Se fosse um filme, a queda de Palocci seria daqueles de continuação, onde o segundo sempre se parece com o primeiro, sem nenhuma surpresa... Todos já sabem o que vai acontecer desde que o protagonista aparece em cena...
No primeiro filme...
O anti herói (para não chamarmos de vilão) tem sua carreira no emprego encurtada por denuncias de corrupção passiva, lobby, enriquecimento suspeito e favorecimento a empresas com negócios com o governo do qual ele faz parte.
Tudo sem uma misera explicação por parte do acusado e como quem cala consente...
Tem até um anti vilão (para não chamarmos de herói) que é um caseiro e que a pedidos confirma sempre ver o anti herói nas redondezas de uma casa suspeita de propriedade de uma empreiteira, onde se realizam orgias com garotas de programa e negociatas de tráfico de influência.
O anti vilão (porque herói ele não conseguiu ser) tem sua vida financeira vasculhada e até uma herança que tanto se esmerou em esconder ganhou as paginas dos periódicos nacionais.
Sua namorada, sentindo-se traída por não ter sido noticiada da entrada do dinheiro que poderia até adiantar seu casamento lhe dá um pé na bunda.
O anti vilão (agora esquecido) perde o emprego e some. Devendo estar desempregado até agora.
O anti herói sai de cena, mas não do cenário.
Na continuação – como de praxe – mais fraca que o original não muda nem o enredo.
Enriquecimento suspeito (e monstruoso! 19 vezes o patrimônio).
De diferente apenas a explicação: consultorias.
O que não seria problema, se os clientes destas consultorias não fossem novamente empresas com negócios ligados ao governo do qual ele fazia parte até ser defenestrado...
Até um anti vilão novo é arrumado, só que desta vez não é um caseiro (embora também da classe C): um auxiliar de produção que ganha R$800 por mês, mas que no papel é dono de um apartamento em bairro nobre da capital paulista avaliado em mais ou menos meio milhão de reais e no qual – por acaso – mora o anti vilão...
Sem explicações para o fato, ele cai de novo.
O roteiro desta vez só não mostra se o anti vilão também vai se dar mal...
É possível, já que os verdadeiros donos do tal apartamento são “clientes” da consultoria do ministro...
Esperamos que a série pare por ai e que não venhamos a ter uma terceira parte com mais do mesmo.
Mais enriquecimento, mais lobby, mais denuncias, mais falta de explicação e por fim, outro anti vilão da classe C...
Desta vez um pipoqueiro, quem sabe?

O anti herói (para não chamarmos de vilão) tem sua carreira no emprego encurtada por denuncias de corrupção passiva, lobby, enriquecimento suspeito e favorecimento a empresas com negócios com o governo do qual ele faz parte.
Tudo sem uma misera explicação por parte do acusado e como quem cala consente...
Tem até um anti vilão (para não chamarmos de herói) que é um caseiro e que a pedidos confirma sempre ver o anti herói nas redondezas de uma casa suspeita de propriedade de uma empreiteira, onde se realizam orgias com garotas de programa e negociatas de tráfico de influência.
O anti vilão (porque herói ele não conseguiu ser) tem sua vida financeira vasculhada e até uma herança que tanto se esmerou em esconder ganhou as paginas dos periódicos nacionais.
Sua namorada, sentindo-se traída por não ter sido noticiada da entrada do dinheiro que poderia até adiantar seu casamento lhe dá um pé na bunda.
O anti vilão (agora esquecido) perde o emprego e some. Devendo estar desempregado até agora.
O anti herói sai de cena, mas não do cenário.

Enriquecimento suspeito (e monstruoso! 19 vezes o patrimônio).
De diferente apenas a explicação: consultorias.
O que não seria problema, se os clientes destas consultorias não fossem novamente empresas com negócios ligados ao governo do qual ele fazia parte até ser defenestrado...
Até um anti vilão novo é arrumado, só que desta vez não é um caseiro (embora também da classe C): um auxiliar de produção que ganha R$800 por mês, mas que no papel é dono de um apartamento em bairro nobre da capital paulista avaliado em mais ou menos meio milhão de reais e no qual – por acaso – mora o anti vilão...
Sem explicações para o fato, ele cai de novo.
O roteiro desta vez só não mostra se o anti vilão também vai se dar mal...
É possível, já que os verdadeiros donos do tal apartamento são “clientes” da consultoria do ministro...
Esperamos que a série pare por ai e que não venhamos a ter uma terceira parte com mais do mesmo.
Mais enriquecimento, mais lobby, mais denuncias, mais falta de explicação e por fim, outro anti vilão da classe C...
Desta vez um pipoqueiro, quem sabe?
Comentários
Sem falar em tantos outros e agora desse cara .... que da uma entrevista fuleira na porcaria da Globo que não sei porque ta do lado do cidadão e tiram todas as acusações ... ai ele sai de cena para evitar que outros corram o mesmo risco que ele correu, ou seja, vai muito além do que se pensa ....... mas como sempre todos acabam inocentados e levando toda a grana.
Não se preocupe, é só assentar a poeira que o homem estará de volta no terceiro filme dessa série.
Sempre teremos mais, e o que muda são apenas os anti heróis.
e ainda há gente que acredita que o brasil poderá dar certo um dia!
Mas hj o Palocci deu uma de gato mestre e largou o barco pq tava vendo q o bicho tava pegando, se n tbm nem tinha saido fora...
Eh o jogo de interesses...
Uma pena q o Brasil seja assim... Foda...
Meus caros, o interesse coletivo prevalecer sobre o interesse privado só existe nos mais utópicos sonhos. Até quando pensamos em benefícios para alguma coletividade, estamos visando algum benefício próprio, seja menor violência, seja parar se de sentir culpado pela miséria de tantos.
Não tem jeito, Terras Brasilis é sempre assim...
"Mais do mesmo"
abs