F1 e EUA: A aproximação

Quem acompanha a F1 já deve ter notado o esforço da nova proprietária da categoria em se aproximar dos Estados Unidos.
Ações como as conversas para um futuro GP em Nova York, a aferição da velocidade dos carros também em milhas por hora (a partir do GP da Espanha começou esta novidade) e a maior de todas as atitudes: Alonso nas 500 milhas de Indianápolis podem ser os primeiros passos e acertados passos.

Alonso chegou a Indianápolis para testar seu bólido para as 500 milhas.
Testou e gostou.
Andou bem sempre que esteve na pista e conseguiu entrar no fast nine com chances reais de ser o pole position.
Até o momento em que este texto estava sendo escrito a disputa pela pole não havia começado, porém, tanto faz a posição final de Alonso na classificação.
O fato de estar entre os nove primeiros em seu primeiro contato com a categoria, e mais, com a mítica pista oval (na verdade um retângulo) é algo a se admirar.

Mas o mais interessante é ver que todo mundo está ganhando com este crossover entre as duas categorias de fórmula.
O público já está ganhando a chance de verificar como se dá um piloto da F1 na Indy.
Um piloto de ponta, diga-se...
A vitória de Alexander Rossi em 2016 não conta. Rossi nunca foi um piloto de F1 apesar de ter corrido lá. Não passou de um figurante sem graça e convenhamos: foi uma sorte que ele não terá nunca mais na vida.

Alonso já está ganhando também.
Mesmo que não vença a prova, o que é bem provável que aconteça o espanhol mostrou que não há diferenças muito grandes quando se tem talento para a velocidade.
E quem pode duvidar do talento de Alonso?
Sua imagem está melhor que nunca, tanto dentro da F1 quando para o restante do mundo do automobilismo.

Ganha a própria F1 que vai expondo sua marca por meio de seu melhor piloto (ainda que em tempos de vacas magras por conta de seu time) à um mercado que a bem da verdade está obrando e andando para ela. E se Alonso vier a vencer então...

Ganha a Indy que anda relegada a um plano regional apesar de ter pilotos de várias partes do mundo e que nem na terra natal é a maior categoria. Perde feio para a Nascar com seus taxistas malucos e sua multidão de expectadores onde quer que corra a cada fim de semana. E são muitas corridas por ano, provavelmente a categoria com maior número de provas do automobilismo.

Ainda para os fãs das duas categorias seria maravilhoso se esta aproximação trouxesse também a chance de poder ver os carros da Indy andando no (horrível crtl C crtl V) Circuito das Américas em Austin ou os F1 rasgando a pista em Road América, Watkins Glen ou qualquer outra pista tradicional dos EUA.
Para efeito de comparação seria sensacional.

E talvez isto não esteja tão longe de acontecer assim...
Quem viver verá.
E eu espero ver.

Comentários

Al Unser Jr. disse…
Esse RA aí do mapa é aquele usado pelas motos, com a Bend depois da Carousel.

Melhor a F1 não ir para lá, irão estragar as pistas, como sempre fazem.
Anônimo disse…
Sim,na NASCAr só tem pilto ruim,Jimmie Johnson,Kevin Harvick,Kayle Busch,Kurt Busch e Dale Earnhardt Jr são péssimos pilotos.Mas de qualquer maneira,se querem transformar a Fórmula 1 numa nova NASCAR(e espero que isso aconteça)estão no caminho certo.
Anônimo disse…
Poxa, senhor Groo. Na primeira frase, já tenho a criticar. Assim não, dá.

