F1 2017: EUA, a primeira da Liberty em casa

A F1 chega mais uma vez aos EUA.
Uma pena que para correr em um autódromo copy and paste, sem alma.
Muitos dirão que é implicância, mas pegar curvas e trechos de pistas bacanas e juntar é uma ideia tão estúpida quando desenhar um traçado no estacionamento de um shopping center.
Porém, salvo engano, é a primeira vez que a categoria – tipicamente europeia – vai correr nos Estados Unidos (no Texas!) com a nova gerência que é... Norte Americana.
Ou seja, é a primeira corrida da Liberty em casa.

A mão dos caras já pode ser sentida de alguma forma.
No começo do ano as punições por besteira eram mais raras e – aparentemente – melhor pensadas.
Havia – e ainda há – um clima mais descontraído nas transmissões com diversas piadas visuais, menos segmentos com “pilotos da casa” em detrimento à possíveis disputas que estejam ocorrendo em pista, uma valorização do torcedor com a abertura de algumas redes sociais como canal direto de comunicação e a busca por algumas histórias mais humanas, como aquela do torcedor mirim do Kimi Raikkonen.
Ainda é um tanto insipido.
O molequinho foi conhecer o finlandês e o torcedor/expectador pode votar no “importante” drive of the day.
Não é nada, mas é muito mais do que havia. E isto já é um bom começo.

O que mais pode fazer a Liberty?
Pode deixar a F1 com um aspecto mais americanizado?
Creia, isto pode ser bom.
A maioria dos esportes americanos tem regras que podem privilegiar a disputa em sua parte final, seja dos jogos ou dos campeonatos.
Um bom exemplo é NFL que tem sempre jogos com finais emocionantes em seu campeonato por conta de detalhes como o “two minute warning” que para o jogo quando faltam dois minutos para acabar e permite aos técnicos ajustar e planejar jogadas que possibilitem buscar resultados que de outra forma seriam impossíveis.
Também há o teto salarial, para que os times tenham um limite para se reforçar e não acumulem em poucas equipes jogadores muito superiores que desequilibrem a disputa, regras (apesar de complexas) bem definidas e explicadas de forma fácil para que tanto público quanto jogadores as entendam.
Opções podem ser estudadas no caso da F1 e não faltam formas...
Provas chave com pontuação diferenciada, tetos orçamentários e simplificação de regulamentos que possibilitem que a figura do “underdog” seja mais frequente e assim espalhar um pouco mais o leque de vitórias entre os participantes.
No fundo, todo mundo adora a figura do cara que tinha tudo para perder, mas surpreendentemente ganha.
Uma flexibilização e simplificação do regulamento técnico que possibilitasse o barateamento da construção e manutenção dos carros, o que – em tese – resolveria o problema das punições por troca de peças dos carros.
Porque convenhamos, não poder dar tudo o que tem nas algumas disputas para “poupar” equipamento e não sofrer punições de perda de posições de largada em corridas futuras é bizarro. Um tremendo anticlímax que no momento está ferrando o fim de um campeonato que poderia estar cabeça a cabeça até a última curva. E tudo por uma suposta economia.

Há também uma parte ruim desta americanização.
Um empastelamento como a Nascar e seu teatro com carros onde tudo (pode até não ser) mas parece artificial, desde seus heróis e vilões (novamente aparentemente) roteirizados ou o excesso de coisas extra pista/campo pode tirar o foco da coisa.
Mas é preferível se manter com viés otimista em relação a isto.

E claro, torcer para que o povo da Liberty, que certamente vai querer promover mais corridas “em casa” tenha bom senso na hora de escolher os palcos e evitem bizarrices como as pistas em aeroportos, traçado misto de Indianápolis, shopping centers e pistas de rua que, na maioria das vezes, é insossa e chata.
Pista boa por lá é o que não falta.
Só ter boa vontade e ouvir um pouquinho mais o público do que só escolher quem foi melhor na corrida.

