Quando era moleque e arrumava confusão na rua minha mãe tinha um procedimento padrão:
-Brigou?
-Briguei...
-Apanhou?
-Não...
-Ah bom... – e me dava uma surra....
Ou
-Brigou?
-Briguei...
-Apanhou?
-Sim...
-Reagiu?
-Sim...
Ah bom... – e me dava uma surra, mas menor, afinal, não deixei que ninguém montasse em minhas costas, como ela dizia...
Pqp! Caralho... Que tipo de cidadão estamos criando para o futuro?
Nós brigávamos, apanhávamos, batíamos...
Dávamos e ganhávamos apelidos...
Éramos perseguidos por moleques mais velhos e maiores, depois nos juntávamos em três ou quatro e dávamos o troco... Se necessário, pauladas, pedradas...
Perseguíamos os moleques menores e depois tomávamos pedradas, tapas dos irmãos mais velhos.
E hoje, somos todos conhecidos, talvez não amigos, mas quando nos encontramos damos boas risadas de tudo aquilo.
Hoje o que temos?
Escolas fazendo seguro contra bullyng...
Tudo é bullyng... Tudo é questão de correr para divãs de psicanalistas por que: “-É necessário falar sobre o que nos aflige para que possamos crescer sem traumas!”
Você ai que está lendo... É traumatizado por conta de um apelido escolar?
Você conversou som um psicólogo ou deu um jeito sozinho?
Se está aqui, vivo então parece que passou e superou o tal “bullyng”...
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Esta coisa vai acabar virando muleta |
Imagino se um dia um louco qualquer resolve deixar crescer um bigodinho, arregimenta um bando de malucos que o sigam cegamente e saia por ai exterminando uma etnia qualquer com planos de dominação mundial, nós estaremos ferrados...
Esta geração ai vai achar, porque é assim que os estão criando, que conversar com um psicólogo sobre as agressões que os malucos estão fazendo ou ficar deprimidinho sentado no canto é muito mais eficaz que pegar nas armas e ir enfrentar a opressão.
Se nos anos 40, o bullyng estivesse na ordem do dia e junto com ele a forma de tratar a coisa, hoje estaríamos todos comendo repolho com salsicha, bebendo cerveja quente e deixando o ar irrespirável.
E claro, falando alemão: Mobbing ist dass wir locker
Comentários
Vivemos um tempo de inversão de valores, onde criamos uma geração miojo.
abs