. Esforço.. em se aproximar dos EUA ? Esqueceu-se de Austin ? Tá. Relevo. Todo o rock inglês fez( e faz) esforço em se aproximar dos EUA. Quem vende, lá, conquista o mundo. GP de Nova York, isso já é antigo. Aferição em milhas por hora, nem notei. Notarei no chatérrimo GP que se aproxima. Um erro colossal se continuarem. Pode ser mas não só por isso. Se Afonso estivesse pilotando uma Renault ou Red Bull ou Force India ou Ruimlliams, estaria nas 500 milhas ? Estaria um outro piloto da MacMac, não do porte de Alonso, lá ? Sinceramente, ganha um pouco a F1, a MacMac e Indianapolis. Ganha a cidade que receberá mais espanhóis e alonsetes. Mas ganha muitíssimo a Honda ! HONDA e Fefe Fofonso ! TVs ! Espanha, jaspions e alonsetes, em peso, assistirão a corrida. Veja, a F-Indy, se ganha, uma incógnita. Se Alonso vence e vai embora( e vai), ferra com a F-Indy. Se 'perde, tudo bem, primeira vez, no oval' e tudo continua na mesma na categoria. E a F1 receberá mais público ? Sei não. Tá, pode receber um pouquinho mais de público mas este irá diminuindo, diminuindo com o passar das disputas entre GH-3 e Vettelino. Para os americanos soa mais ou menos como Fla X Flu. Flu X Fla. Não é tão interessante assim assim. Tem que ter um bom piloto americano tipo Andretti. E ele, Alonso, faz o que outros grandes do automobilismo fizeram. Senna tentou, Piquet se arrebentou. Emmo 'veni, vidi, vici'! Até ganhou apelido novo o nosso Fittirato. O senhor desdenha as 500 milhas de Indianapolis, uma corrida, tradicionalisticamente falando, fantástica ! Para um esquerda como o senhor era para amá-la ! Todos tem chances de vencê-la. Aquele rolo todo ajuda o 'mais fraco e oprimido' sonhar, se não com a vitória, com um podium. Sonhar conquista-los. Monza, hoje, ele tem chances ? 24 horas de Le Mans, teria chances ? Alonso, nestes dois últimos templos, pouquíssimas chances teria. Mínimas.
. 5°. Bom, né ?
. Público novo, né ? Já vi vários pilotos de F1, de ponta, no oval. Leão, Andretti avô, tops. Falo dos 'rabeiras'. Dos jovens Sebastiões, o Boudairs, pô, aliás, que batida horrorosa. Doeu em mim.
. São três os grandes pilotos da F1. GH-3, Vettelino e Fofonso. Mas pole é pole, corrida é corrida. Mais ainda na Indy.
. Do 'ganha a Indy' até 'provas de automobilismo', de gente que é cabeça dura. Tem NASCAR na Europa. Acorda...
NASCAR Whelen Euro Series. Anthony Kumpen, campeão em 2016.
E desdenha até do público presente aos autódromos da NASCAR. Estoque KKKKKKars com motor com giro limitadíssimo é que é bão ou as provas de Porsches dos 'com grana' que não batem uns nos outros porque, graças a Deus, não tem lei Rouanet' para corridas nacionais. Deve ter algo parecido... Tem rolo, na Estoque, mas abafaram.
. Isso aí, senhor Groo, de comparação, estás atrasadééééérrimo. Tio Bernie pegou os americanos( com Emmo, na Indy, enrolando e tudo mais) no início dos anos 1990. Fez de tudo, o nosso mafioso favorito. Propôs dois carros F1 contra dois carros F-Indy, misto e oval. As equipes mais fortes da época. Não toparam. Só, em resposta, aquela história marqueteira que eram os mais rápidos do planeta.Tem gente que ainda acredita. Veio o GP de Detroit, comum a ambas categorias. O mundo todo esperou. Ora, a volta mais rápida da F1, que já tinha corrido, contra a da F-Indy, que iria correr. Mudaram uma curva. E assim, a F-Indy, desde então, é a princesa das categorias.
. Xi. Roger Moore, morreu. Meu 007 favorito. 89 anos.


M.C.
Anônimo disse…
OBS:

. E, 24 horas de Le Mans, Alonso, vencendo, seria dividida a vitória.
. Não me lembro bem mas o GP de Detroit surgiu no início dos anos 1990, em determinado ano daquela década, na Indy. O marketing indylico naqueles anos era esse mesmo, 'os mais rápidos do planeta' e deixavam o Poderoso Chefão Tio Bernie, os formulaúnicos e muitos torcedores( eu incluso) da rainha das categorias putos da vida ! Foi um baita erro de estratégia dos organizadores da Indy( ou acreditavam mesmo na própria mentira. Marketing é mentira, sejamos sinceros) tanto que eles não correm mais nos mesmos circuitos que os da F1. Hoje, a diferença deve ser avassaladora. Esses novos donos da F1 querem levar a rainha para Long Beach tirando a princesa do circuito de rua daí não acreditar em N.Y. São cariocas, os novaiorquinos. Metidos. Vão desdenhar a F1. Desde 1984 a F1 não corre na Californicacion. Se não mudarem o traçado e houver comparações, tchau, Indy.
. Chutarei. 5 a 6 segundos por volta. Arrasador.


M.C.
Ron Groo disse…
Quem são estes caras que este anônimo ai comentou? Tocam onde?