Macondo está triste

"Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o coronel Aureliano Buendia havia de recordar da tarde  remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo.(,,,)
O mundo era tão recente que muitas coisas careciam de nome e para mencioná-las se precisava apontar o dedo."

Foi assim que começou meu encanto com as histórias deste colombiano genial.
Não é justo pedir que alguém viva para sempre, viver cansa... Mas tem gente que gostaríamos que fossem eternas.
Gabriel Garcia Márquez é um destes.
O parágrafo acima é a abertura de Cem Anos de Solidão.  uma de suas obras primas.
Quem leu A aventura de Miguel Littín clandestino no Chile, ou Relato de um Naufrago sabe bem que são muitas.
Aliás, todos são.
Mas não precisa acreditar no que está lendo aqui, faça melhor: leia você mesmo o mais famoso dele clicando aqui: => MACONDO

Muitos anos depois, diante da luz fria da tela de um computador, o pretenso escritor Ron Groo havia de se recordar daquela tarde remota em que abriu Cem Anos de Solidão pela primeira vez e leu seu primeiro parágrafo. (...)
As letras eram tão recentes para ele que muitas coisas careciam de explicação, menos o encanto daquele livro mágico.
Nunca mais esqueceu.
Pensando bem... Quem disse que Gabo não é eterno?
Valeu Gabo! Valeu...

Comentários

Speeder76 disse…
Li Gabo há muitos anos, em 1997. E foi logo o "Cem Anos de Solidão". Gostei imenso, e ainda me lembro de passagens do livro, mesmo o tendo pegado pela última vez há 16 anos. Costumo dizer que tenho dois livros que adorei ler: "Cem Anos..." e "Os Maias". Valem sempre a pena.

Não choremos, pois O Gabo ganhou a sua imortalidade há muito tempo.
Vander Romanini disse…
Li Gabo na escola.
De todos, foi um dos poucos que ao terminar de ler, falava: pena que acabou.
Rafael Schelb disse…
Vergonha minha: nunca li nada dele... Nunca é tarde pra começar...
SennaStirling disse…
Paulo Alexandre Teixeira engraçado esses dois livros tente ler o Gabo em castellano nem que seja com dicionário..Indescritível.
Marcelonso disse…
Groo,

Existe um ditado que diz que as pessoas são substituíveis, mas ele não se aplica a pessoas como Garcia Marquez, uma perda irreparável.


abs
Anselmo Coyote disse…
Até hoje não consegui postar um comentário. O post está ótimo, Groo.
Abs.