F1: Ética, nobreza e cavalheirismo

O automobilismo é mais que um esporte de competição, velocidade e coragem.
Nos primórdios a F1, sua maior expressão, até era tida como esporte de cavalheiros
Histórias existem aos montes.

Como esta recolhida do blog F1 Corradi em que Mike Hawthorn, pilotando uma Ferrari lidera o grande prêmio da França de 1958 na pista de Reims,
O inglês encosta na Masserati pilotada por Juan Manuel Fangio - que não havia se dado muito bem nas longas retas do circuito - e está a ponto de lhe colocar uma volta de vantagem.
Hawthorn surpreendentemente segue até o fim da corrida atrás de Fangio sem sequer ameaçar ultrapassá-lo.
Ao termino da prova, perguntado por que não ultrapassou o argentino respondeu reverentemente: “-Não se coloca uma volta em Fangio!”

Não tão ético, mas com o mesmo senso de cavalheirismo e nobreza, dois personagens mais recentes também têm sua história.
Ao perceber que Bernie Ecclestone, então proprietário da equipe Brabhan iria burlar a regra de peso mínimo dos carros na pesagem pós-classificação para o GP de Mônaco de 1975, um mecânico de Frank Williams entra no motorhome de sua equipe aos berros.
-Senhor Frank, senhor Frank! Ecclestone vai burlar a regra! Eu o vi colocando chumbo em seus carros após o treino!
E recebe de volta de seu chefe.
-Eu sei... Mas por favor, fale baixo e não conte isto a mais ninguém... Fui eu que emprestei o chumbo a ele...

Comentários

Marcelonso disse…
Boas histórias Groo. Infelizmente de um tempo que se foi. Hoje em dia, quem pode mais chora menos.


abs

Anônimo disse…
Ali na foto acho que é o compatriota Froilan, e não o Hawthorn. Ou não?
Ron Groo disse…
A foto é meramente ilustrativa... Deve ser o Froilan sim...