Quando acontece, e infelizmente acontece, de falecer um piloto em uma corrida ficamos em primeiro momento tristes.
Costumo dizer que um pouco de cada um de nós morre junto, já que o cara que está lá no carro faz aquilo que nós amamos e com certeza muitos de nós gostaríamos de estar fazendo.
Porém algo me deixa tão triste quanto: a caça às bruxas.
É difícil entender a morte. Penso que seja realmente quase impossível apesar dela ser inevitável e contra ela não podermos fazer nada.
Mas querer achar a qualquer custo um culpado é loucura.
O automobilismo é um esporte de risco que, mesmo com toda a tecnologia que agora envolve os bólidos não se exclui a possibilidade de acidentes fatais.
E foi o que houve neste domingo: uma fatalidade.
Não foi a curva, nem o muro e muito menos a fragilidade dos carros.
Poderia ter acontecido em qualquer ponto da pista, em qualquer circuito do mundo e com qualquer condição metereológica. Até no Bahrein, que tem as maiores áreas de escape do mundo.
Basta lembrar que foi uma roda que levou Henry Surtees e que uma mola solta poderia ter levado Felipe Massa, o que graças a Deus não aconteceu.
Logo, vamos parar com estas idéias de instalar chicanes no Café, de recuar arquibancada ou mexer na pista de uma forma ou de outra. Se tiver de acontecer, vai acontecer, é do esporte.
Quem escolhe ter por profissão piloto de carros de corrida sabe dos riscos. Entende e aceita que é uma possibilidade com a qual terá de conviver.
Quem assim não enxerga, nem tenta a vida por lá...
Um toque, vários choques e ao que tudo indica: um hans mal ajustado em seu pescoço levaram Gustavo Sondermann.
Claro que é triste.
A família, os amigos e até nós, simples expectadores sentimos, mas fica ao menos o fato dele ter ido fazendo o que gostava. Como sempre deveria ser, e não em crimes banais, assaltos ridículos, ou erros médicos.
Valeu Sondermann, esteja onde estiver, valeu.
Costumo dizer que um pouco de cada um de nós morre junto, já que o cara que está lá no carro faz aquilo que nós amamos e com certeza muitos de nós gostaríamos de estar fazendo.
Porém algo me deixa tão triste quanto: a caça às bruxas.
É difícil entender a morte. Penso que seja realmente quase impossível apesar dela ser inevitável e contra ela não podermos fazer nada.
Mas querer achar a qualquer custo um culpado é loucura.
O automobilismo é um esporte de risco que, mesmo com toda a tecnologia que agora envolve os bólidos não se exclui a possibilidade de acidentes fatais.
E foi o que houve neste domingo: uma fatalidade.
Não foi a curva, nem o muro e muito menos a fragilidade dos carros.
Poderia ter acontecido em qualquer ponto da pista, em qualquer circuito do mundo e com qualquer condição metereológica. Até no Bahrein, que tem as maiores áreas de escape do mundo.
Basta lembrar que foi uma roda que levou Henry Surtees e que uma mola solta poderia ter levado Felipe Massa, o que graças a Deus não aconteceu.
Logo, vamos parar com estas idéias de instalar chicanes no Café, de recuar arquibancada ou mexer na pista de uma forma ou de outra. Se tiver de acontecer, vai acontecer, é do esporte.
Quem escolhe ter por profissão piloto de carros de corrida sabe dos riscos. Entende e aceita que é uma possibilidade com a qual terá de conviver.
Quem assim não enxerga, nem tenta a vida por lá...

Claro que é triste.
A família, os amigos e até nós, simples expectadores sentimos, mas fica ao menos o fato dele ter ido fazendo o que gostava. Como sempre deveria ser, e não em crimes banais, assaltos ridículos, ou erros médicos.
Valeu Sondermann, esteja onde estiver, valeu.
Comentários
Foi um fatalidade sem dúvida alguma.
Esse tipo de acidente em "T",quando acontece as consequencias são geralmente trágicas e ontem não foi diferente infelizmente.
Por mais que saibamos do risco que envolvem o automobilismo,a morte nas pistas sempre nos choca.
Também não penso que procurar culpados seja o caminho, por outro lado acredito que a utilização da variante que já existe na curva do café poderia ser estudada por essa categorias como um alternativa para trazer um pouco mais de segurança em provas de turismo.
abs
É uma pena mesmo, uma fatalidade, mas na minha opinião Copa Montana ? Fórmua 50 mil ? Corrida não sei do que ..... é muita categoria, impossível pensar que a segurança máxima que exige muito dinheiro chegue para todas elas como chega para a F-1 por exemplo, tão falando que colocaram o peneu ao contrário no carro, tava um temporal desgraçado, como a direção de prova não interrompe a corrida? levando em consideração que o piloto não desacelara por instinto .... é muita coisa envolvida, culpar a pista é querer se identar das responsabilidades nesse caso ......
Um choque sem duvida...e fatalidade idem.
Este ponto de Interlagos é perigoso...me parece o mesmo do caso Sperafico......mas concordo...foi fazendo o que mais amava.
abraço do Giglio!!
Na F-1 uma vez com um baita temporal teve um acidente por ali, com o Alonso se não me engano .... ninguém morreu. Um área de escape talvez resolva o problema, mas não acho que só esse motivo tenha causado a morte desse piloto nesse caso .......