F1 2018: Lá vem o Bahrein

Há algum tempo, mas nem tanto assim, semana de GP do Bahrein era motivo de reclamações e chateação.
A corrida costumava ser uma procissão em um cenário alienígena que chegou a ser descrito como “lunar” pela parca vegetação vista ao redor da pista.
Disputada no horário local na parte da tarde (madrugada por aqui) tudo ficava ainda mais esquisito com o sono batendo aos olhos.
Porém, bastou a mudança de horário, mandando a largada para a noite (manhã aqui) para – de repente – as corridas ficarem mais atrativas e, por que não? – emocionantes.
Agora, com a nova mudança imposta pela Liberty Media, a corrida será transmitida por aqui ainda mais tarde, quase pela hora do almoço.
Se isto vai deixar a corrida mais emocionante é uma incógnita, mas que ao menos será mais prazeroso o horário, sem dúvida.

A Liberty propôs uma mudança para a classificação.
Uma corrida de cem quilômetros no sábado para a montagem do grid de largada do domingo.
Curiosamente, a proposta vai contra os esforços da categoria de diminuir os custos já que os equipamentos (carroe pneus) seriam usados de forma muito mais severa.
A corrida de cem quilômetros teria uma terço da duração da corrida principal e, efetivamente não ajudaria em nada.
Basta prestar atenção no primeiro terço das corridas e ver que – ultimamente – o vencedor da prova já está na ponta (salvo algum percalço) à esta altura.

A nova dona da F1 também anunciou que vai apresentar uma mascote para a categoria: Axel.
Ainda não há imagens, mas fontes vespucianas disseram se tratar de um Halo com olhos e boca...
Com este nome, se não jogar cadeiras nos jornalistas e aparelhos telefônicos nos fãs, já vai ser um bom negócio.


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