-Não... Não dá... Eu não posso mais. Não dá!
-Mas amor... Só por este detalhe? Que besteira... E o que sentíamos um pelo outro?
-Infelizmente... Acaba. Afinal tudo vem do respeito. E deste jeito não posso respeitar você!
-Por um detalhe tão pequeno?
-Todo detalhe é pequeno, se não fosse não seria detalhe...
-Tá... Tá... Mas até agora cê não sabia dele, e me amava... Em cinco minutos... Não pode.
-Pode. Claro que pode... Cê sabe bem... Odeio latinidade...
-Mas eu não sou assim... E se minha mãe não tivesse te contado, até agora cê não saberia...
-Mas contou... Aliás, você devia saber que eu agiria assim, já que me escondeu.
-Olha... Assim não dá... Eu sou o mesmo Henrique de sempre...
-Não é não.
-Sou sim...
-Não é não... Agora você é o Wilson Henrique... E isto faz diferença.
-Eu ainda troco este nome...
-Agora é tarde... Toda vez que eu ouvir seu nome eu vou lembrar: “-Quizás, quizás, quizás...”.
-Então... Não posso editar teu livro...
-Mas por quê? Tá mal escrito?
-Não, não... Longe disto... Tá muito bem amarrado...
-Então é meu nome artístico? Xavier Stronzo é ruim?
-Bom, não é... Mas tem coisa pior... Paulo Coelho, por exemplo...
-Mas ele vende muito...
-E o nome é ruim... Logo você pode se chamar Xavier Stronzo que tudo bem...
-Mas então por quê? Diz... Me dá um motivo.
-Bom... Sejamos francos... Apesar de bem escrito, parece que você não conhece bem o local onde ambientou a história.
-Bem, eu vi na internet... Estudei um pouco. Não é crime ambientar uma história em outro país. É?
-Não.. Não... É que... Isto acabou comprometendo o fim da história. O vilão...
-Ele não é mal o suficiente?
-Sim... Mas... A punição...
-Ah... Mas é o conceito da punição total... Ninguém pode dizer que ele não foi punido severamente sendo mastigado daquela forma pelo tubarão...
-Claro, claro... Mas no Texas?
-Você vai pro inferno!
-Ah não vou... Tenho certeza disto... O inferno nem existe!
-Ai é que você se engana... Meu caro.
-Me engano não... Inferno é conceito de punição, o fim da linha. Ele não existe.
-Existe!
-Existe nada... É igual ao Acre... Ninguém nunca viu!
-Então deixa eu te dar uma noticia...
-Diz...
-Sabe a rua em que moram meus pais?
-Sim...
-Oitava casa da rua?
-Sim.
-Os moradores são todos do Acre...
-Sério? Do Acre?
-É... E se tem gente do Acre é porque o Acre existe...
-Preocupante...
-Ué?
-Claro... Se você viu gente do Acre, e isto prova que o Acre existe. E se existe o Acre que é longe pra caramba, logo verá uns capetas por ai... E isto vai provar que o inferno também existe.
-E daí?
-Daí você vai para lá...
-Mas amor... Só por este detalhe? Que besteira... E o que sentíamos um pelo outro?
-Infelizmente... Acaba. Afinal tudo vem do respeito. E deste jeito não posso respeitar você!
-Por um detalhe tão pequeno?
-Todo detalhe é pequeno, se não fosse não seria detalhe...
-Tá... Tá... Mas até agora cê não sabia dele, e me amava... Em cinco minutos... Não pode.
-Pode. Claro que pode... Cê sabe bem... Odeio latinidade...
-Mas eu não sou assim... E se minha mãe não tivesse te contado, até agora cê não saberia...
-Mas contou... Aliás, você devia saber que eu agiria assim, já que me escondeu.
-Olha... Assim não dá... Eu sou o mesmo Henrique de sempre...
-Não é não.
-Sou sim...
-Não é não... Agora você é o Wilson Henrique... E isto faz diferença.
-Eu ainda troco este nome...
-Agora é tarde... Toda vez que eu ouvir seu nome eu vou lembrar: “-Quizás, quizás, quizás...”.
-Então... Não posso editar teu livro...
-Mas por quê? Tá mal escrito?
-Não, não... Longe disto... Tá muito bem amarrado...
-Então é meu nome artístico? Xavier Stronzo é ruim?
-Bom, não é... Mas tem coisa pior... Paulo Coelho, por exemplo...
-Mas ele vende muito...
-E o nome é ruim... Logo você pode se chamar Xavier Stronzo que tudo bem...
-Mas então por quê? Diz... Me dá um motivo.
-Bom... Sejamos francos... Apesar de bem escrito, parece que você não conhece bem o local onde ambientou a história.
-Bem, eu vi na internet... Estudei um pouco. Não é crime ambientar uma história em outro país. É?
-Não.. Não... É que... Isto acabou comprometendo o fim da história. O vilão...
-Ele não é mal o suficiente?
-Sim... Mas... A punição...
-Ah... Mas é o conceito da punição total... Ninguém pode dizer que ele não foi punido severamente sendo mastigado daquela forma pelo tubarão...
-Claro, claro... Mas no Texas?
-Você vai pro inferno!
-Ah não vou... Tenho certeza disto... O inferno nem existe!
-Ai é que você se engana... Meu caro.
-Me engano não... Inferno é conceito de punição, o fim da linha. Ele não existe.
-Existe!
-Existe nada... É igual ao Acre... Ninguém nunca viu!
-Então deixa eu te dar uma noticia...
-Diz...
-Sabe a rua em que moram meus pais?
-Sim...
-Oitava casa da rua?
-Sim.
-Os moradores são todos do Acre...
-Sério? Do Acre?
-É... E se tem gente do Acre é porque o Acre existe...
-Preocupante...
-Ué?
-Claro... Se você viu gente do Acre, e isto prova que o Acre existe. E se existe o Acre que é longe pra caramba, logo verá uns capetas por ai... E isto vai provar que o inferno também existe.
-E daí?
-Daí você vai para lá...
Comentários
Tenho que concordar com MC,que prefere as "loiras" de Brusque; que chamamos por aqui de "galegas",elas são dignas de aplausos de pé!
Terra de belas mulheres: Brusque.
Quanto ao Acre,foi dado o recado e muito bem diga-se.
abs
Falo por aqui, porque moro em Itajai bem perto de Brusque, 25 min de carro, pouco mais de 30 km.
Nos tempos de solteiro, sempre que dava zarpava para Brusque.
abs