Não se pode desmerecer o titulo espanhol.
Não há o que se falar quanto à legitimidade de sua campanha.
Mas pode-se e deve-se comentar dois fatos referentes ao certame como um todo.
Foi uma copa com nível técnico muito fraco, e isto se refletiu na qualidade dos participantes de sua final.
O que tem Espanha e Holanda com isto? Nada. Azar o das outras seleções que: foram piores – e muito – que estas duas, ou, não souberam aproveitar sua chance de mostrar a superioridade, inclusive quando se depararam com as finalistas em algum momento.
Vejamos:
A Alemanha jogou um futebol de encher os olhos, mas pararam na Espanha porque a respeitou demais. Foi superior e não soube aproveitar sua chance. Na partida em si, não jogou nada e perdeu pelo placar mínimo.
A Holanda não pegou nada de extraordinário durante a copa toda.
Um Brasil em pânico no segundo tempo, um Uruguai valente e só. Que ainda por cima não contou com a benesse do arbitro que validou um gol em impedimento dos laranjas.
Erros de arbitragem, aliás, que foram muitos durante todo o campeonato, e muitos deles decisivos, mas...
Chegaram a final e fizeram um dos jogos mais feios de todo o campeonato.
Chutes tortos, pancadas a dar com o rodo, chances bisonhas de lado a lado e o outro fator determinante para o mau andamento geral da copa: uma arbitragem abaixo do razoável.
Repito, a Espanha e a Holanda nada têm a ver com isto e foram em frente.
O gol que deu o titulo ao time ibérico saiu de um erro de arbitragem que não deu um claro escanteio ao time holandês.
Não se sabe se do córner sairia o gol, mas que ele deveria ter sido marcado, ah deveria!
Mas... Acabou e agora a inteligentizia jornalística esportiva deste país louvará o futebol bonito da equipe campeã.
Esta mesma imprensa que crucificava Carlos Alberto Parreira em 1994, quando mesmo trazendo o caneco foi acusado de pragmático, de fomentar um futebol feio e de resultados.
Até hoje se diz que a frase principal de Parreira era: “-Um a zero é goleada”.
E eu, Ron Groo, sujeito que não entende porra nenhuma de futebol vos pergunto:
E qual a diferença daquele time do Parreira em 94 para este da Espanha em 2010?
Nenhuma.
Os times se equivalem, mas para os intrépidos e inteligentes jornalistas esportivos brasileiros que são conhecedores profundos do futebol, o Brasil de 94 ganhou jogando mal e não convenceu.
Mas a Espanha, tão pragmática e emperrada quanto aquele time, jogou muito bonito e convenceu o mundo. Com vários um a zero na campanha, diga-se.
Como disse: honra, glória e méritos ao novo campeão, mas há que se dizer certas verdades.
Foi uma copa feia futebolisticamente e com pouquíssimas emoções de verdade.
Nenhum destaque individual e muita decepção: Kaká, Messi, Cristiano Ronaldo, que a mim nunca enganou, Rooney, Fernando Torres, França e Itália inteiras...
No fim ficaram o gosto de Paulistão 1990 - aquele que teve como finalistas Bragantino e Novorizontino, porque os grandes de verdade estavam mal preparados e ou foram arrogantes demais - a vuvuzela, Mick Jagger e o povo Paul.
Para quem espera ansiosamente quatro anos para ver a festa, é muito pouco.
Não há o que se falar quanto à legitimidade de sua campanha.

Foi uma copa com nível técnico muito fraco, e isto se refletiu na qualidade dos participantes de sua final.
O que tem Espanha e Holanda com isto? Nada. Azar o das outras seleções que: foram piores – e muito – que estas duas, ou, não souberam aproveitar sua chance de mostrar a superioridade, inclusive quando se depararam com as finalistas em algum momento.
Vejamos:
A Alemanha jogou um futebol de encher os olhos, mas pararam na Espanha porque a respeitou demais. Foi superior e não soube aproveitar sua chance. Na partida em si, não jogou nada e perdeu pelo placar mínimo.
A Holanda não pegou nada de extraordinário durante a copa toda.
Um Brasil em pânico no segundo tempo, um Uruguai valente e só. Que ainda por cima não contou com a benesse do arbitro que validou um gol em impedimento dos laranjas.
Erros de arbitragem, aliás, que foram muitos durante todo o campeonato, e muitos deles decisivos, mas...
