Nova geração?

Se prestarmos atenção, vamos perceber que o bordão da emissora que transmite a F1 para nós em t.v. aberta está se perdeu.
Normal.
Afinal os anos passam e tudo que era novo...
Já não temos mais a “formula um da nova geração”, como alardeava o locutor ano passado antes das transmissões.
Preste atenção...
O bordão era mais direcionado a Lewis Hamilton e Felipe Massa e os dois hoje são realidades irrefutáveis na categoria.

Claro que falta a Massa o titulo que Lewis já tem, mas quem em sã consciência teria coragem de questionar sua evolução?
Felipe teve o talento lapidado pelas intempéries e pode até não chegar a ser campeão mundial, mas com certeza seu nome será sempre citado com distinção e em bom tom pelas publicações especializadas no futuro.
Assim como Hamilton que figura como a maior revelação pós Schmacher.
Lewis foi o primeiro campeão realmente novo após a parada do alemão queixudo.
E não... Não estou esquecendo do bunda mole Kimi Raikkonen, mas este já pilotava na F1 enquanto o alemão mandava nas pistas do mundo. Lewis não.
Sinceramente queria ainda ver Hamilton pilotando um carro de médio para ruim.
Saber como se comportaria tendo de tirar “leite de pedra” para buscar tempo; brigar para colocar o carro em posições intermediarias nas largadas.
Só que como ele pilota para a Mclaren isto está muito, mas muito longe de acontecer e então ficamos com a genialidade de Hamilton como ela nos foi apresentada.
O que não é mal, longe disto.
Os outros pilotos que poderiam enquadrar-se na tal “nova geração” são: Sebastian Vettel e Robert Kubica. Cada qual com apenas uma vitória na carreira, mas já tem bagagem.
É difícil não pensar em Vettel como um futuro campeão, e pelos testes que vem realizando este ano – claro que estes testes dizem muito pouco, mas... – pode até não demorar muito.
Já Kubica é um piloto mais cerebral, do tipo que vai colecionando pontos no decorrer do campeonato. Não me parece ser dos que arriscam mais que o necessário. Em suma não vai dar espetáculo, talvez seja um dos alunos do professor Prost na matéria pragmatismo. Talvez lhe falte a sorte do francês narigudo, ou não...
E os dois já não são assim tão “novidades”.
Kubica está na categoria desde 2006 e o alemãozinho que sente o peso das bolas - não me pergunte de quem - desde 2007.
Os outros possíveis candidatos ao titulo seriam Kimi e Alonso, que convenhamos já podem ser considerados da “velha geração”. De novo mesmo apenas Sebastien Buemi, mas deste não devemos esperar grande coisa.

Posto isto, qual seria o bordão para este ano?
Alguém se arrisca?