A música aqui no Brasil, como cantou o xarope do Lulu Santos sobre outra coisa, vem em ondas.
Houve a onda do rock nos anos 80 até meados dos anos 90.
Depois veio lambada, forró, samba mauricinho, sertanejo corno...
Agora convivemos com o tal funk ostentação e o sertanejo vida loca que só fala de encher a cara.
O problema não é aparecer e desaparecer destes “estilos”, mas a forma industrializada com que se constroem os “ídolos”.
Aparece um mané cantando sobre noitadas e cachaça e no dia seguinte vinte idiotas cantam a mesma coisa.
Há bem pouco tempo atrás, se um alienígena chegasse ao Brasil teria plena certeza de que nosso idioma era o idiotês, tamanha a quantidade de “tcherês, tchus, tchas, lelelês” e outras babaquices.
Dando uma passada pelas rádios não direcionadas (rádios de rock, jazz e afins) a impressão que dá é que não se sabe mais fazer música sem o uso de fórmulas.
Num pensamento mais radical: que não se sabe mais fazer música de jeito nenhum...
Mas não é bem assim.
Vez ou outra encontramos por ai algumas coisas que ainda nos fazem crer que há sim, música e gente que sabe fazer música pipocando aqui e ali.
Uma pena que a onda que vai levar os bons músicos para o mainstrean parece não chegar nunca...
Houve a onda do rock nos anos 80 até meados dos anos 90.
Depois veio lambada, forró, samba mauricinho, sertanejo corno...
Agora convivemos com o tal funk ostentação e o sertanejo vida loca que só fala de encher a cara.
O problema não é aparecer e desaparecer destes “estilos”, mas a forma industrializada com que se constroem os “ídolos”.
Aparece um mané cantando sobre noitadas e cachaça e no dia seguinte vinte idiotas cantam a mesma coisa.
Há bem pouco tempo atrás, se um alienígena chegasse ao Brasil teria plena certeza de que nosso idioma era o idiotês, tamanha a quantidade de “tcherês, tchus, tchas, lelelês” e outras babaquices.
Dando uma passada pelas rádios não direcionadas (rádios de rock, jazz e afins) a impressão que dá é que não se sabe mais fazer música sem o uso de fórmulas.
Num pensamento mais radical: que não se sabe mais fazer música de jeito nenhum...
Mas não é bem assim.
Vez ou outra encontramos por ai algumas coisas que ainda nos fazem crer que há sim, música e gente que sabe fazer música pipocando aqui e ali.
Uma pena que a onda que vai levar os bons músicos para o mainstrean parece não chegar nunca...
Eu não iria achar ruim não.
Comentários
Magoei.
Abs.
Quem dedurou isso foram uns judeus como, Adorno e Allan Bloom.
Depois, para vender estojos coloridos, bolsinhas e lancheiras para criancinhas, algumas bandas simplificaram isso para três acordes.
Andei reparando alguns countries e hip hops recentes e adotei o pressuposto de que lixo e música de periferia têm a mesma estrutura e apelam para os mesmos esquemas mentais rasos em qualquer lugar do mundo. A sertaneja é a versão brasileira Herbert Richards.
Abs.
Sobre o post, a indústria da música não aceita mais correr riscos como nos anos 60/70/etc. Sabem que não podem mais se dar a este luxo com a competição do Pirate Bay, ou lançam a fórmula que já têm certeza que vende ou engavetam pra sabe-se-lá-quando...
Exceto, é claro, se a pessoa estiver aprendendo idiomas que vêm de uma mesma raiz (português, espanhol, italiano etc)...