Chegaram a final e fizeram um dos jogos mais feios de todo o campeonato.
Chutes tortos, pancadas a dar com o rodo, chances bisonhas de lado a lado e o outro fator determinante para o mau andamento geral da copa: uma arbitragem abaixo do razoável.
Repito, a Espanha e a Holanda nada têm a ver com isto e foram em frente.
O gol que deu o titulo ao time ibérico saiu de um erro de arbitragem que não deu um claro escanteio ao time holandês.
Não se sabe se do córner sairia o gol, mas que ele deveria ter sido marcado, ah deveria!
Mas... Acabou e agora a inteligentizia jornalística esportiva deste país louvará o futebol bonito da equipe campeã.
Esta mesma imprensa que crucificava Carlos Alberto Parreira em 1994, quando mesmo trazendo o caneco foi acusado de pragmático, de fomentar um futebol feio e de resultados.
Até hoje se diz que a frase principal de Parreira era: “-Um a zero é goleada”.
E eu, Ron Groo, sujeito que não entende porra nenhuma de futebol vos pergunto:
E qual a diferença daquele time do Parreira em 94 para este da Espanha em 2010?
Nenhuma.
Os times se equivalem, mas para os intrépidos e inteligentes jornalistas esportivos brasileiros que são conhecedores profundos do futebol, o Brasil de 94 ganhou jogando mal e não convenceu.
Mas a Espanha, tão pragmática e emperrada quanto aquele time, jogou muito bonito e convenceu o mundo. Com vários um a zero na campanha, diga-se.
Como disse: honra, glória e méritos ao novo campeão, mas há que se dizer certas verdades.
Foi uma copa feia futebolisticamente e com pouquíssimas emoções de verdade.
Nenhum destaque individual e muita decepção: Kaká, Messi, Cristiano Ronaldo, que a mim nunca enganou, Rooney, Fernando Torres, França e Itália inteiras...
No fim ficaram o gosto de Paulistão 1990 - aquele que teve como finalistas Bragantino e Novorizontino, porque os grandes de verdade estavam mal preparados e ou foram arrogantes demais - a vuvuzela, Mick Jagger e o povo Paul.

Comentários
A Espanha 2010, não era um time maravilhoso,mas tinha em excelente toque de bola, só faltou ter outro David Villa que sairiam uma penca de gols.
Brasil 94 era meio troncudo mas tinha dois caras fora-de-série: Bebeto e principalmente Romário
O Marco Antonio lembrou muito bem que o Brasilde 94 tinha dois jogadores extremamente habilidosos e o resto apenas esforçado porém eficiente. O formato de mata-mata não dá margem para grandes espetáculos porque o trabalho dos ultimos quatro anos está em jogo em apenas 90 minutos, e são três partidas desse feitio antes da fianlissima, isso acaba compromentendo um pouco o espetáculo, diferentemente do ida-e-volta que dá margem para um jogo de 180 minutos.
Quero prestar minha singela homenagem a equipe alemã que no meu entender foi a vice campeã "moral" da copa, na semi final foi envolvida pelo toque de bola da Espanha mas jamais deixou de jogar bola e em nenhum momento apelou para a violência. Timaço recheado de meninos determinados e aquele jogo par amim foi a final de verdade entre duas equipes que se proporam a jogar futebol, só popderia haver um vencedor mas a Alemanha mostrou que o futebol ainda tem saída e perder faz parte da competição.
Ao contrário o time da Holanda no melhor estilo junior baiano resolveu parar o time da Espanha na porrada com o auxílio de um árbitro frouxo e covarde, no jogo com a Alemanha a primeira falta só ocorreu aos 27 minutos de jogo!!! Com 25 segundos de jogo um jogador da Holanda entrou rechando e já poderia ser até expulso por um árbitro de verdade, daí até a improvável voadora que o jogador da Holanda - parece ator vilão de filme do Jakie Chan - aplicou no peito do meio campo da Espanha foi mais um arsenal de pancadaria, e é claro que isso provocou em alguns casos o revide, portanto se o arbitro tivesse feito o certo e expulsado uns dois brucutus da Holanda não haveria polêmica e o jogo seria liquidado com mais facilidade.
Não é atoa que o Cruyff afirmou que sentia vergonha desse time da Holanda, ainda há decência e caráter no mundo.