Comentários

Anônimo disse…
Boa Tarde !
Depois vou ao 'Brasil Paralelo' ter umas aulas mas antes, ao senhor Groo !
. EUA, senhor Groo, 'copy and paste'? O mundo 'copia e cola' dos americanos mais de séculos. Revolução Meiji, pros japas...
Não direi, tudo ! mas 90% é copia e cola dos ianques...
. Pura implicância.
. Tipicamente europeia ? Só 'F1' ? Futebol, também. Rugby, também ! Tênis, também. Basquete... Volei... Só trocaria 'européia' por 'britânica'. Tipicamente britânica. O Tênis, dizem, francês.
. Pelo menos não escreveu 'Estadunidense'. Gerência norte americana é a melhor do planeta, senhor Groo. Os japas copiaram, colaram e, às vezes, fazem melhor. Toma lá, dá cá. Universidade de Chicago, cê sai fera! Vários prêmios Nobel, o atual, aliás, em Economia. Muitos europeus e orientais vão estudar em escolas de administração e economia americanas.
Até comunistas de Marx ! HA !
Sei que sua predileção seria por gerência cubana mas... mas... não dá.
. Ué, televisão é isso aí, 'companheiro'. Ou seria melhor, 'camarada'? Seu Sílvio, o Santos, mandou essa, ontem: “Porcaria por porcaria, fiquem aqui no SBT”. Mundinho televisionado é isso aí. Uma tremenda porcaria ! Como bem disse, senhor Groo, e monótona. Veja que está na 'Matrix' e nã quer largar dela, não ? O que havia era bom demais e fez a F1. Anos 1950, 1960, 1970 com a coragem e mortes ! Tecnologia avançando junto. 1980... Tecnologia, menos mortes e muita competição. meados dos anos 1990 prá cá... a TV dominou !
. Pior, não vão deixar com um aspecto mais 'americanizado' pelo simples fato da essência da F1 ser diferente, há décadas, das da Indy e da NASCAR. Foca em tecnologia ! E como se 'americanizar' fosse algo ruim. Pior seria deixar 'cubanizado', 'achinesado', 'avenezuelado' ou 'aportuguesado' e, o péssimo, hoje, 'abrasileirado'. Um monstro socialista que acha praticar capitalismo.
Seria ótimo um Brasil mais 'americanizado', não acha ?
Prá quem é apaixonado por rock e blues, diria: 'YES'!
Sinceramente, nem jaspionizado gostaria o Brasil, com toda competência japonesa.
. Boa tentativa de assustar, senhor Groo, mas americanos não são tolos. Isso aí, da NFL, NUNCA irá fazer parte da F1 porque não fizeram na NASCAR muito menos na Indy. Digo que, a F1, seguiu, nestes ultimos anos uma cartilha esquerdista !
Sim ! Compare com o Futebol com sua cartilha conservadora. Quem ganhou mais público nos últimos 20 anos ? O velhinhos da FIFA, nunca ouviu falar deles ?, não deixam ! A F1 mudou, mudou e mudou seguindo cartilha fabiana de quanto mais regras, melhor, para cima do povo. E quanto mais regras, ou leis, para os poderosos, mais graaaaaaaana para eles. Criar dificuldades para vender facilidades, nada melhor que regras. Ou leis. No esporte isto é fatal. Que mal lhe pergunte: Como anda Tio Bernie ?
Então, meu caro iniamigo, pode ficar tranquilo que americano não dá tiro no pé. Acredito justamente no contrário, Manu... quer dizer, Senhor Groo.
Menos regras. Nas pistas. Mas tudo é política e onde tem política tem grana, né, Carlos Arthur Nuzman ? Né, Joseph Blatter ? Imaginem com montadoras ! A Ferrari vai chiar ! E vencerá novamente. Mas com os americanos o buraco é mais embaixo. Entendeu ? Cadeia vapt vupt se fizer a coisa errada. Mentes esquerdistas inocentes têm problema para entender isto. O tal 'mundo melhor' atrapalha a visão à beça !
Continuarei...

Anônimo disse…
Continuando...
. Onde estava ? Ah ! Já fizeram a tal 'parte boa da americanização' ?
Ué ? 'Há também uma parte ruim desta americanização'. Bom, não vi nada disso acontecer, só no marketingue e sem os fiscais pentelhos de outrora, mas vamos continuar.
. Para quem não assistiu uma única corrida de NASCAR e destilar ódio toda vez que se refere a categoria, é coisa de amador. Faça o seguinte, senhor Groo, assista ao evento, todo. Não só a corrida( que, pelo que leio, desde muito, levo a crer que nunca assistiu ). Sim. Veja as arquibancadas. Pegue o público presente.
Quantas bundas sentadas ! Dê uma olhada nas pessoas. Famílias ? Hum...
São caipiras ? São. Como no interior paulista. Rednecks, sua maioria. O mesmo público do country music. IIIIIhrrá ! Um pouco do rock e do blues...
Bom, olha só como não entende patavinas do que escreve. Quantas montadoras na NASCAR ? Tá pensando que é carro bolha Estoque KKKKKKKars com motor limitado ? Aliás, limitado todos são, em qualquer categoria automobilística, mas na Estoque é limitadíssimo ! E têm porrada na NASCAR ! Isso quer dizer que ela é muito competitiva deixando seus pilotos com os nervos a flor da pele ! Vimos algo com SEBozinho e GH-3, em Bakú, muito timidamente. Um fez cara feia pro outro. Ficaram de mauzes...
Bom. Da Red Bull, procê.
https://www.redbull.com/br-pt/um-guia-da-nascar-para-iniciantes
Prá não ficar escrevendo 'empoderamento'..., não, 'empastelamento', 'tudo parece artificial'. Teatro, eu deixo fora, é. Como qualquer categoria automobilística atualmente é e F1 é o mais famoso teatro e mais bem encenado A Estoque KKKKKKars é coisa para canastrões, meu Deus ! O Zacarias vai se juntar ao Barrobello ? Ah, e vê se escreve NASCAR ! E não Nascar... não sou de ficar corrigindo os outros pois erro muito mas dá no saco alguém que escreve sobre automobilismo não saber o significado. Alfa Romeo eu deixo passar mas é ALFA-Romeo.
. Mais corridas em casa ? Nos EUA ? Não adianta terrorismo, 'companheiro' Groo. 2018, só Austin. Mas vejo França ! Vejo Alemanha !

