Eles chegaram pelo mar e eram capitaneados por um tal Van Rosen que os locais da Ilha de Itaparica pensaram se tratar de uma mulher.
-Rosen?
-É...
-Loiros de olhos azul e pele muito branca... E se chama Rosen?
-É...
-Eu como...
E quando ele disse “eu como” talvez não estivesse falando no sentido bíblico da coisa...
É que naqueles idos de 1600 e qualquer coisa era fato natural haver entre os cidadãos itapariquenses alguns que mantinham hábitos dos tempos da descoberta. Entre eles o canibalismo.
Mas Van Rosen - que não era loira - não sabia disto comandou seus navios -que eram quatro - repleto de valentes flamengos e boas armas em uma invasão violenta a formosa ilha da costa baiana.
Ao perceber os movimentos da pequena armada holandesa no sentido de aportar na ilha, os locais convocaram todos os homens capazes de lutar e confabularam sobre como se defender.
-Aqui não somos muitos não, no máximo uns cinqüenta inteiros, na flor da idade para a luta...
-Mas e os mais velhos?
-Contando os velhos somos oitenta.
-É pouco... Nos vasos de guerra dos gringos devem ter ao menos uns duzentos...
-Ou mais... E todos valentes.
-Como sabe que são valentes?
-Se são capitaneados por uma mulher é porque ela é valente e se sendo mulher ela é valente imagina os homens então?
-Faz sentido... Precisamos de algum reforço. Que tal os índios?
-Índio é preguiçoso, gosta é de cachaça... Não de briga, mas o que custa tentar?
E assim convocaram os índios para a briga com os holandeses.
Quando os soldados flamengos chegaram a cidade para efetuar a invasão encontraram o pequeno exército esfarrapado à espera.
Eram duzentos e cinqüenta e dois holandeses contra oitenta itapariquenses e mais noventa índios, que nem estavam lá muito sóbrios.
A batalha foi renhida e grandes feitos de valentia foram vistas de lado a lado.
Nota baixa para o comandante Van Rosen, que ao se ver encurralado pelos nativos gritou algo em seu idioma incompreensível e até os mais bravos dos seus bateram em retirada para a praia.
Na fuga, o comandante Van Rosen foi capturado.
-Mas este cabra não é mulher!
-Ao menos não parece, a não ser que na terra dele mulher tenha bigulim...
-Mas dá pra comer...
Ao ouvir esta sentença o holandês teve um mau pressentimento: comer deve ter o mesmo sentido tanto em português quanto na Holanda.
De olhos arregalados balançava a cabeça com as duas mãos protegendo os fundilhos...
E assim os invasores holandeses foram expulsos de Itaparica.
Moral da história.
Se alguns nobres baianos e um punhado de índios deram conta de quase o dobro de holandeses, por que cargas d´agua nós iríamos temer estes manés lá na África do Sul sendo onze contra onze?

-É...
-Loiros de olhos azul e pele muito branca... E se chama Rosen?
-É...
-Eu como...
E quando ele disse “eu como” talvez não estivesse falando no sentido bíblico da coisa...
É que naqueles idos de 1600 e qualquer coisa era fato natural haver entre os cidadãos itapariquenses alguns que mantinham hábitos dos tempos da descoberta. Entre eles o canibalismo.
Mas Van Rosen - que não era loira - não sabia disto comandou seus navios -que eram quatro - repleto de valentes flamengos e boas armas em uma invasão violenta a formosa ilha da costa baiana.
Ao perceber os movimentos da pequena armada holandesa no sentido de aportar na ilha, os locais convocaram todos os homens capazes de lutar e confabularam sobre como se defender.
-Aqui não somos muitos não, no máximo uns cinqüenta inteiros, na flor da idade para a luta...
-Mas e os mais velhos?
-Contando os velhos somos oitenta.
-É pouco... Nos vasos de guerra dos gringos devem ter ao menos uns duzentos...
-Ou mais... E todos valentes.
-Como sabe que são valentes?
-Se são capitaneados por uma mulher é porque ela é valente e se sendo mulher ela é valente imagina os homens então?
-Faz sentido... Precisamos de algum reforço. Que tal os índios?
-Índio é preguiçoso, gosta é de cachaça... Não de briga, mas o que custa tentar?
E assim convocaram os índios para a briga com os holandeses.
Quando os soldados flamengos chegaram a cidade para efetuar a invasão encontraram o pequeno exército esfarrapado à espera.
Eram duzentos e cinqüenta e dois holandeses contra oitenta itapariquenses e mais noventa índios, que nem estavam lá muito sóbrios.
A batalha foi renhida e grandes feitos de valentia foram vistas de lado a lado.
Nota baixa para o comandante Van Rosen, que ao se ver encurralado pelos nativos gritou algo em seu idioma incompreensível e até os mais bravos dos seus bateram em retirada para a praia.
Na fuga, o comandante Van Rosen foi capturado.
-Mas este cabra não é mulher!
-Ao menos não parece, a não ser que na terra dele mulher tenha bigulim...
-Mas dá pra comer...
Ao ouvir esta sentença o holandês teve um mau pressentimento: comer deve ter o mesmo sentido tanto em português quanto na Holanda.
De olhos arregalados balançava a cabeça com as duas mãos protegendo os fundilhos...
E assim os invasores holandeses foram expulsos de Itaparica.

Se alguns nobres baianos e um punhado de índios deram conta de quase o dobro de holandeses, por que cargas d´agua nós iríamos temer estes manés lá na África do Sul sendo onze contra onze?
Editando as 14:39...
E eu avisei.. Eu não entendo p... nenhuma de futebol mesmo.
Comentários
Esse time da Holanda tem muita qualidade,com excelentes jogadores isso é fato.
Vai ser um páreo duro,mas também acredito que o Brasil possa levar essa,e depois que venha Gana,ou até mesmo os uruguaios!
Do outro lado deveremos ter Argentina e Espanha lutando para ver quem faz a final.
abraço
Beijos, Ron.
Liga não, Groo. Nem vc, nem o técnico e nem quem tinha esperança que essa seleção militarizada iria a algum lugar.
Futebol não é força - é arte. E a arte exige refinamentos que brucutus não tem.
Abs.
Infelizmente não deu,apesar de um belo primeiro tempo o time não soube aproveitar a oportunidade para matar o jogo.
No segundo o descontrole tomou conta de todos,e lá se foi a vaga...
Agora vamos torcer pelo Paraguai para que a gloriosa Larissa Riquelme cumpra sua promessa!!
Avante Paraguai
E já tá adicionado o seu link ao meu blog. Valeu!