Monza é fantástica, sem parâmetros, sem igual.
Suas retas; suas curvas e – mama mia – a Parabólica.
Em sua história pouquíssimos cabeças de bagre venceram lá, e é forçoso usar o chavão: Monza separa homens de meninos, quando os carros deixam, claro.
E é tão singular e peculiar a história de monza que fez hoje de 1B o cabeça de bagre que mais venceu lá.
Não é espetacular?
É triste ver um circuito com pontos de ultrapassagem como Monza ter vencedores de estratégia.
Eu sei que faz parte do jogo, mas é incomodo.
Em pistas tilkeanas ou tilkeadas podemos até entender, mas em Monza ou Spa isto parece uma violência contra o esporte e as pistas de verdade.
Fazer o que? Sinal dos tempos.
Na largada tivemos algo pouco comum: limpeza.
Não houve nenhum toque mais grave e a corrida teve seqüência com boas ultrapassagens nos pelotões intermediários. Mas infelizmente só nas primeiras voltas e a briga mesmo, aquela que valia vitória acabou não acontecendo.
Alguns sonhos foram sendo demolidos durante a prova: primeiro foi Mark Webber que estacionou sua Red Bull e definitivamente abandonou a briga pelo titulo.
Curiosamente o que seria bom para Sebastian Vettel acabou por não ter efeito prático nenhum, até por que se não fosse a estranha escapada de Lewis Hamilton, o alemãozinho teria acabado no lugar dos bobos (expressão usada com a permissão de Felipe Maciel).
Nunca o slogan da bebida energética que dá nome a equipe fez tanto sentido: A Red Bull deu asas ao sonho de titulo aos dois, só que o sonho usou as asas e voou pra longe, bem longe....
Kimi Raikkonen deve ter pesadelos com as Force Índia nas ultimas semanas, afinal foram duas corridas inteiras com um dos carros de Vjay Malya engatado em sua caixa de cambio.
Tanto na corrida da Bélgica quando em Monza, pouquíssimas vezes o finlandês pode olhar no retrovisor sem ver um carro da equipe indiana.
Mas sem poder ultrapassar devido ao kers.
Depois de Fisichella foi a vez de Adrian Sutil de dar um calor no finlandês
O que nos leva a certeza de que definitivamente o bom era o carro e não o piloto.
Físico foi bem com a Ferrari, se descontarmos que teria de se adaptar ao carro, tanto quanto Liuzzi teve de se adaptar ao Force Índia.
O primeiro foi razoavelmente bem, terminando em nono lugar e o outro abandonou com o cambio quebrado.
No fim da corrida Lewis Hamilton erra sozinho, roda e estampa o guardrail provocando a entrada do safety car (ao menos era isto que informava o gráfico da TV) coroando assim mais um capitulo da história da corrida mais importante do ano, da mais tradicional e veloz. E dando a tônica de quanto é emocionante ver uma vitória de estratégia ou deste que venceu.
Já disse uma vez e vou repetir. Não gosto quando ele ganha...
Agora surgirão os “eu já sabia”, os “ainda dá” e os que me acusarão de secador.
E realmente há uma possibilidade dele se sagrar campeão, já que apenas os dois carros da Brawn estão na briga, mas se realmente acontecer temo que os vulcões do mundo, inclusive os extintos voltem à carga; que comece a chuva acida; que os dias não mais amanheçam e os elefantes comecem a voar tal qual os pombos. E que assim como os ratos de asa comecem a soltar seus dejetos em pleno vôo.
Eu não quero ver nada disto.
Suas retas; suas curvas e – mama mia – a Parabólica.
Em sua história pouquíssimos cabeças de bagre venceram lá, e é forçoso usar o chavão: Monza separa homens de meninos, quando os carros deixam, claro.
E é tão singular e peculiar a história de monza que fez hoje de 1B o cabeça de bagre que mais venceu lá.
Não é espetacular?
É triste ver um circuito com pontos de ultrapassagem como Monza ter vencedores de estratégia.
Eu sei que faz parte do jogo, mas é incomodo.
Em pistas tilkeanas ou tilkeadas podemos até entender, mas em Monza ou Spa isto parece uma violência contra o esporte e as pistas de verdade.
Fazer o que? Sinal dos tempos.

