A história tem ares de lenda, como muitas contadas pelos pioneiros do blues.
Mas é mais verossímil que a do pacto com o Demo feito por Robert Johnson, por exemplo...
Riley Ben King conta que estava tocando em uma biboca numa noite muito fria de 1956.
O aquecimento do local era apenas um latão de querosene incendiado no meio do salão e os músicos se revezavam durante a noite.
Em sua vez de tocar, subiu ao palco com sua recém-comprada guitarra elétrica.
Aos amigos que questionavam o porquê de uma guitarra elétrica para tocar blues (um gênero considerado rural que King ajudou a se tornar urbano) ele respondia que havia visto e ouvido T-Bone Walker (um de seus ídolos) interpretando Stormy Monday e aquele foi o som mais belo que ele já havia ouvido e queria reproduzi-lo.
Então, logo no inicio de seu set, dois homens iniciam uma briga tendo como razão a cozinheira do local, uma tal Lucille.
Os dois se atracam e acabam caindo sobre o latão de querosene em chamas provocando um incêndio no local.
Na ânsia de se salvar, King esquece sua guitarra no palco, porém lembra-se a tempo de poder voltar para salvá-la.
Batiza a mesma então de Lucille, em homenagem a cozinheira causadora da confusão.
Até o começo dos anos 2000, King já contabilizava pouco mais de quinze “lucilles” em sua vida.
Mas em todas, absolutamente, tocou Stormy Monday com a mesma beleza e devoção que iria aplicar naquela noite...
Mas é mais verossímil que a do pacto com o Demo feito por Robert Johnson, por exemplo...
Riley Ben King conta que estava tocando em uma biboca numa noite muito fria de 1956.
O aquecimento do local era apenas um latão de querosene incendiado no meio do salão e os músicos se revezavam durante a noite.
Em sua vez de tocar, subiu ao palco com sua recém-comprada guitarra elétrica.
Aos amigos que questionavam o porquê de uma guitarra elétrica para tocar blues (um gênero considerado rural que King ajudou a se tornar urbano) ele respondia que havia visto e ouvido T-Bone Walker (um de seus ídolos) interpretando Stormy Monday e aquele foi o som mais belo que ele já havia ouvido e queria reproduzi-lo.
Então, logo no inicio de seu set, dois homens iniciam uma briga tendo como razão a cozinheira do local, uma tal Lucille.
Os dois se atracam e acabam caindo sobre o latão de querosene em chamas provocando um incêndio no local.
Na ânsia de se salvar, King esquece sua guitarra no palco, porém lembra-se a tempo de poder voltar para salvá-la.
Batiza a mesma então de Lucille, em homenagem a cozinheira causadora da confusão.
Até o começo dos anos 2000, King já contabilizava pouco mais de quinze “lucilles” em sua vida.
Mas em todas, absolutamente, tocou Stormy Monday com a mesma beleza e devoção que iria aplicar naquela noite...
Comentários
É legal dar nome as coisas!!
Parece que criam vida própria!!!
Esse história de dar nome as coisas é interessante mesmo. A partir dai elas fazem parte da familia, algumas assumem até o temperamento dos donos...
abs
Bem, ao que tudo indica, uma das razões de minha irmã mais velha se chamar Lucille, é por conta desse digníssimo aí. A outra era a atriz Lucille Ball... Já a do meio, Michelle foi escolha pela música dos The Beatles, mesmo.
{E eu curto dar nome as minhas coisas. Geralmente, nomes masculinos. A minha guitarra tem nome, é Sam. ;)]
Abs!
O que King não sabe é que Lucille fez muita gente viajar até as estrelas.