre as 5 e as 10 da manhã, o risco de apagar no sofá vai continuar sendo alto... rsrs
Manu disse…
Mesmo assim, gastar energia coma tv ligada com isso as próximas, meu.Deus.

Abs!