Não houve nenhum toque mais grave e a corrida teve seqüência com boas ultrapassagens nos pelotões intermediários. Mas infelizmente só nas primeiras voltas e a briga mesmo, aquela que valia vitória acabou não acontecendo.
Alguns sonhos foram sendo demolidos durante a prova: primeiro foi Mark Webber que estacionou sua Red Bull e definitivamente abandonou a briga pelo titulo.
Curiosamente o que seria bom para Sebastian Vettel acabou por não ter efeito prático nenhum, até por que se não fosse a estranha escapada de Lewis Hamilton, o alemãozinho teria acabado no lugar dos bobos (expressão usada com a permissão de Felipe Maciel).
Nunca o slogan da bebida energética que dá nome a equipe fez tanto sentido: A Red Bull deu asas ao sonho de titulo aos dois, só que o sonho usou as asas e voou pra longe, bem longe....

Tanto na corrida da Bélgica quando em Monza, pouquíssimas vezes o finlandês pode olhar no retrovisor sem ver um carro da equipe indiana.

Depois de Fisichella foi a vez de Adrian Sutil de dar um calor no finlandês
O que nos leva a certeza de que definitivamente o bom era o carro e não o piloto.
Físico foi bem com a Ferrari, se descontarmos que teria de se adaptar ao carro, tanto quanto Liuzzi teve de se adaptar ao Force Índia.
O primeiro foi razoavelmente bem, terminando em nono lugar e o outro abandonou com o cambio quebrado.
No fim da corrida Lewis Hamilton erra sozinho, roda e estampa o guardrail provocando a entrada do safety car (ao menos era isto que informava o gráfico da TV) coroando assim mais um capitulo da história da corrida mais importante do ano, da mais tradicional e veloz. E dando a tônica de quanto é emocionante ver uma vitória de estratégia ou deste que venceu.

Agora surgirão os “eu já sabia”, os “ainda dá” e os que me acusarão de secador.
E realmente há uma possibilidade dele se sagrar campeão, já que apenas os dois carros da Brawn estão na briga, mas se realmente acontecer temo que os vulcões do mundo, inclusive os extintos voltem à carga; que comece a chuva acida; que os dias não mais amanheçam e os elefantes comecem a voar tal qual os pombos. E que assim como os ratos de asa comecem a soltar seus dejetos em pleno vôo.

