Aos poucos a cidade vai retomando seu ritmo normal. Não sua rotina, que esta demora a se restabelecer.
A quantidade de chuva foi extremamente grande.
Para ter uma ideia, a represa Paiva Castro estava com trinta e cinco por cento de sua capacidade e em quatro horas chegou muito próximo ao limite de segurança.
Foi necessário aumentar a vazão de suas comportas para estabilizar e evitar o risco de uma tragédia ainda maior.
Além da inundação propriamente dita e que trouxe prejuízos enormes aos moradores e comerciantes da cidade, também houve o problema dos deslizamentos de encostas.
Dezenas e dezenas de casas em áreas de risco tiveram (ou tem, já que alguns moradores se recusam a sair dos imóveis) de ser evacuados.
Na cidade, até onde se sabe apenas um óbito.
Relatos dizem que a pessoa tentou, sem necessidade, atravessar a enxurrada.
De fato, ninguém vai saber.
Mas a verdade é que sim, as pessoas se arriscam de forma absolutamente desnecessária.
Na manhã do dia 11 ao fotografar os estragos feitos pela água, me deparei com um par de senhoras atravessando a inundação com água pelas cinturas, vindo de uma área seca e indo para onde ninguém sabe. Muito menos o porquê.
Fora o risco – óbvio – de afogamento por conta dos inúmeros buracos e bueiros existentes na região, há também a chance (grande) de se contrair algum tipo de doença já que as águas do rio se misturam ali com esgotos e, claro, sujeira urbana (ratos etc.).
Foi realmente muita chuva, muita água evacuada pela represa, mas a educação da população também contribuiu para o evento.
Diariamente eram vistos nas ruas todo o tipo de lixo possível.
Desde sacos em frente às lojas esperando recolhimento, até lixo pessoal (embalagens, papéis, garrafas plásticas de água, refrigerantes...) que poderiam muito bem ter sido dispensado em uma das tantas lixeiras espalhadas pela cidade.
Fica o alerta e a lição: a natureza é realmente implacável, mas prevenção e educação ajudam a minimizar muita coisa.
Feito o balanço, contado o prejuízo a vida vai seguir, as coisas voltarão mais ou menos ao normal em breve, porém até lá, os olhos vão se erguer desconfiados e assustados a cada nuvem de chuva que se formar no céu.
A quantidade de chuva foi extremamente grande.
Para ter uma ideia, a represa Paiva Castro estava com trinta e cinco por cento de sua capacidade e em quatro horas chegou muito próximo ao limite de segurança.
Foi necessário aumentar a vazão de suas comportas para estabilizar e evitar o risco de uma tragédia ainda maior.
Além da inundação propriamente dita e que trouxe prejuízos enormes aos moradores e comerciantes da cidade, também houve o problema dos deslizamentos de encostas.
Dezenas e dezenas de casas em áreas de risco tiveram (ou tem, já que alguns moradores se recusam a sair dos imóveis) de ser evacuados.
Na cidade, até onde se sabe apenas um óbito.
Relatos dizem que a pessoa tentou, sem necessidade, atravessar a enxurrada.
De fato, ninguém vai saber.
Mas a verdade é que sim, as pessoas se arriscam de forma absolutamente desnecessária.
Na manhã do dia 11 ao fotografar os estragos feitos pela água, me deparei com um par de senhoras atravessando a inundação com água pelas cinturas, vindo de uma área seca e indo para onde ninguém sabe. Muito menos o porquê.
De onde elas estavam vindo. |
Elas |
O que havia à frente delas |
Foi realmente muita chuva, muita água evacuada pela represa, mas a educação da população também contribuiu para o evento.
Diariamente eram vistos nas ruas todo o tipo de lixo possível.
Desde sacos em frente às lojas esperando recolhimento, até lixo pessoal (embalagens, papéis, garrafas plásticas de água, refrigerantes...) que poderiam muito bem ter sido dispensado em uma das tantas lixeiras espalhadas pela cidade.
Fica o alerta e a lição: a natureza é realmente implacável, mas prevenção e educação ajudam a minimizar muita coisa.
Feito o balanço, contado o prejuízo a vida vai seguir, as coisas voltarão mais ou menos ao normal em breve, porém até lá, os olhos vão se erguer desconfiados e assustados a cada nuvem de chuva que se formar no céu.
Comentários
Como vc ainda não entendo porque as pessoas arriscam sair. O risco é muito grande, e essas senhoras não deviam ter feito isso se não fosse realmente necessário.
Abs!
Enfrentei três enchentes aqui em Itajaí, e sei muito bem do que está falando. Ainda que as pessoas se conscientizem quanto a preservação e ao descarte adequado de lixo, quando a natureza entra em fúria, não há como conter. Tudo acontece tão rapidamente, que damos conta da nossa insignificância perante ela;
Fico feliz que tudo está bem com você e sua familia.
abs
A pior enchente que conheci ocorreu no rio Corumbá. Eu possuía um fordinho preto.
Abs.
R.
Aqui, Rio de Janeiro, o céu desabou no sábado, dia 12. Não foi a primeira vez depois do fim da última era glacial e não será a última tempestade tropical até a próxima era glacial. Então, com isso, quero dizer, INCOMPETÊNCIA PURA DAS OTORIDADES prostituídas ! Seja federal, seja estadual, seja municipal, todos fazem parte do mesmo lixo ! Minha rua poderia fazer parte das Olimpíadas do Cocô. Virou uma corredeira e caiaques poderiam descer tranquilamente ! Entra ano sai ano, a mesma coisa ! Nós não temos avalanches de neve. Não temos nevascas. Não temos tsunamis. Não temos terremotos ! Não temos, nas cidades, aqueles incêndios como em Los Angeles. Temos chuvas torrenciais ! Ora, rios extravasores ! Exemplo da própria Los Angeles !
http://www.winecommonsewer.com/photos/uncategorized/2007/04/22/la_river.jpeg
Óbvio, do jeitinho brasileiro, se possível, a construção só custando o dobro do preço porque, além de ter água até a testa, o povão anda duro com a roubalheira, desemprego e a recessão. Maneirem aí, ladrões desgovernantes ! E não ponham a culpa na natureza porque o número de otários anda diminuindo assustadoramente para o desespero de ocês. Domingo passado foi a prova disso.
M.C.