“Pensou que eu não vinha mais, pensou...”
Mas não tiveram tanta sorte, voltei!
Aos poucos as coisas vão indo para o lugar e a vida vai retomando a rotina.
E como diz o título da canção do Chico Buarque: “De volta ao samba”.
Foram alguns dias fora e claro, a vida não parou. Foram dias de sim e não.
Não.
Não vi a corrida húngara, que diferentemente de muitos, até gosto.
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-Eu se dei bem! |
Sei que Raikkonen chegou em segundo depois de passar o Felipe Mas... Digo... O Rubens Bari... Não... O Romain Grosjean que, no fundo, não passa de um Massa ou 1B. Só que mais feio, se é que é possível.
Não é demérito e sei que a pista magiar é mesmo complicada para se ultrapassar, mas ao menos uma tentativa deveria caber.
Pelos compactos que vi na TV, não houve nenhuma e Kimi, de quem até gosto bastante, apenas comboiou o inglês esperando um erro que não veio (surpreendentemente).
Sim.
Vi a abertura dos jogos olímpicos.
Vi uma festa que muitos caracterizaram como “fria” ou “blasé”.
Discordo.
A festa foi britânica na acepção da palavra.
Imbuída do melhor sense of humour inglês, que é tão sui generis quanto o clima na ilha. O que não é ruim, muito pelo contrário.
E ainda por cima teve doses cavalares do melhor produto que a Inglaterra tem já há muitos anos: sua música.
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Não podia ser outro a dar as boas vindas. |
E mais: Stones, Beatles, Led, Queen, Purple, Pistols, Jam, Bee Gees, Bowie, Pet Shop Boys entre outros tantos.
O desfile das delegações foi aquela coisa de sempre: países em ordem alfabética e trocentos países africanos em que a delegação vinha quase toda vestida de “tia do acarajé”.
Dezenas de países que só tomamos ciência de sua existência durante estes eventos e um porrilhão de uniformes beirando o bizarro.
Faz parte.
Já nas disputas o esperado: sim.
Esperava que os valorosos atletas brasileiros (e isto não é ironia) fazendo o seu melhor.
Sem apoio oficial, sem patrocínio e matando um leão por dia para continuar treinando de forma decente, não dava para esperar saíssem trazendo medalhas a rodo.
Até por isto é necessário valorizar muito quem as consegue.
Mesmo aqueles que – teoricamente – decepcionaram como o nadador César Cielo.
Teoricamente sim, apesar de chegar a final de sua prova mais forte como atual campeão olímpico, nadou contra gente que tanto quanto ele estava bem preparado e, porra, ainda chegou em terceiro! Quantos não ficaram pelo caminho?
Só achei meio barrichellada a desculpa de que estava cansado por ter nadado outra prova antes.
O Phelps nada uma caralhada de provas e parece não se cansar. Mais que isto, ganha quase todas...
Decepção mesmo só com a saltadora Fabiana Murer que alegou barrichelianamente o vento como razão para não saltar e - ora vejam! – o futebol feminino que estava apagado.
E por último, sim.
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Precisa legenda? |
Até a indignação do grande Joaquim Barbosa cairá no esquecimento.
Nestas horas, e só nestas horas, dá vontade de ficar off line em definitivo.
Dá vergonha de ser brasileiro.
Enfim: “Acenda o refletor, apure o tamborim, aqui é meu lugar eu vim!”
Comentários
Abs.
Mclata em primeiro e Maldanado se ferrando. Pelo menos o primeiro sobrinho salvou o orgulho de Grove.
M.C.
É muito bom ter você de volta a blogosfera. Ultimamente meu tempo está curto, mas a gente tenta arrumar um tempo pra visitar os amigos.
abs
bem vindo novamente...
abs...
M.C.