Comentários
peeeega leve no 1B camarada!!! afinal, nuca antez na hiztoria dezte paiz um cabeça de Bagre retornou do esquecimento e das equipes bregas do fundo para brigar pelo campeonato
o respeito ao kimi, vai sonhar que está sendo perseguido por daliths e que vai ter uma segunda parte dessa novela terrivel...
gostei da foto do Vijay no topo da árvore, está comemorando?
a torcida belga está em polvorosa, acertamos tudo: de Barrica a porrada do Hamiltinho. Brazucas devem estar de alma lavada, inclusive aqueles q fazem os elefantes voarem!
Saudações belgo-monarquistas
carlo paolucci
Raikkonen terá pesadelos com a Force India por um bom tempo...rsrs
Sim foi a estratégia,mas hoje Barrichello esteve muito bem,foi consistente em sua performance,não errou em nenhum momento,nem mesmo na largada.
Tudo bem que não ultrapassou ninguém,mas quantas o alemão que inaugurou essa tatica venceu assim?Algumas dezenas de vezes.
Hoje ele teve uma bela atuação,temos que reconhecer.
Hamilton vinha babando,andando tudo e mais um pouco,vinha para a melhor volta e quem sabe embutir no Button na reta com KERS,errou e bateu,pelo menos tentou não ficou de boca aberta esperando ...,afinal não tem muito a perder nesta temporada.
abraço
Ah sim. Eu mesmo não acredito mais no título. Acho que o resultado de exceção foi na Bélgica e basta para o Button andar próximo do Barrica.
Nesse ritmo, inclusive, o brasileiro só vai conseguir superar o inglês no ano que vem hehehe
Nem sempre a vida é bacana. Nem todo jogo de futebol é sensacional. Nem todos os dias de trabalho são bons e nem todas as mulheres são espetaculares em seu rendimento, digamos, íntimo. Por que as corridas de automóveis fugiriam a essa constante?
Não vou negar que corridas decididas com ultrapassagens na pista são tão prazerosas quanto raras. Mas não acho as "corridas de jogo de xadrez", como eu costumo apelidar, totalmente desinteressantes. Gosto do exercício de suposição mental que elas nos obrigam a fazer para entendê-las.
Fatos são fatos, o Barrichello foi impecável hoje, mais uma vez, e não está tão boquirroto quanto antes (isso é estranho).
E ah, sobre as vitórias estratégicas, o 1A (Schumacher) se fartou delas, inclusive em Monza, em Mônaco, em Spa, em Suzuka (uma das minhas favoritas)... isso não é demérito, embora não seja, realmente, bonito - nisso concordo plenamente com vc.
Eu tava pensando, onde será que o Groo vai pegar no pé dele ??? pois dessa vez foi uma vitória boa !!!!! e aí está !!!!!!!!!!!!!!
Eu acredito, vai 1B ... ainda dá pra ser campeão !!!!!!! he he he !!!!!!!
PS. como já disseram aí, não adianta nada estratégia se o piloto não faz sua parte e se o carro não anda .....
A estratégia errada então foi dos 3 que largaram na frente por estarem mais leves e não foram rápidos o suficiente... comprovado pela dobradinha da BGP.
Dentre todas essas ameaças que estão por vir caso o Rubinho seja campeão a que eu mais temo é a volta dos dinossauros, entre eles, um tal boquirroto... he he he...
17 anos, 01 avião, 01 linha reta, 01 estratégia, 01 inútil (ou sutil?)...
Abs.
E mais uma vez tivemos um carro da Force India entre os 5 primeiros., ótima conquista.
Abraços, Jessica Corais
O comentário do Fábio Andrade foi perfeito, nem sempre a gente fica contente com o jeito que as coisas acontecem, eh decepcionante e deprimente nao ver ultrapassagens em Monza, mas fz o q neh, roda pra frente.
Correto o Netsports.
1) E dificilmente uma estratégia exige do piloto uma performance arrojada.
2) Se Mc e Ferrari prestassem Kimi ou Hamilton ganharia, tendo o Kimi que obrigatoriamente fazer (e fez) uma ultrapassagem logo na largada. Mas...
4) "Depois de Fisichella foi ... Adrian Sutil de dar um calor no finlandês... certeza de que... bom era o carro e não o (?) piloto (?).".
Groo - Frase ambígua, porque "o piloto" no caso é o Kimi. Os pilotos são Fisichella e Sutil. Então seriam esses os bons e o Kimi o braço-duro?..rsrs.
A luz no fim do túnel é o fim do reabastecimento.
Abs.
Aiai, parem o mundo que eu quero descer...
Eu vi um piloto bastante seguro em pista e que soube executar uma estratégia ousada - se brasileiro faz isso, não teve mérito; se alemão, é o melhor do mundo. Não conta pro Nelson Rodrigues, mas acho que ainda carregamos um complexo de vira-lata.
Concordo com você na parte do campeonato. Não dá pra pensar nisso agora, tampouco como se fosse uma certeza. Mas os campeonatos são resultados de somas. O que mais me interessa nas vitórias (e isso é algo completamente pessoal) é a dimensão subjetiva, não quantitativa das vitórias.