Foi uma Copa em que os técnicos roubaram a atenção dos jogadores, talvez, daí o pouco brilho dos talentos individuais.
A Espanha, que todos louvaram pelo futebol bonito, não mostrou nada de bonito, para mim. Eles sabem jogar com posse de bola e são ótimos para tocar (o Navas fez uma atuação muito boa na final, nesse sentido). Mas o jogo deles era uma espécie de 'futebol pelo futebol', meio parnasiano, academicista. Eles jogavam, mas não para fazer gol. Isso me deixou triste. A Holanda não entrou em campo no Soccer City para jogar bola. Se tivesse entrado, minha opinião poderia ser diferente.
O próprio Maradona - que é patrocinado pela adidas , mas é porra loka e fala o que vem a cabeça - disse que a bola é uma merda e que um jogador de talento não consegue aplicar efeito a mesma e é incapaz de fazer um lançamento preciso usando seu talento, pode a té fazer mas é na cagada!!!
Bem eu, você e mais quem quiser pode discordar do Maradona quanto a tudo , mas quando o assunto é bola temos que enfiar a viola no saco e ficarmos quietinhos pois da redonda ele sabe tudo. A favor dela temos o Kaká que só pensa em biblia, dinheiro e no casal de autoproclamados "bispos" Hernandes, não necessariamente nesta ordem.....
Porém a empresa que produz esse cagalhão redondo depositou mais de 300 milhões de verdinhas na conta da FIFA para fazer essa merda e outra merdas por mais alguns mundiais, e sabemos como são emotivos e sensíveis a umas verdinhas como esses velhinhos da FIFA.... e da FIA também......
Apesar dos vários 1x0, a Espanha jogava bonito, o problema era o ataque, leia-se Fernando Torres, e a frescura na hora de concluir.
Ruben, eu não tiro o mérito da vitória espanhola, mas não achei bonito. Porém sou santista, e quando o Santos ganha, eu acho bonito. Mesmo que não tenha sido.
E o juiz foi ruim pros dois lados. Só que sou obrigado a concordar... Demorou demais pra expulsar um holandês. Como bateram os laranjas.
Daniel. Eu vi no time da Holanda muita pancadaria e um cai cai imenso, a copa toda. Portanto não foi diferente do que fizeram na final. O unico jogo em que eles apanharam foi contra o Brasil, mas também... Tinhamos o Felipe Mello que... Deixa pra lá.
E depois da final, muitos jogadores alemães foram parar no hospital.
Mas dizem que na manhã daquele jogo choveu muito, e a Hungria não se adaptou ao campo pesado.
Eu vou atrás sim. É um assunto que me interessa muito.
O Cruyff afirmou que sentia vergonha de ver o time da Holanda e disse que a vitória a qualquer custo não é o que mais importa, a beleza não deve ser abandonada nunca porque o jogador de futebol é antes de tudo um artista da bola. Como já disse todos se lembrarão desse time da Alemanha que jogou bonito e chegou em terceiro e em pouco tempo esse time de luta livre da Holanda será esquecido por todos. Quer mais provas? a seleção de 82 é mais lembrada no mundo inteiro do que a própria Ita´lia campeã ou a nossa campeã de 94. Quer mais? aqueles dois gols que Pelé não fez na copa de 70 são mais lembrados e mais imortalizados que os que ele fez realmente, não é ironia é o nosso apego pela estética e pelo que é belo em detrimento do feio mas eficiente, o Dunga é a prova acabada da minha afirmativa.
Quem bateu foram os holandeses, foram uns botinudos e não mereciam ganhar pelo que fizeram nesta final não.
No fim ficou em boas mãos.
E não esquenta com o portunhol... tá em casa.
Permita-me discordar de você em algumas coisas:
Esta Espanha é mais time que o Brasil de 94, que de bom mesmo tinha Bebeto e Romário. Os espanhóis tem um belo toque de bola e, se não tivessem tanto preciosismo nas conclusões, venceriam a Holanda e os demais adversários com mais gols marcados (vide a "fome" do Pedro, por exemplo, no jogo contra a Alemanha). Fora o estilo "UFC" dos holandeses na final...
É verdade que esta copa não foi das melhores, mas qual das últimas copas foi?
Para mim, esta final foi melhor que a de 2006.
E, ao assistir os jogos de ontem do Brasileiro, fiquei com uma saudade da copa...
Abraço!!!