Ué ? França e Alemanha são estados americanos agora ?

HA !

OBS. seja mais educadinho e tio M.C. ficará mais calminho.


M.C.

Anônimo disse…
Agora, o desprezo....

. Já que não quer ao menos mandar 'uma suja', veja o que este blogueiro escreveu, senhor Groo:

. F1 Fanático
' Max Verstappen diz que graças à Fórmula 1 não precisa estudar e deixa milhares de adolescentes com inveja no mundo '.

Primeiro. Mostra o perigo que Med Verstappen é. Deveria estudar, pelo menos automobilismo. Por conta própria. Ou mecânica. Dos corpos. Humanos.
Para bater menos nos outros...
Segundo. Bom, os adolescentes que tiram zero e são repetentes, né ? No mínimo, os preguiçosos daqueles que se arrastam pelo ano.
Inveja... Vamos analisá-la ! Verstappadinho é piloto de F1. Vai rolar grana rápido já que é investimento protegido como outros jovens em outros esportes com Neimala, o Neymarketing. Mas muitos foram jovens e hoje são velhos e estes velhos que foram jovens fizeram coisas fantásticas e ficaram ricos também. Óbvio que é difícil ficar com inveja de um Faraó, né ? Ou mesmo de um Sam Walton. Era um pão duro de só andar em classe econômica ! Pior que Tio Patinhas. Rápida história. Wal Mart, Sampa, 11 da manhã. Um velhinho anda pela loja por todos os cantos e uma atendente do hipermercado desconfia do velhinho já que mais de 3 horas depois ainda perambula pela loja e não compra nada. Corre pro gerentão e fala da figura. Desconfiado, gerentão procura rápidamente os vídeos das câmeras do estabelecimento. Procura o tal velhinho. Gerentão fica branco que nem alma penada ! Pede água com açúcar. Era o Sam Walton. Veio de econômica da Delta e de lá, de Guarulhos, direto pro hipermercado. Outros sucessos perigosos. Veja, Johnny Deep, o pirata. Está quebradão ! Não sabe administrar sua fortuna.
Outro exemplo ? Senna. Quem não gostaria de ser um Senna ? Estar na pele dele ? Hein ?
Ué, se possível fosse perguntar ao Senna hoje se ele gostaria de ser Senna...
O problema maior não é este. O problema é que o senhor F1 fanático não ajuda num ponto importantíssimo. Quantos Verstappadinhos para milhares e milhares de jovens pilotos no planeta ? Quantos morreram ou morrerão ? Lembrando um da escolinha do professor Maquilonso, o Fernando. Se perder tempo pensando em ser piloto de F1 e cair na Estoque KKKKKars ? E se não for fio do Gagá ? E, se você escolher a profissão certa, quem sabe, virando um profissional competente 'fatalmente' o prestígio surgirá e sendo o homem certo, no momento certo e no lugar certo se transforme num cara rico ! Poderá ser dono de equipe ! Eu, se rico fosse, gostaria de fazer a CarWash F1 com patrocínio da Odebrecha e da IAR. 'IAR 2' é o mesmo que Stanley Kubrick usou para chamar de HAL 9000, o primeiro computador-robô assassino psicopata do cinema ficção científica. Devem ter quebrado a mufa para dizer que HAL é Heuristically programmed ALgorithmic computer e não H->I A->B e L->M .
IAR '2'? '2', de dois irmãos.
Gosto de Johann Strauss II por causa do filme. Desde garotinho.
Resumo: o senhor F1 Fanático presta um desserviço aos jovens do tamanho da burrice dele e na internet.
Ou seria planejado ? Desconfio...


tio M.C.