Para pensar.
Saiu o relatório final sobre o acidente com o vôo 3054 da TAM no aeroporto de Congonhas em São Paulo.
O documento lista os motivos que contribuíram para a tragédia e nem um deles faz referência alguma ao comprimento da pista de pouso, pelo contrário, todos apontam para falhas: humanas, de treinamento e de manutenção da aeronave.
Me lembro bem de haver comentado em algum lugar que ninguém estava atentando ao fato de que o maior acidente aéreo neste aeroporto até ali, havia sido também com uma aeronave desta mesma companhia – um Fokker 100 em Outubro de 1996 que matou 99 pessoas.
Á época apurou-se que os problemas causadores do acidente eram exatamente os mesmos que agora surgem no relatório.
Por conta da comoção - em 96 - muito se falou no comprimento da pista, que era curta, cercada de prédios, em zona de alta densidade de habitação. Sem sequer mencionar que o problema poderia estar na aeronave, como se viu depois.
Em 2007 foram ditas as mesmas coisas e a opinião pública novamente – me perdoem o trocadilho - embarcou, chegando a pedir o fim das operações em Congonhas.
Como se o aeroporto que sempre recebeu pouso e decolagens destes aviões sem maiores problemas fosse o real e único culpado.
Minha pergunta é:
E agora? Como fica a questão da punição aos culpados?
Dois acidentes com os mesmos agentes causadores na mesma companhia aérea, é ou não sintomático?
Haverá uma investigação mais à fundo nos procedimentos de manutenção da empresa ou será que mais uma vez o tempo vai se encarregar de varrer tudo para baixo do tapete largo e felpudo do esquecimento?
Para descontrair
Presidente Lula recebeu uma banda de música para festejar seu aniversário e se divertiu com um trompete.
Eis aí uma sentença realmente verdadeira...
O presidente Lula divertiu-se horrores brincando com o trompete.
Mas pela cara do verdadeiro dono do instrumento foi só o presidente que se divertiu mesmo...
Saiu o relatório final sobre o acidente com o vôo 3054 da TAM no aeroporto de Congonhas em São Paulo.
O documento lista os motivos que contribuíram para a tragédia e nem um deles faz referência alguma ao comprimento da pista de pouso, pelo contrário, todos apontam para falhas: humanas, de treinamento e de manutenção da aeronave.
Me lembro bem de haver comentado em algum lugar que ninguém estava atentando ao fato de que o maior acidente aéreo neste aeroporto até ali, havia sido também com uma aeronave desta mesma companhia – um Fokker 100 em Outubro de 1996 que matou 99 pessoas.
Á época apurou-se que os problemas causadores do acidente eram exatamente os mesmos que agora surgem no relatório.
Por conta da comoção - em 96 - muito se falou no comprimento da pista, que era curta, cercada de prédios, em zona de alta densidade de habitação. Sem sequer mencionar que o problema poderia estar na aeronave, como se viu depois.
Em 2007 foram ditas as mesmas coisas e a opinião pública novamente – me perdoem o trocadilho - embarcou, chegando a pedir o fim das operações em Congonhas.
Como se o aeroporto que sempre recebeu pouso e decolagens destes aviões sem maiores problemas fosse o real e único culpado.
Minha pergunta é:
E agora? Como fica a questão da punição aos culpados?
Dois acidentes com os mesmos agentes causadores na mesma companhia aérea, é ou não sintomático?
Haverá uma investigação mais à fundo nos procedimentos de manutenção da empresa ou será que mais uma vez o tempo vai se encarregar de varrer tudo para baixo do tapete largo e felpudo do esquecimento?

Presidente Lula recebeu uma banda de música para festejar seu aniversário e se divertiu com um trompete.
Eis aí uma sentença realmente verdadeira...
O presidente Lula divertiu-se horrores brincando com o trompete.

Comentários
Se o aeroporto foi construído antes, precisamos pensar em 1) quem ganhou dinheiro construindo os prédios em volta (que inviabilizam as reformas de extensão do aeroporto), e 2) quem autorizou o boom imobiliário.
Enquanto tentamos responder isso, a Vila Olímpia se enche de edifícios neoclássicos.
Sobre avião eu não sou especialista. Gente com muito mais propriedade do que nós diz que foi um "conjunto de fatores" (chavão horrível), então aceitemos - afinal, as máquinas conseguerem superar um ou outro problema, e os acidentes acontecem justamente quando há problemas demais ao mesmo tempo.
Só outro ponto que eu queria comentar é a dificuldade que as pessoas tem em culpar quem já morreu. Quando, antes mesmo da conclusão do laudo, cogitou-se a hipótese de erro dos pilotos, já levantaram a voz chiando. Morreu, é intocável (biografias de políticos que o digam!). O povo não aceita que eles podem ter errado; mas caramba, eles eram humanos, falhos como todos, e dizer que eles erraram não quer dizer que eles fizeram por maldade ou displicência - mas parece que isso que se entende quando se aponta "culpa".
Conclusão minha: o povo não sabe diferenciar culpa de dolo. Fazer o que, se o povo não sabe diferenciar quase nada... ?
Abç
Será que há 70, 60, 50, 40, 30 anos quando começaram a aparecer os vizinhos o aeroporto operava o mesmo número de vôos e com aeronaves do mesmo porte com que opera hoje?
Se eu construir perto de uma pequena represa e a empresa resolver decuplicar o tamanho dela, de uma vez ou paulatinamente, tragando minha casa, a culpa será minha?
Sobre o Lula falarei depois.
Abs.
O Lula é o cara.
Abs.
Sobre nosso "Presida"... É melhor deixar em "off" ^^
abs!^^
PS: Obrigada por deixar e já linkei o texto de ontem!^^
MANDOU BEM GROO, VALEU!
Eventualmente começam a construir casas próximas ao mesmo devido ao desenvolvimento econômico que costumar haver, esgotam as áreas livres, casas começam a virar prédios, moradores começam a reclamar do barulho dos aviões (vão morar colado com a cabeceira da pista e não querem ouvir um motor?) e, em casos mais extremos, pedem o fechamento do mesmo.
Esse processo normalmente vem permitido por um pouco de desleixo das autoridades, mas dificilmente é feito de forma legal (invadem áreas, ninguém desocupa e aí o resto é história).
Sobre o acidente, não li o laudo e venho acompanhando as notícias por alto, mas acho impressionante como o problema número um não anda sendo citado onde eu vi: reverso sem funcionar.
Po, a pista mais longa de Congonhas (35L) tem 1940m. Numa operação normal (tempo seco, vento relativamento fraco, céu claro), aeronaves de porte médio (A320, B737, E190) já costumam usar o reverso pra frear numa pista desse comprimento à toda, como vão permitir que uma sem um reverso funcionando operar num lugar que volta e meia chove, como Sampa?
Se conhecesse o futuro não compraria mesmo. Nem vc nem a torcida do Flamento (aliás, Just win, just win, just win! Once you are Flamengo, Flamengo eternally... rsrs).
Um conhecido comprou um terreno (10 lotes de 300m2) em BH, numa área verde, pouco valorizada. Construiu uma big casa. Cinco anos depois estava ilhado dentro de uma big favela.
Acontece. Aconteceu.
Abs.
Sobre a segunda observação, realmente o trompetista não parece muito animado....rs
abs
a verdade, enquanto chega o seguinte accidente, prefito tomar o onibus, e no meio do cheiro de suor e a dor nas costas, lembro do jeitinho pra não fazer as coisas bem feitas em guarulhos.
Liga não. Uns preferem comer bago de boi.
Abs.