Domingo não teve lua, eu sei por que choveu, não fui olhar.
A luz que iluminou a noite veio da tela luminosa da TV que trazia imagens incríveis. Espetaculares....
Como incêndios ou lava sendo expelida de um vulcão.
E tão tristes quanto...
Todos têm consciência do risco que corre um piloto.
Eles também têm quando se sentam em seus carros.
Nós amamos isto, e eles não menos.
Fazem do risco seu meio de vida e nós nossa diversão.
Fazem aquilo que muitos de nós desejaríamos estar fazendo.
Quem de nós nunca sonhou e se imaginou contornando a Eau Rouge? A Parabólica? Vencer as 500 milhas de Indianápolis? Enfrentar um oval.
Ou menos... Apenas correr junto deles, seja na Europa, nos EUA ou na esquina.
Então, quando um se vai fazendo aquilo que a gente tanto gosta e deseja, é como se um pedaço de nós também fosse.
E pouco importa se foi um grande campeão ou um aspirante.
Óbvio que dói, mas sinceramente?
Não me choca.
Já chocou, sim... Mas agora não mais.
Não que espere uma ou mais mortes a cada fim de semana. Longe disto.
Não que não torça para que as normas e dispositivos de segurança cheguem à perfeição, só que sei também que isto é impossível.
E de nada agora adianta caçar bruxas, achar culpados.
Melhor seria aprender com os erros para que em um futuro bem próximo, não volte a acontecer.
Mas agora, muito além de qualquer coisa, o melhor seria aprender o silêncio.
A luz que iluminou a noite veio da tela luminosa da TV que trazia imagens incríveis. Espetaculares....
Como incêndios ou lava sendo expelida de um vulcão.
E tão tristes quanto...
Todos têm consciência do risco que corre um piloto.
Eles também têm quando se sentam em seus carros.
Nós amamos isto, e eles não menos.
Fazem do risco seu meio de vida e nós nossa diversão.
Fazem aquilo que muitos de nós desejaríamos estar fazendo.
Quem de nós nunca sonhou e se imaginou contornando a Eau Rouge? A Parabólica? Vencer as 500 milhas de Indianápolis? Enfrentar um oval.
Ou menos... Apenas correr junto deles, seja na Europa, nos EUA ou na esquina.
Então, quando um se vai fazendo aquilo que a gente tanto gosta e deseja, é como se um pedaço de nós também fosse.
E pouco importa se foi um grande campeão ou um aspirante.
Óbvio que dói, mas sinceramente?
Não me choca.
Já chocou, sim... Mas agora não mais.
Não que espere uma ou mais mortes a cada fim de semana. Longe disto.
Não que não torça para que as normas e dispositivos de segurança cheguem à perfeição, só que sei também que isto é impossível.
E de nada agora adianta caçar bruxas, achar culpados.
Melhor seria aprender com os erros para que em um futuro bem próximo, não volte a acontecer.
Mas agora, muito além de qualquer coisa, o melhor seria aprender o silêncio.
Comentários
Mesmo assim acho que da para evitar ao máximo, no ano que vem parece que vai mudar os carros e tal, mas são sete mortes desde 1996 na F-Indy ... é muito, alguma coisa precisa ser feita.
Honestamente acho ovais uma imbecilidade, parece autorama. O risco alí é eminente e os acidentes fatais até que são em numero reduzido nessa irracionalidade que se chamam ovais.
Mas fazer o quê? americano adoooora essa bosta e os acidentes hão de existir sempre e com um grau de severidade grave, pois o limite de proteção que se pode dar a um piloto dentro dessa casca de ovo que é um monoposto já está no seu limite. é uma questão de física e as leis da física não foram feitas por políticos para serem negociadas ou barganhadas.
Mas a irracionalidade americana de transformar um ótimo evento numa bosta porque ao invés de colocar os carros em um circuito de verdade os coloca em um oval aonde o cara só acelera, acelera e vai a 5G nas curvas , todas para o mesmo lado e aquela sensação de tédio horrível que só uma corrida em oval pode proporcionar e que não vai terminar nunca. esse rollerball automotivo faz parte da cultura(?) americana, que tal qual o Narciso não conhece nada que não seja espelho, traduzindo: só o que ocorre em solo americano é o que interessa e o resto do mundo é isso mesmo: o resto.
Só discordo do Corradi no que tange a "segurança" proporcionada por um dos algozes da F-1 de verdade que é esse pulha do Hermann Tilke, assassino de autódromos e ideólogo e projetista de verdadeiras bostas de asfalto.
Para finalizar, sinto muito a morte do Wheldon. A morte de qualquer jovem deve ser lastimada e no seu caso ainda deixou dois filhos que jamais vão lembrar dele pois são ainda bebês. Mas tenho uma relação meio fria com mortes em acidentes automobilisticos, fazem parte do risco assumido e é parte inerente da profissão que abraçaram. e o melhor é que abraçaram essa profissão não por necessidade ou falta de opção, diferentemente de nós simples mortais que muitas vezes nos expomos a riscos e não raro a morte em funções ou profissões exercidas em locais extremamente perigosas por falta de opção, é aquilo ou o desemprego na luta pela subsistência. bem diferente de pilotos, alpinistas, iatistas e outros . Não sou sádico, só me consolo que ao menos morreu fazendo aquilo que gostava, se não traz ninguém de volta fica pelo menos o alento e um certo conforto para os que ficaram, vá com deus Dan Wheldon.
Rubem Rodriguez Gonzalez
Longe de querer caçar bruxas, só reforço o que escrevi no blog a respeito.
Colocar trinta e tantos carros a 350km/h num oval do tamanho de um ovo é insano. Um pequeno erro de alguém desencadeia uma sequencia monstruosa - e foi o que aconteceu, infelizmente.
abs
"eu morreria mil vezes, se necessário fosse, mas não deixarei de filosofar..."
Um educador jamais pode guardar silêncio, ainda que por respeito. Nenhuma morte pode ser em vão.
No contexto de nossa insignificância, infinitesimal, de torcedores irrelevantes, qualquer elogio fúnebre ainda possui a eficácia de criar e consolidar valores naqueles que nos ouvem.
Brass.
B.W.( M.C. é só prá enganar....)
abs