Dentro do cockpit da Lotus Renault, Bruno Senna parece distante.
Os olhos perdidos no horizonte são visíveis mesmo sob o capacete e balaclava. Não podia mesmo estar pensando em outra coisa...
-É minha chance! – pensa ele – Não vou poder desperdiçar esta...
Ele sabe que não fez uma boa escolha ao aceitar pilotar pela Hispânia.
-Aquilo não valeu, não pode ter valido como ponto para meu currículo. – continua pensando. – O carro era uma cadeira elétrica, nem Fangio, nem Clark, nem Senna ou Schumacher conseguiriam resultados positivos ali...
Bruno sabe que agora vai poder mostrar seu potencial e sabe que terá de ser realmente muito bom se quiser superar a pilotagem de Nick Heidfeld, que se não foi fantástica, ao menos foi muito satisfatória do ponto de vista da equipe.
-Ninguém disse que seria fácil! – é o pensamento que atravessa sua mente.
A clara preferência dos homens da equipe pelo alemão não parecem um entrave, ao menos não parece ser.
-Sou brasileiro. – pensa ele – Sou conterrâneo do Rubinho, não posso desistir. Ele não desistiu nunca...
E em um momento mais intimo, ele eleva seus pensamentos e pede ajuda.
Lembra-se da história que seu tio costumava contar, sobre ter visto Deus na saída de uma curva. Nunca duvidou.
E agora - se realmente Ayrton tinha visto Deus - devia estar junto dele e não custava lhe pedir uma ajuda, uma força, um conselho...
-Ayrton... Sei que você está me vendo, sei que torce por mim... E me diga: você que já brilhou tanto aqui em baixo pilotando um carro com esta mesma pintura, com o mesmo nome... Tá certo, não é a mesma situação. É como se fosse a vida se repetindo em tom de farsa, mas ainda assim eu lhe pergunto: Se fosse você em meu lugar agora, tendo que pilotar bem, bater Heidfeld e fazer com que a equipe se lembre pouco de Kubica no momento. O que faria? Se você fosse eu, Ayrton... O que faria?
O silêncio atravessa seus pensamentos por um instante e o piloto retorna a realidade, pronto para acelerar o bólido pela pista espanhola e cumprir seu destino, mas uma voz sopra em seus ouvidos e lhe diz, calmamente.
-Se eu fosse você, sobrinho? Sinceramente? Desistiria....
Os olhos perdidos no horizonte são visíveis mesmo sob o capacete e balaclava. Não podia mesmo estar pensando em outra coisa...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCVqwKw6_30cqcehhE71AMRIWpjqT-WosDrvK3XAEpG6LcqAB_o6Mpqa5DVdQ7blpH8x7lQppO-8oKF-wURANUo9JzyW5ZKbejpFc73gLWHSakyjAVpZPCkjow8kyUNe68UjG-B1WCORDV/s400/bruno+senna.jpg)
Ele sabe que não fez uma boa escolha ao aceitar pilotar pela Hispânia.
-Aquilo não valeu, não pode ter valido como ponto para meu currículo. – continua pensando. – O carro era uma cadeira elétrica, nem Fangio, nem Clark, nem Senna ou Schumacher conseguiriam resultados positivos ali...
Bruno sabe que agora vai poder mostrar seu potencial e sabe que terá de ser realmente muito bom se quiser superar a pilotagem de Nick Heidfeld, que se não foi fantástica, ao menos foi muito satisfatória do ponto de vista da equipe.
-Ninguém disse que seria fácil! – é o pensamento que atravessa sua mente.
A clara preferência dos homens da equipe pelo alemão não parecem um entrave, ao menos não parece ser.
-Sou brasileiro. – pensa ele – Sou conterrâneo do Rubinho, não posso desistir. Ele não desistiu nunca...
E em um momento mais intimo, ele eleva seus pensamentos e pede ajuda.
Lembra-se da história que seu tio costumava contar, sobre ter visto Deus na saída de uma curva. Nunca duvidou.
E agora - se realmente Ayrton tinha visto Deus - devia estar junto dele e não custava lhe pedir uma ajuda, uma força, um conselho...
