Carlos Slim, o mandachuva da Telmex disse em entrevista que confia no acordo com a Sauber para que Esteban Gutierrez seja piloto do time na temporada 2013, substituindo outro mexicano, o agora maclatano Sérgio Pérez.
O modus operandi não é exclusivo e nem é novo.
Em suas devidas proporções, Pastor Maldonado também só está na Williams por imposição do governo venezuelano. Não diretamente, mas por obra da petrolífera PDVESA, mas é correto?
Uma ação publicitária prevê que uma empresa pague para expor suas marcas nos carros, nos uniformes dos mecânicos e por vezes unem seus nomes aos da equipe como a Vodafone McLaren Mercedes.
Mas no caso dos dois citados vai além.
E não se discute aqui se Perez, Gutierrez ou Maldonado sejam bons ou maus pilotos, mas sim a imposição de seus nomes que faz com que, além de comprar o cockpit, a empresa também esteja alugando a equipe.
Ainda que segundo Frank Williams, a F1 seja um esporte apenas entre duas e quatro da tarde aos domingos (horário europeu) e um negócio no restante do tempo, espera-se que as equipes tenham, ou procurem ter, alguma autonomia.
Ao menos na parte desportiva.
Seria este o começo de uma derrocada rumo à extinção ou a redenção dos times?
Isto é bom ou ruim para o esporte?
A F1 ainda é um esporte, mesmo que nas proporções ditas por Sir Frank, ou há muito deixou de ser?
Comentários
O que não pode acontecer é colocarem qualquer um lá, o cara tem que ter algum talento, alguma experiência ... porque se não o esporte estará perdendo, sem dúvida.
Essa situação tem que ser muito bem avaliada pelos times, pela Federação, pra que não se torne um problema, a médio e longo prazo.
Só acho que deveria ser mais criterioso com os pilotos.
Tem e teve uns aí de dar dó!!!!!!