Um Grande Prêmio do Brasil nunca é um evento de automobilismo apenas.
Para muitos – não estou incluso - é um a festa para mostrar o patriotismo e até por isto tem um clima diferenciado das demais corridas do ano – excluam-se os países onde a corrida acontece pela primeira vez – e tem sempre momentos e imagens diferenciadas.
Por isto abro este texto defendendo o arranjo feito para que Daniela Mercury cantasse o Hino Nacional.
Se lembrarmos bem, o Hino é uma canção civil e como tal pode ter arranjos modificados e adaptados para qualquer ritmo e estilo. Desde que haja respeito.
Este arranjo e esta interpretação mostraram muito respeito.
Eu que não gosto de Daniela Mercury e a música que ela representa sou obrigado a me render e dizer que ficou bonito, respeitoso e representou muito bem a cara deste povo que foi ao autódromo, que se não entende ulhufas de F1, ao menos entende muito de festa e de ser festeiro.
Ponto para a organização pela execução do Hino.
Para muitos – não estou incluso - é um a festa para mostrar o patriotismo e até por isto tem um clima diferenciado das demais corridas do ano – excluam-se os países onde a corrida acontece pela primeira vez – e tem sempre momentos e imagens diferenciadas.
Por isto abro este texto defendendo o arranjo feito para que Daniela Mercury cantasse o Hino Nacional.
Se lembrarmos bem, o Hino é uma canção civil e como tal pode ter arranjos modificados e adaptados para qualquer ritmo e estilo. Desde que haja respeito.
Este arranjo e esta interpretação mostraram muito respeito.
Eu que não gosto de Daniela Mercury e a música que ela representa sou obrigado a me render e dizer que ficou bonito, respeitoso e representou muito bem a cara deste povo que foi ao autódromo, que se não entende ulhufas de F1, ao menos entende muito de festa e de ser festeiro.
Ponto para a organização pela execução do Hino.

Kimi com a asa dianteira quebrada e após um toque tem de ir aos boxes.
A Toyota de Jarno Trulli e a Force Índia de Adrian Sutil se enroscam e os dois saem da corrida, tirando também Alonso Vigarista.
O acidente trás uma cena de discussão entre Sutil e Trulli que lembrou a briga entre Piquet e Elizeo Salazar.
Grosjean fez o que dele se esperava e saiu da pista sem ao menos completar uma volta.
Uma saída de boxes desastrosa de Kovalainen arrancando a mangueira de reabastecimento e espalhando gasolina no pitlane causando um susto sem precedentes em Kimi Raikonen, que por alguns instantes deve ter tido uma visão do que é o inferno.

Com tudo isto o safety car foi à pista e quando saiu o que se viu foi um Button possuído, ultrapassando todos os novatos possíveis com autoridade da experiência e de ser um postulante ao titulo.
Até chegar em Kamui Kobayashi, que mostrou que minha aposta de que ele é o melhor novato a estrear este ano não era vã e que pode vir a ser o melhor japonês a sentar a bunda em um F1. Com direito a X e tudo no S do Senna para cima do inglês da Brawn.

Ainda teve tempo para dar uma linda invertida em Fisichella mostrando que alguém precisa contratar este japonês logo.
Aliás, Kazuki acabou mostrando porque é o filho preferido de Satoru ao dar um totózinho na traseira do japonês estreante, porém é ele próprio que se dá mal e sai da pista virando apenas passageiro do Williams até se chocar contra a proteção de pneus.

Segue-se um período morno e as coisas voltam ao eixo do campeonato, que havia sido todo mexido com os treinos de sábado.
Ainda temos tempo para ver Lewis Hamilton ultrapassando Rubens na reta de chegada de forma absolutamente fácil.
Um pneu furado acaba levando o brasileiro aos boxes novamente de onde retorna em oitavo lugar.
E como disse no programa ao vivo: toda a euforia com o treino fantástico de Rubens no sábado era apenas a “visita da saúde” e a esperança de titulo que já estava meio que moribunda acaba por falecer a apenas sete voltas do fim da prova.
Webber vence a prova e trás atrás de si: Kubica, Hamilton, Vettel e Button, que assim conquista o título com uma prova de antecipação.
A fatura está liquidada para o campeonato - tanto de pilotos quanto de construtores - e agora muito provavelmente teremos um desfile de F1 em Abu Dhabi, que pelo que vi da pista em um vídeo com Bruno Senna pilotando poderemos chamar sem dúvidas de Abundabe.
E como disse no programa ao vivo: toda a euforia com o treino fantástico de Rubens no sábado era apenas a “visita da saúde” e a esperança de titulo que já estava meio que moribunda acaba por falecer a apenas sete voltas do fim da prova.
Webber vence a prova e trás atrás de si: Kubica, Hamilton, Vettel e Button, que assim conquista o título com uma prova de antecipação.