-Ayrton... Sei que você está me vendo, sei que torce por mim... E me diga: você que já brilhou tanto aqui em baixo pilotando um carro com esta mesma pintura, com o mesmo nome... Tá certo, não é a mesma situação. É como se fosse a vida se repetindo em tom de farsa, mas ainda assim eu lhe pergunto: Se fosse você em meu lugar agora, tendo que pilotar bem, bater Heidfeld e fazer com que a equipe se lembre pouco de Kubica no momento. O que faria? Se você fosse eu, Ayrton... O que faria?
O silêncio atravessa seus pensamentos por um instante e o piloto retorna a realidade, pronto para acelerar o bólido pela pista espanhola e cumprir seu destino, mas uma voz sopra em seus ouvidos e lhe diz, calmamente.
-Se eu fosse você, sobrinho? Sinceramente? Desistiria....
Comentários
Agora se o Bruno está tentando uma vaga de piloto de F-1 ele está no caminho certo e vamos aos fatos:
Com pneus duros, viraram 1m21s9 (SEN – 1m21s990 x HEI 1m21s933). Com os macios, a diferença ficou em 130 milésimos (SEN – 1m21s400 x HEI 1m21s270). Por causa dos problemas, o brasileiro só usou um jogo de pneus novos, enquanto o alemão pôde usar mais.
Heidfeld deu 86 voltas e não teve problemas mecânicos em seu teste. Ele, inclusive, pôde fazer um stint curto, de oito voltas, onde marcou seu melhor tempo. Bruno não teve a mesma oportunidade. Seu carro sofreu com problemas e a equipe precisou mantê-lo nos boxes por três horas após o almoço. Para completar, os últimos 40 minutos do dia ainda tiveram algumas bandeiras vermelhas e chuva, o que inviabilizou a tentativa dele com menos combustível.
Fonte: “Voando Baixo
Isso tendo de um lado um piloto que sempre foi conceituado no grid, com 10 temporadas nas costas e que foi o piloto escolhido para testar e desenvolver os pneus, ou seja: era o único que conhecia profundamente os pneus que para quem sabe alguma coisa de F-1 representa metadade da história e do outro lado um piloto que só deu 300 voltas em um F-1 de verdade, pois a Hispania era uma kombi no grid.
Então fica assim, o Bruno se está se candidatando a uma vaga de gênio pode desistir, mas se está se candidatando a vaga de piloto de F-1 pode continuar em frente, não deve nada a 90% do grid e os resultados do seu único teste respondem por sí só, destilando os numeros o Heidfeld com toda a bagagem levou pau, fora o Petrov que foi humilhado. Só não vê quem não quer, contra numeros não há argumentos. FUIIIIIIIIII.
M.C
Se não foi aquela maravilha toda, o primeiro-sobrinho até que foi razoavel no teste.
É evidente que ele não é nem sombra do que seu tio foi, e nem faz sentido imaginar que pudesse ser.
Mas o que achei interessante nessa história toda, é que ele foi lá e andou sem reclamar, sem ficar chorando na imprensa, sem inventar desculpa, como uns e outros fariam...
Entendeu que não é o piloto indicado e ponto final.
abs
Apesar da liberação do voto, Dias afirmou que CERCA DE 15 DOS 27 DEPUTADOS VOTARÃO A FAVOR DOS R$ 545 E CONTRA OS R$ 560. Um resultado diverso, de maioria contrária ao governo, representaria um desprestígio maior a Lupi. Integra o PDT o deputado Paulo Pereira da Silva (SP), presidente da Força Sindical, que defende os R$ 560... ". Acompanharei, se possível, o desenrolar desta história enroladora... Lupi, Paulinho... PDT, PT, Socialismo... Dá logo 600 reais pro trabalhador, pô ! 15 de 27, aposto com o Groo e com o Pila que vai ser uma vergonheira de dar dó ! Partido ( democrático ???????? ) Trabalhista vai amarelar... 24 de 27 prá mim ! Os 3 restantes serão abstenções... Quando voces vão deixar esta besteira de lado, Socialismo, e entrarem no mundo dos adultos, hein ?
Achei o treino do B. Senna muito bom. E nunca acreditei em vestibular, até porque um era testado e aprovado e experimentado e o outro não.
adorei o capacete
não entendo muito bem o assunto ai hehehe
beijos
:)
andryelle.blogspot.com/