F1 futebol clube

Comparações entre esportes, embora por vezes sejam um porre, são algo comum.
A imprensa – nem sempre criativa – gosta de fazer, talvez por falta de pauta melhor e diz que é para que o leitor não inteirado na F1 tenha algum tipo de referência ao ler sua matéria.
Como se alguém que não gosta de F1 comprasse publicações sobre, ou, nestes tempos modernos acessasse sites e páginas dedicadas...
Aqui a opção é por falta de algo melhor mesmo.
Kimi Raikkonen e Fernando Alonso são os dois campeões mundiais mais antigos em atividade na F1.
O último título do espanhol foi em 2006, enquanto Kimi ganhou em 2007.
Em um paralelo com aquele esporte em que vinte e dois homens correm atrás de uma bola por noventa minutos, os dois poderiam ser facilmente comparados a dois gigantes. Brasileiros, mas gigantes.

Fernando Alonso seria o Corinthians, o que explica porque tanta gente não vai com sua cara e outros tantos diga que é implicância de anti...
Os doze anos em que não levantou um título podem ser comparados aos vinte e três que o time da Marginal sem número amargou fila.
Curiosamente, os dois neste tempo todo tiveram crescimento (expressivo?) de sua torcida.

Kimi, por sua vez é o Botafogo/RJ.
Entre 1968 e 1989 o simpático e supersticioso time de General Severiano.
Não que Kimi seja supersticioso (ou simpático...), mas para efeito de comparação, é o que tem para hoje.

Outro dado interessante é que Fernando Alonso é o campeão mundial que ficou mais tempo em atividade após ganhar seu último título.
Nico Rosberg, por exemplo, não ficou na categoria mais que alguns meses pós após se sagrar campeão.

Obviamente, os dois podem voltar a ganhar títulos... Os dois estão em grandes equipes, tem talento suficiente para isto, mas tem o relógio como inimigo.
Quanto tempo mais tem cada um na categoria?
Alonso, por exemplo, já está procurando e testando alternativas à aposentadoria (da F1) que parece cada vez mais iminente.

Para finalizar, nenhum outro piloto tem mais a ver com futebol que o canadense Gilles Villeneuve.
Mal comparando, o cara seria o Palmeiras da F1.
Não tem mundial.

Comentários

Rubs disse…
Interessante. Presumo que o Santos seria a Williams da era Mansell-Piquet; ou seria da Ferrari do tempo de Schumacher-Brawn-Todt?
Anônimo disse…
Boa tarde !

. Rubs ! Quantum tempum o senhorium num aparecium por aquium !
. Esse negócio de piloto jogando futebol, lembro bem, começou com Schummy. Não me lembro de Piquet, Senna, Leão ou Prost batendo uma bolinha... Marquetingue que deu resultado já que sei distinguir bem os zémanés penabolistas nas áreas de cocômentários que perambulo. Cadê o Mococa ?
E até bloguistas...
Que continue assim, pilotos jogando futebol, porque ver NemMar ou CriCri Ronaaaaaldo ou ratinho Messi no volante de um F1 seria algo bastante temeroso.
- Vou pelo jeito que eles são se fossem pindoramenses como nós.
. Fefê Fofonso ? Vascaíno. Tá sem um bom título há...
. Kimi Vodka ? Bostafoguense, com certeza. Folgado e beberrão.
. RosquinhAberg ? Framenguista. Todo filhinho de paipai é.
. Villanova pai ? Palmeiras ? Ué, tem, sim, mundial. O time. 1951, se não me engano. Fluzãzinho tem o seu em 1952. O gozado é que ganharam com a presença de europeus entre eles Jules Rimet, presidente da FIFA ! Cocorintians é bi sendo que um dos títulos nos mesmos moldes de 1951 e 1952.
Diria: ' Palmeiras não é toyotense '. Nem o Fluzãozinho.
Bom, Villanova pai me parece a Ponte Preta dos anos 1970 e 1980 quando estava com a macaca... Faziam de tudo e, no caso do timeco interiorano, cadê o brasileiro ? Aliás, até o paulista. 7 vezes vice campeão paulista!
Pô, bem, barricheliano zacarista.
. GH-4 ! Real Madrid !



M.C.