Quem me acompanha nas redes sociais (só facebook e twiter que eu sou preguiçoso pra aprender a usar outras, e claro, como nem o Google está no Google + porque eu estaria?) já deve ter se deparado com um ou outro post em que fico indignado com os novos shows de calouros da TV mundial.
Mundial sim... Até porque os daqui são cópias vagabundas e rareadas dos de fora.
Nestes programas os cantores todos se assemelham entre si e com as coisas que os supostamente influenciam.
Logo, ao se fechar os olhos é possível visualizar o cantor original das canções que eles escolhem sem fazer muito esforço.
Quando muito, tentam enfiar uma pegada R&B onde não tem e por vezes nem cabe.
Colocando técnica e gritos onde deveria haver apenas delicadeza e emoção.
Pior, quando pegam números consagrados e desandam a fazer malabarismos ou afetam algum tipo de modernidade irritante.
E ainda somos obrigados a ler “expezialistas” dizer que aquilo foi incrível.
Dói no saco.
Traduzindo em mudos: cover só se for homenagem pontual ou como fez Johnny Cash quando supervisionado por Rick Rubin (o bruxo da produção de rap e hard rock nos anos 90) emendou uma sequencia de discos com suas visões pessoais de canções alheias.
Não dá para chamar de cover os trabalhos feitos na série American Recordings/1994; II Unchained/1996; III Solitaire Man/2000; IV The Man Comes Around/2002; V A Hundred Higways/2006; IV Ain´t no Grave/2010.
É bem verdade que nem tudo são versões, mas as que são soam poderosas. Mesmo mantendo um resquício da original, Cash imprime sua assinatura nas músicas de forma indelével.
Johnny Cash canta o que enxerga nas canções, como se as visse por dentro e trouxesse à tona uma beleza escondida (diferente da beleza que as canções já têm, sem desmerecer nenhuma original). Canta como se fossem suas canções, feitas para ele e para sua voz já maltratada pelo tempo e pela vida.
Se não se emocionar com esta série, acredite: nada mais é capaz de tocar seu coração.
Mundial sim... Até porque os daqui são cópias vagabundas e rareadas dos de fora.
Nestes programas os cantores todos se assemelham entre si e com as coisas que os supostamente influenciam.
Logo, ao se fechar os olhos é possível visualizar o cantor original das canções que eles escolhem sem fazer muito esforço.
Quando muito, tentam enfiar uma pegada R&B onde não tem e por vezes nem cabe.
Colocando técnica e gritos onde deveria haver apenas delicadeza e emoção.
Pior, quando pegam números consagrados e desandam a fazer malabarismos ou afetam algum tipo de modernidade irritante.
E ainda somos obrigados a ler “expezialistas” dizer que aquilo foi incrível.
Dói no saco.
Traduzindo em mudos: cover só se for homenagem pontual ou como fez Johnny Cash quando supervisionado por Rick Rubin (o bruxo da produção de rap e hard rock nos anos 90) emendou uma sequencia de discos com suas visões pessoais de canções alheias.
Não dá para chamar de cover os trabalhos feitos na série American Recordings/1994; II Unchained/1996; III Solitaire Man/2000; IV The Man Comes Around/2002; V A Hundred Higways/2006; IV Ain´t no Grave/2010.
É bem verdade que nem tudo são versões, mas as que são soam poderosas. Mesmo mantendo um resquício da original, Cash imprime sua assinatura nas músicas de forma indelével.
Johnny Cash canta o que enxerga nas canções, como se as visse por dentro e trouxesse à tona uma beleza escondida (diferente da beleza que as canções já têm, sem desmerecer nenhuma original). Canta como se fossem suas canções, feitas para ele e para sua voz já maltratada pelo tempo e pela vida.
Se não se emocionar com esta série, acredite: nada mais é capaz de tocar seu coração.
Comentários
. Versões. Pô. Johnny Cash fez. Elton John, fez, dos Beatles, e venceu. LSD. Perdeu para o Billy Paul, Your Song. Os Carpenters pegaram Mister Postman e muita gente acha que é deles. E não é. É das The Marvelettes. Mas os Beatles pegaram Dizzy Miss Lizzy que é dos... de Larry Williams in 1958 - Deixei o 'in'- e arrebentaram. John Lennon pegou 'Stand By Me' e, e, e, agora é dele. Com direito a piscadinha de olho sensacional, no início. E o Negro Gato, do Bob Calos e Erramos Calos, dá de mil a zero no original dos The Coasters e, caramba, já versão, dos The Beatles. 'Solange', do Léo Jaime, é demais ! So Lonely, do The Police. Que era censora. A Solange. De meia tigela.
KKKK !
https://www.youtube.com/watch?v=kuZ89r_ZALw
Agora, nos últimos anos, estão surgindo versões que são um pé no saco. Versões tipo cantores Globobo. Tipo 'Alpiste', ' Salclic'... 'Palpite'! Chatééééééééérrimas ! E os 'shows de calouros' de hoje, horrorosos.
. Passarinho sorridente, estilo angry birds, me disse que as Mercedocas devoraram as Ferradas no primeiro treino, verdade ?
M.C.
. Tá assistindo a corrida ? Pô, Indy ! No circuitão de Indianapolis !
Onde Schummy e Barrilbello correram ! Show de circuito, sinceramente, show de circuito !
Está ganhando o Homem Aranha. Lap 46/85
M.C.