Quando o Jane´s Addicton resolveu dar um tempo, o vocalista da banda Perry Farrel (não confundir com aquele maluco que gravou Happy) voltou sua atenção para outros dois projetos: o Lollapalooza um megafestival com nomes “alternativos” e uma outra banda, o Porno For Pyros.
Formado por Martin LeNoble (baixo), Peter Distefano (guitarra), Stephen Perkins (bateria) e claro, Farrel, o grupo lançou seu debut (chique esta palavra) em 1993.
As guitarras ardidas servem como um belo acompanhamento para o show da cozinha perfeita:baixo musculoso e a bateria inquieta somada às percussões amalucadas executadas por Skatemaster Tate e Matt Hyde completando o caldeirão sonoro frenético que nos esfrega no rosto beleza, melodia e urgência.
Logo de cara, o petardo Sadness.
“I got the devil in me” vocifera Farrel logo no primeiro verso e é exatamente o capeta da criatividade que permeia o disco todo a partir daí.
Atento observador do cotidiano, Perry escreve três letras sobre os distúrbios raciais que ocorreram em Los Angeles em 1992, a primeira delas é a faixa título que também dá nome à banda e em que ele vê pela TV a fumaça e o fogo da bagunça toda nas ruas de L.A.
O disco segue com Meija em que Farrel diz que todo mundo está contando seu dinheiro enquanto a personagem faz suas correrias para conseguir algum e sair da miséria.
Cursed Female é um contundente libelo feminista (sim, na visão de um homem, durmam com esta...) onde nascer em um mundo dominado pela “men´s etic” é uma maldição.
Ele canta: Cursed to be born, beautiful, poor and female, theres´s none that suffer more.
Para logo em seguida em Cursed Male dizer que caras que realmente tem dinheiro são velhos demais para aproveitá-lo dirigindo carros velozes, indo a festas ou conseguindo que as mulheres se apaixonem por eles de verdade. Ou seja, problemas pequenos e sem nenhuma importância.
Pets, o grande single do disco é genial com sua levada tranquila em uma bateria de lata e sua letra que diz que a humanidade daria bons animais de estimação para os alienígenas.
O lado dois abre com Bad Shit, que narra uma balada em Veneza, Itália, numa biboca pra lá de suspeita e ruim.
Pack .25 é a segunda música sobre os distúrbios e aqui ele já não vê apenas pela TV a bagunça toda em Los Angeles. Saca sua pistola .45 e vai para as ruas ser parte daquela história toda: “The law, is the law” – ele grita.
A próxima é Black Girfriend, a terceira música sobre os distúrbios raciais de Los Angeles e soca os dedos no nariz dos intolerantes dizendo que desde o início da bagunça toda tudo que ele queria era ter uma namorada negra
Bloody Rag fala de violência doméstica e tem o instrumental mais hipnotizante do disco que fecha com Orgasm que já foi descrita como a melhor trilha sonora para se ter um...
O disco chegou ao terceiro lugar na parada 200 da Bilboard.
A banda ainda lançaria um segundo disco já sem Martin LeNoble no baixo. Muito mais tranquilo, Good God´s Urge trás o clima bacana da temporada que Perry Farrel morou na Indonésia.
Muito bom, mas sem a visceralidade e a urgência fotográfica do primeiro disco.
Recomendadíssimos.
Também recomendado é o episódio do Papo Motor sobre a corrida na Inglaterra.
Rafael Shelb e eu fingimos que entendemos alguma coisa em um programa divertido e cheio de confusões para sua seção da tar... Ah. Ouve ai.
Formado por Martin LeNoble (baixo), Peter Distefano (guitarra), Stephen Perkins (bateria) e claro, Farrel, o grupo lançou seu debut (chique esta palavra) em 1993.
As guitarras ardidas servem como um belo acompanhamento para o show da cozinha perfeita:baixo musculoso e a bateria inquieta somada às percussões amalucadas executadas por Skatemaster Tate e Matt Hyde completando o caldeirão sonoro frenético que nos esfrega no rosto beleza, melodia e urgência.
Logo de cara, o petardo Sadness.
“I got the devil in me” vocifera Farrel logo no primeiro verso e é exatamente o capeta da criatividade que permeia o disco todo a partir daí.
