Corridas na Espanha não primam pela emoção, muito pelo contrário, são quase sinônimos de chatice, de procissão...
Este ano se esperava que tudo isto caísse por terra e que o DRS fizesse da prova espanhola algo animado, digerível e emocionante.
Se fosse pelos motivos errados que se danasse, afinal – capitulei – melhor ver ultrapassagem falsa que não ver nenhuma nunca...
E realmente vimos ultrapassagens, mas quase nenhuma fruto da traquitana que a FIA inventou...
Mas ao que então se devem as ultrapassagens?
Ao pneu de farinha. Este sim o grande diferencial.
Então podemos dizer que a corrida foi emocionante?
Não, mas foi boa.
Boa porque foi tensa. Lembremos que em algumas provas neste mesmo circuito quem vencia era o sono. Hoje duvido que alguém tenha dormido.
Foi bom ver Alonso pular na frente já que com este carro que a Ferrari fez o espanhol safado não tem chance de vencer as Red Bulls ou as maclatas em condições normais.
Mas Alonso sabe que jogar para a torcida, fazer um bonito em casa é importante.
É uma forma de devolver o carinho do público que lotou o autódromo.
Publico este que, diga-se de passagem, ele formou.
-Mas Groo, você não gosta do Alonso, como assim foi bom vê-lo pular na frente?
Simples... Ser ultrapassado era questão de tempo e quando finalmente aconteceu a coisa degringolou...
Tomou passão, tomou volta... E ver o Alonso se ferrando não tem mastercard que pague...
Dos brasileiros melhor falar pouco.
Massa segue seu calvário e 1B poupou pneus no Q1 para ter três novos para a corrida e poupou na corrida para ter seis em Mônaco...
Se não foi isto como explicar sua participação?
Pastor Maldonado, por mais contestado que seja fez sua parte... Foi até o Q3 e correu como pode.
Rubens perdeu grande chance de sair por cima quando ainda estava na Brawn, ganhando corridas (ainda que poucas). Agora é – ainda mais – motivo de chacota.
No fim da prova, a tensão ficou por conta do esperado ataque de Lewis Hamilton para cima de Sebastian Vettel.
O piloto da maclata tinha a sua disposição a traquitana móvel, o kers e ímpeto de ultrapassar que lhe é peculiar e que, por vezes, o leva a fazer besteira.
O alemãozinho só tinha o velho e bom acelerador.
Hamilton não ultrapassou mostrando mais uma vez que nada substitui o talento.
E o talento este ano está com Vettel, acima de asas, kers e pneus que se desfarelam...
Pode até ser chato, mas é justo.
Viva Vettel...
A canção de hoje é mais para o Vettel: Built for Speed do Motorhead, que em seu refrão diz: “Eu nasci com a batida do martelo, eu fui feito para correr.”.
Alguém duvida?

Se fosse pelos motivos errados que se danasse, afinal – capitulei – melhor ver ultrapassagem falsa que não ver nenhuma nunca...
E realmente vimos ultrapassagens, mas quase nenhuma fruto da traquitana que a FIA inventou...
Mas ao que então se devem as ultrapassagens?

Então podemos dizer que a corrida foi emocionante?
Não, mas foi boa.
Boa porque foi tensa. Lembremos que em algumas provas neste mesmo circuito quem vencia era o sono. Hoje duvido que alguém tenha dormido.
Foi bom ver Alonso pular na frente já que com este carro que a Ferrari fez o espanhol safado não tem chance de vencer as Red Bulls ou as maclatas em condições normais.
Mas Alonso sabe que jogar para a torcida, fazer um bonito em casa é importante.
É uma forma de devolver o carinho do público que lotou o autódromo.
Publico este que, diga-se de passagem, ele formou.
-Mas Groo, você não gosta do Alonso, como assim foi bom vê-lo pular na frente?
Simples... Ser ultrapassado era questão de tempo e quando finalmente aconteceu a coisa degringolou...

Dos brasileiros melhor falar pouco.
Massa segue seu calvário e 1B poupou pneus no Q1 para ter três novos para a corrida e poupou na corrida para ter seis em Mônaco...
Se não foi isto como explicar sua participação?
Pastor Maldonado, por mais contestado que seja fez sua parte... Foi até o Q3 e correu como pode.
Rubens perdeu grande chance de sair por cima quando ainda estava na Brawn, ganhando corridas (ainda que poucas). Agora é – ainda mais – motivo de chacota.
No fim da prova, a tensão ficou por conta do esperado ataque de Lewis Hamilton para cima de Sebastian Vettel.
O piloto da maclata tinha a sua disposição a traquitana móvel, o kers e ímpeto de ultrapassar que lhe é peculiar e que, por vezes, o leva a fazer besteira.
O alemãozinho só tinha o velho e bom acelerador.
Hamilton não ultrapassou mostrando mais uma vez que nada substitui o talento.
E o talento este ano está com Vettel, acima de asas, kers e pneus que se desfarelam...
Pode até ser chato, mas é justo.

A canção de hoje é mais para o Vettel: Built for Speed do Motorhead, que em seu refrão diz: “Eu nasci com a batida do martelo, eu fui feito para correr.”.
Alguém duvida?
Comentários
Saindo um pouco da dicotomia "foi bom" ou "foi ruim", valeu muito a pena ver o talento do Alonso e ver que até você foi dobrado. Porque você disfarça bem dizendo que gostou de ver ele se danar, mas duvido que você não pulou no sofá com a excelente largada que ele fez. Eu que também não vou muito com a cara dele tive que tirar o chapéu. O cara é foda.
realmente parece ser o fim da carreira pro barrichello, e talvez o fim dos pilotos brasileiros momentaneamente para nós... a não ser que alguém se arrisque a levar o Felipe Nasr pra f1 já em 2012, mas tá mto difícil de acontecer algo assim...
Excelente música do Motorhead, que sempre cai bem. Simplesmente parece mesmo "feita" para o momento do Vettel.
Abs!
A corrida foi boa, com muita movimentação.
Pelo menos, nos últimos dez anos foi a primeira vez que não cochilei na frente da TV
abs
Eu me expressei mal, o que eu quis dizer é que finalmente tivemos mais brigas la na frente, incuindo o primeiro colocado, que é o que realmente importa.
Ninguém liga se Rubinho é vice-campeão ... eu quero saber o que importa se Heidfeld e o Kobayashi marcam pontos?? Não significa nada.