O grande prêmio de Mônaco de 1996 é um caso aparte na história recente da F1, e – excluindo a prova nos EUA de 2005 – foi o que terminou com menos competidores na pista.
A largada era para ter vinte e quatro carros, mas só contou com vinte e dois já que dos dois carros da Forti-Corse apenas um se classificou para a prova e ainda assim Andrea Montermini conseguiu ficar fora da largada se acidentando no warm up.
Para deixar tudo ainda mais dramático, chovia...
Quando as luzes se apagaram uma confusão digna de Mônaco aconteceu e ficaram fora da prova cinco carros incluindo o pole Michael Schumacher.
Até a nona volta mais quatro carros deixariam a disputa, e da volta trinta até a setenta nada mais, nada menos que mais oito carros sairiam da corrida, seja por falhas mecânicas ou por colisão, incluindo ai Damon Hill que liderava a prova.
No giro sessenta a suspensão do carro de Jean Alesi apresenta problemas e Olivier Panis com sua Ligier assume a liderança.
Ameaçado por David Coulthard, que curiosamente corria com um capacete emprestado por Michael Schumacher seguiu na ponta até a bandeirada final.
Para terminar a bizarrice toda, a corrida atinge o limite de duas horas e é encerrada três voltas antes das setenta e oito previstas e com apenas quatro carros na pista.
Como as seis primeiras posições pontuavam naquele tempo, o quinto e o sexto – os Mikas: Salo de Tyrrel e Hakkinen de Mclaren acidentados na volta 70 - receberam seus pontos sem ao menos cruzar a linha de chegada.
Foi a única vitória de Olivier Panis e a última da Ligier, que ao final da temporada seria vendida para Alain Prost e passaria a levar o nome do tetra-campeão francês.
Panis não estava nem entre os dez primeiros na largada, na verdade era o décimo quarto, porém apontar apenas o fator sorte para que ganhasse naquele dia seria leviandade.
O francês fez uma corrida agressiva e inteligente, contando com um ótimo trabalho de boxes alterando a estratégia colocando pneus slick quando todos ainda apostavam em pneus de chuva.
Para completar a singularidade daquele GP, certo narrador brasileiro forjou em sua homenagem uma de suas mais criativas frases: “-Em Mônaco, quando chove amigo, quem vai mais devagar ganha a corrida!”
A largada era para ter vinte e quatro carros, mas só contou com vinte e dois já que dos dois carros da Forti-Corse apenas um se classificou para a prova e ainda assim Andrea Montermini conseguiu ficar fora da largada se acidentando no warm up.
Para deixar tudo ainda mais dramático, chovia...
Quando as luzes se apagaram uma confusão digna de Mônaco aconteceu e ficaram fora da prova cinco carros incluindo o pole Michael Schumacher.
Até a nona volta mais quatro carros deixariam a disputa, e da volta trinta até a setenta nada mais, nada menos que mais oito carros sairiam da corrida, seja por falhas mecânicas ou por colisão, incluindo ai Damon Hill que liderava a prova.
No giro sessenta a suspensão do carro de Jean Alesi apresenta problemas e Olivier Panis com sua Ligier assume a liderança.
Ameaçado por David Coulthard, que curiosamente corria com um capacete emprestado por Michael Schumacher seguiu na ponta até a bandeirada final.
![]() |
Nem o capacete do Schumacher vassustou Panis naquele dia... |
Como as seis primeiras posições pontuavam naquele tempo, o quinto e o sexto – os Mikas: Salo de Tyrrel e Hakkinen de Mclaren acidentados na volta 70 - receberam seus pontos sem ao menos cruzar a linha de chegada.
Foi a única vitória de Olivier Panis e a última da Ligier, que ao final da temporada seria vendida para Alain Prost e passaria a levar o nome do tetra-campeão francês.
![]() |
Foi a única vitória de um francês depois de Prost |
O francês fez uma corrida agressiva e inteligente, contando com um ótimo trabalho de boxes alterando a estratégia colocando pneus slick quando todos ainda apostavam em pneus de chuva.
Para completar a singularidade daquele GP, certo narrador brasileiro forjou em sua homenagem uma de suas mais criativas frases: “-Em Mônaco, quando chove amigo, quem vai mais devagar ganha a corrida!”
Comentários
Essa corrida foi histórica por tudo o que aconteceu. Me lembro bem da prova, era impossivel saber quem venceria tamanha era a confusão.
abs
Eu vou ler sobre esta corrida que você mencionou.
Mas se o 1B chegou em segundo, bom... Então foi normal. hehehehe
Brigado.
Luiz Paulo Knop
www.resenhaesportiva.com
Foi tão hilária a prova, que desenhei uma HQ sobre a corrida para a aula de artes.
Pena que não exista mais...
Tão doida quanto essa corrida, é de 1982, disputada lá mesmo em Mônaco.
Abraços!