45 anos do lado escuro da lua

Esta semana o disco Dark Side of The Moon (1973), do Pink Floyd completa quarenta e cinco anos.
O disco tem os números mais expressivos possíveis.
Ficou 741 semanas nas paradas norte-americanas entre seu lançamento e o ano de 1988.
Vendeu mais de 45 milhões de copias, o que – em uma conta rasa e simplista – dá um milhão de cópias por ano.

Em 2017, veja só, foi um dos discos em vinil mais vendidos. Isto em tempos de streaming (pós CD).
Não bastasse, sua icônica capa é das imagens mais conhecidas em todo o mundo.
A pessoa pode não suportar uma só nota da música feita pelo grupo, mas ao ver a capa com a imagem do prisma sem nenhuma menção à banda, e ela sabe que se trata de Pink Floyd.
O disco também é o último da banda em que Roger Waters não é o cuzão dominador que passou a ser já nos dois discos posteriores, mas é perdoado por se tratar de dois clássicos absolutos (Wish you were here/ 1975 e Animals/1977).
Mas a partir de The Wall, se tornou, além de cuzão dominador, um puta dum chato do caralho! E repetitivo.
A banda, que se livraria do baixista após o fraquíssimo The Final Cut. (1983) só voltaria a fazer um disco bom na integra com o lindo The Division Bell de 1994.

Mas o foco é o Dark Side.
Desde a abertura com “Speak To Me” até o fechamento com as batidas do coração que encerram “Eclipse”, não há sobras.
Tudo está perfeitamente encaixado e contextualizado.
Sobre o disco também há as “lendas”.
Dizem que sincroniza com perfeitamente com o filme “O Mágico de Oz”, mas uma das mais estranhas e insólitas, por ser pouco provável.
Nick Mason, o baterista, precisou recorrer a um banco para um empréstimo (ou financiamento) e o gerente perguntou o que ele poderia oferecer como garantia do pagamento.
Nick teria respondido que havia gravado um disco que estava nos primeiros lugares das paradas e vendagens no Reino Unido.
O gerente achou a oferta muito “inconsistente” e recusou acordo com o músico.
Pouco tempo depois, por conta deste mesmo disco, Nick nunca mais precisaria procurar empréstimo (ou financiamento) em banco algum... E o gerente teria perdido a chance de entrar para a história.

Outra história, que não é lenda, foi um bando de imbecis graduados terem confundido ou não, já que burrice não é confusão, a capa com um dos símbolos do Gay Pride, ou do movimento sopa de letrinhas que identifica a luta contra a homofobia.
Mas no disco tem até uma música que fala deste povo: “Brain Damage”

Comentários

Anônimo disse…
Boa tarde !

. Que não é escuro. Claro, claro, sei, licença poética, tá, entendi, tudo bem. Valeu. Só de brincadeira.
Pelo menos sei que acreditam que o homem foi à Lua.
. Pô tudo isso ? 45 anos ? Essa capa é fantástica ! Tenho aqui, o discão.
Long play ! O meu ano foi 1976. Moleque chato mesmo ! A rapaziada, só no voo psicodélico e progressivo, meu... e sem 'aditivos' ! Mistureba danada. Emerson, Lake and Palmer, Genesis, Yes e o Pink Floyd ! Ah, The Who, devido ao Tommy( Roger Daltrey) e a gostosa da Ann-Margret(????? Bom, sexo solitário era regra naqueles anos mas existiam uns moleques 'honestos' dizendo que já tinham... 'Meínha !', gritava, atacando. E correndo). Beatles por fora, um pouco esquecidos sempre. Hoje, na frente, léguas destes caras todos e a importância do 5° Beatle cada vez mais clara.
. Mais 45 anos, meu bisneto, vendendo no 'Trato Feito', tá rico !
Vamos ler o que o senhor tem a dizer.
. Polla, um cara que não suportar uma nota do Pink, é Floyd da cabeça. O que é difícil, depois de crescidinho, acreditar em algumas letras... Um moleque de hoje tem que aprender inglês ouvindo esta canção. TIME ! Entendê-la é importantíssimo para vida. E não acreditar na polititíca do grupo, mais ainda.
. The Wall, um babaquice sem tamanho. Pior que é dali que vemos alguns países ocidentais decretarem a 'morte' do ensino. Brasil, de pau no freire, adorou The Wall. Muitas cabeças alienadas, lavadas e enxaguadas por We don't need no education... We don't need no thought control... Aí, rapaziada, cês entraram pelo cano ! Doutrinados foram ! Controladinhos, controladinhos...
. É, sei lá, bota Mágico de Oz e o disco e vamos ver que salada dá. Antes, uma cachacinha. Tô agora fã de cachaça ! Cachaceiro !
. '10 % de todos os lucros com o disco para todo o sempre, topas ?',' Fácil falar agora mas na Inglaterra decadente dos anos 1970...', diria o gerente para mim. Digamos, se ele tivesse entrado na do Mason, poderia ser, hoje, presidente do banco. Que banco era esse ? Banco do Brasil ? Caixa ? BNDES( banco que rouba dos pobres para dar aos ricos)? Nestes, só amigos do Cachaça51 fazem bons negócios. Lulu Hulk, no BêEnê, comprou até jatinho de 17 milhões porque a figura angelical da esposa estava cansada de ir de táxi.
. HA ! Essa eu não sabia ! Poxa ! Todo mundo sabe se colocarmos um prisma contra o sol o que acontece ! Os ismos do socialismo não têm limites !
E o simbolo gay só surgiu em 1978, ui. E é o arco-íris ! Prisma... Os graduados são os piores desinformantes. Lesão cerebral ? Bom, dizem estar no dna. Na natureza é comum animais gays. Tive um amigo, na juventude, coitado, um pegador de responsa, que tinha um cocker spaniel, macho, que adorava outros cachorros. Sim, cachorros. De montar e tudo. Era uma vergonheira danada... Ah ! Os imbecis graduados ! Isso é certo ! Quem é socialista depois de certa idade tem brain damage com certeza. Socialista caviar então... Cê acha que o Roger Water e o David Gilmour não são lesados ?


M.C.
.
Anônimo disse…
'Beatles por fora, um pouco esquecidos sempre'. Tirar o 'sempre' ou.......... 'Beatles, por fora, um pouco esquecidos MAS sempre no coração'.
Obrigado.
Bom, voltei, então pergunta-lo-ei( vampirão do Jaburu): e a MacMac-Renô ? Ha !


M.C.
Manu disse…
Grande texto, excelente lembrança! É um disco bem interessante, não é a toa o sucesso que teve e tem.
Abs!