Atento observador do cotidiano, Perry escreve três letras sobre os distúrbios raciais que ocorreram em Los Angeles em 1992, a primeira delas é a faixa título que também dá nome à banda e em que ele vê pela TV a fumaça e o fogo da bagunça toda nas ruas de L.A.
O disco segue com Meija em que Farrel diz que todo mundo está contando seu dinheiro enquanto a personagem faz suas correrias para conseguir algum e sair da miséria.
Cursed Female é um contundente libelo feminista (sim, na visão de um homem, durmam com esta...) onde nascer em um mundo dominado pela “men´s etic” é uma maldição.
Ele canta: Cursed to be born, beautiful, poor and female, theres´s none that suffer more.
Para logo em seguida em Cursed Male dizer que caras que realmente tem dinheiro são velhos demais para aproveitá-lo dirigindo carros velozes, indo a festas ou conseguindo que as mulheres se apaixonem por eles de verdade. Ou seja, problemas pequenos e sem nenhuma importância.
Pets, o grande single do disco é genial com sua levada tranquila em uma bateria de lata e sua letra que diz que a humanidade daria bons animais de estimação para os alienígenas.
O lado dois abre com Bad Shit, que narra uma balada em Veneza, Itália, numa biboca pra lá de suspeita e ruim.
Pack .25 é a segunda música sobre os distúrbios e aqui ele já não vê apenas pela TV a bagunça toda em Los Angeles. Saca sua pistola .45 e vai para as ruas ser parte daquela história toda: “The law, is the law” – ele grita.
A próxima é Black Girfriend, a terceira música sobre os distúrbios raciais de Los Angeles e soca os dedos no nariz dos intolerantes dizendo que desde o início da bagunça toda tudo que ele queria era ter uma namorada negra
Bloody Rag fala de violência doméstica e tem o instrumental mais hipnotizante do disco que fecha com Orgasm que já foi descrita como a melhor trilha sonora para se ter um...
O disco chegou ao terceiro lugar na parada 200 da Bilboard.
A banda ainda lançaria um segundo disco já sem Martin LeNoble no baixo. Muito mais tranquilo, Good God´s Urge trás o clima bacana da temporada que Perry Farrel morou na Indonésia.
Muito bom, mas sem a visceralidade e a urgência fotográfica do primeiro disco.
Recomendadíssimos.
Também recomendado é o episódio do Papo Motor sobre a corrida na Inglaterra.
Rafael Shelb e eu fingimos que entendemos alguma coisa em um programa divertido e cheio de confusões para sua seção da tar... Ah. Ouve ai.
Comentários
Hamilton, não fez nenhuma cagada ? Quando ele fez não me lembro. A corridaça do Verstappen, por favor, graças ao Rosberg. Menos. Por quê, tadinho ? Que rapadura ? Rapachuva... Não é piloto de de pista molhada. Nada contra, Prost não era. Parou o aguaceiro( na pista já vinha secando) ele, Rosberg, cresceu. Ponto para o senhor Groo: pressão acaba com o Rosberg. Burrice, Schelb ? Ai... Esta foi péssima. Ali, GP da Áustria, com o Hamilton tem nome. Desespero e canalhice. Fraqueza de espírito.
47 vitórias e 3 campeonatos, é um gatinho e gosta de caixa de areia... Ai, ai...
Bom, parei por aí.
Boa sorte aos comentaristas do Papo Motor.
M.C.
Pô, trocando de assunto. Tem um canto aí em Franco da Rocha ? Depois desse terrorista em Nice( como parece Copabacana - antiga - meu Deus !), tô pensando em sair do Rio por uns tempos. Tem uns caras, lá, do oriente médio, libaneses, dizem ser, mas será que são do Líbano e mesmo sendo de lá, vendendo quibes e esfirras por aqui. Um quibe daqueles explode...
Agosto, mês de Olimpíadas e do desgosto...
OBS: deixem esta porcaria populista de ladrões esquerdóides( Lullalibabá, Sergin Lalau e Nervosinho) de lado. Fiquem em casa ou viajem para longe daqui. Vão visitar o Marcelonso em Itajaí que é mais calminho.
Conselho do iniamigo M.C.
M.C.