Comentários
Que que deu naquele japa? tomou todo o saquê com redbull que viu pela frente e entrou doidão?
Sei não.
E o Jenson cantando: "We are the champions my friend..."
Pra festa ficar completa pra você, Ron, ele tinha que cantar uma do Queen!
Quanto ao Kobayashi...nossa, o cara foi a atração da corrida, não esperava mesmo tanta resistência e manobras bonitas dele. Na verdade, o que eu esperava dele quem fez foi o Nakajima, rs
E Button fez a sua melhor corrida do ano. Sabia que tinha que ganhar posições para ser campeão logo e acabou com o tormento. Parabéns a ele.
Quanto a este japonês maluco(Kobayashi), espero que corra ano que vem pois, a F1 esta precisando de pilotos assim. Chega de água com açúcar.
O que acho engraçado é que japonês sempre tem um jeito peculiar...Quando não é o Nakajima com aquelas maluquices que só ele...chega mais um "Doidão" mas, deste eu gostei. Espero que não tenha sido só o efeito do excesso de Red Bull. Rrsrsrs
Abraços...
Esse japa mandou muito bem,merece uma vaga!Finalmente apareceu um japa que acelera bem 4 rodas.
Button foi agressivo e soube garantir o caneco.
abraço
Pra mim o Nakajima tava com dor de cutuvelo e deu jeito de chamar a atenção do melhor modo dele!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Button faturou o Título usando as armas q tinha, marcar pontos sempre q possível. Lógico q o "azar de sempre" do 1B + a inexperiência do Vettel ajudaram, mas não tiram o brilho de seu Título, parabéns.
Groo, vou usar seu blog pra fazer publicidade hein rs... Estou voltando a blogosfera, mas não com o BFI, terei uma coluna sobre a Indy no GPSeries, do Marco Antônio. Em breve hehe. Flw
Quanto a corrida de ontem foi legal como sempre, torci pelo Barrichello principalmente depois do treino de sábado onde ele deu um verdadeiro show ao fazer a pole position mas o cara tem um azar que não é dele. Começou com uma entrada do Safety Car que impediu que ele ampliasse uma possivel vantagem para o Webber nas primeiras voltas (ou pelo menos para o Kubica) e sair na frente na primeira parada, depois o carro não andou rápido com o tanque muito cheio, aí o pneu furou e ainda por cima deu tudo certo pro Jenson que também andou uma barbaridade e ainda contou com os abandonos dos que estavam na frente. Pra mim o grande destaque do dia foi o Japones Emo da Toyota que fez um trabalho no mínimo honesto. Na sua opinião, Abundadi merece encerrar o calendário? Não seria melhor se a corrida de ontem fechasse com chave de ouro o campeonato? Lá vai ser uma chatisse só...
Abç
Larissa
Agora cá pra nós, você viu a cara de constrangimento dos reporters da Globo com aquela tolinha e o negócio de secar o Button? Que lamentável cara
abs!
Enquanto o “sensacional”, “fantástico”, “insuperável”, “emocionante”, “apocalíptico”, “apoteótico” e outras cositas más (que também atende pelo nome de Rubens Barrichello) cumprimentava o Campeão Mundial de F1, Jenson Button, um garotinho não muito bem vestido, para dizer a verdade, até um tanto esfarrapado, com o bracinho estendido, dava pequenos e discretos puxões no macacão do Barrichello. Aliás, é até inexplicável aquela criança com a aquele aspecto ter entrado no autódromo - buraco na cerca é a aposta mais acertada para explicar aquilo.
Demorou um pouquinho para alguém perceber – afinal a criança era pequena -, mas um repórter viu a cena e tocou no ombro do piloto apontando-lhe o garoto que pedia-lhe a atenção.
Rubens olhou e viu o garoto. Inexplicavelmente perdeu a cor, ficando branco como cera. Riu amarelo, fingiu não ser com ele, antecipou a despedida do Button e muito rapidamente deixou o lugar.
O menino correu atrás gritando: – moço, moço… e, antes de ser contido pelos seguranças, conseguiu chegar no Rubinho que, depois de olhar para um lado e para o outro, disse entredentes:
- agora não, depois, vá embora, vá, rápido.
- o senhor disse “depois da corrida” e a corrida já acabou – protestou o menino.
- agora não, já falei – disse quase gritando o Rubinho, e entrou no box da Brawn, acenando e rindo amarelo.
A esta altura chegava o Button entre sorrisos, flashes, microfones e toda aquela parafernália. O menino, muito miudinho, aproveitou que as atenções se voltaram totalmente para o Campeão, e entrou atrás do Rubinho, que já estava tirando o capacete. Tão logo terminou, levantou a cabeça e quem estava na sua frente? o menino.
- Puta que pariu!!! sai daqui, já te falei, depois, depois, agora não – vociferou o piloto, olhando para os lados, visivelmente preocupado com as câmeras de segurança no interior da garagem, rindo amarelo e dando tchauzinho para uma delas.
- o menino olhou resoluto, dentro dos olhos do piloto, e nada disse – apenas estendeu o bracinho, com a mãozinha aberta.
Não teve jeito. Rubinho procurou bolso no macacão, não achou.
- vá embora, depois te encontro, não tenho agora, olha aqui, nem bolso tenho – disse mostrando o macacão “sem bolso”.
O menino sentou numa roda que estava ali perto de outras e disse
- vou esperar aqui mesmo; eu moro muito longe.
- Não senta aí, o pneu tá furado - advertiu Rubens. Vá embora.
- Eu sei - disse o garoto, resoluto, sem arredar pé e com a mesma dignidade nos olhos.
Rubens olhou o relógio, foi até a porta do box, olhou para fora, olhou para um lado e para o outro, voltou para a garagem. Sentou perto do menino e disse:
'Murphy' esteve presente, como sempre.
-|T|-