Há quem se ache quando canta pneu em alguma estrada por aí afora.
Um barulho irritante para alguns e para outros motivo de admiração, verdade?
Talvez porque se presume que alguém vai passar dos 100 km/h... Há gosto para tudo, já diz o ditado.
Mas se tem uns pneus que são mais famosos, e se fazem aquela zuadinha, representam um diferencial positivo nas pistas, são os carros de Fórmula 1, concorda?
Mas você parou para pensar o que acontece depois de uma corrida com os ditos cujos?
No caso dos pneus da Pirelli após o uso - e imagine o desgasto deles - eles são enviados de volta para os Estados Unidos para serem incinerados e transformados em cimento.
Mas isso não vale só para os que ralaram nas pistas, mesmo os que foram apenas colocados nas rodas passam pelo mesmo processo.
Por causa do movimento lateral da roda, até quando ele é só testado sem uso nas competições segue o mesmo destino: vira cimento.
Isso porque depois desse encaixe, e se for usado posteriormente, vai ocorrer uma vibração no pneu. Certamente levaria o piloto a ir para o box achando que tem um furo, o resultado seria uma corrida perdida. O que se repete sempre é, depois de ir para roda, o pneu precisa ser destruído.
Mas esse item tão importante em uma corrida e que permite o carro andar, não poderia ter uma história somente trágica, acabando nas cinzas.
Ele é fruto de diversas pesquisas e alvo de testes para melhoria. Os engenheiros de produção se debruçam em busca de melhoramentos nas pistas. Até sua composição exata é um segredo. Entre a borracha, os óleos, o preto do carbono, há ainda o enxofre e os aditivos.
Ainda na década de 90 a Goodyear trouxe pneus com compostos diferentes, variando de A até D, na classificação de hard a very soft.
Mas o que trouxe realmente inovação para sua formação nas fábricas, foi em 1957, no circuito americano de Daytona, quando os testes feitos na época valeram para as confecções posteriores iniciadas como prática geral em 1962.
O aprofundamento das pesquisas e buscas de soluções existem não só para melhorar a vida do piloto e oferecer menos riscos, mas superar obstáculos.
Um deles é a aquaplanagem. Mas isso vale para todos os carros, F1 ou "de rua".
Dirigir na chuva é mais perigoso, se você não teme ter água sob os pneus do seu carro, e segue em alta velocidade mesmo assim, garanta que seu seguro auto tenha assistência 24 horas.
No caso dos pilotos o problema vai mais além, não só a instabilidade quando chove, mas a altura dos carros também interfere muito, eles são muito baixos e apesar do peso chegar a 600 kg a aquaplanagem acontece até onde há somente água empoçada.
A exigência de devolvê-los após a corrida, ou seja, voltar para o destino de onde vieram, é também parte da manutenção do segredo em sua composição. Até nos eventos de promoção, como amostras, exposições fora das competições os pneus expostos não são os mesmos usados nas pistas. Para quem quer ouvir a verdadeira zuadinha, tem mesmo que virar espectador de corridas de Fórmula 1 ou se contentar com o vizinho cantando pneu.
Um barulho irritante para alguns e para outros motivo de admiração, verdade?
Talvez porque se presume que alguém vai passar dos 100 km/h... Há gosto para tudo, já diz o ditado.
Mas se tem uns pneus que são mais famosos, e se fazem aquela zuadinha, representam um diferencial positivo nas pistas, são os carros de Fórmula 1, concorda?
Mas você parou para pensar o que acontece depois de uma corrida com os ditos cujos?
No caso dos pneus da Pirelli após o uso - e imagine o desgasto deles - eles são enviados de volta para os Estados Unidos para serem incinerados e transformados em cimento.
Mas isso não vale só para os que ralaram nas pistas, mesmo os que foram apenas colocados nas rodas passam pelo mesmo processo.
Por causa do movimento lateral da roda, até quando ele é só testado sem uso nas competições segue o mesmo destino: vira cimento.
Isso porque depois desse encaixe, e se for usado posteriormente, vai ocorrer uma vibração no pneu. Certamente levaria o piloto a ir para o box achando que tem um furo, o resultado seria uma corrida perdida. O que se repete sempre é, depois de ir para roda, o pneu precisa ser destruído.
Mas esse item tão importante em uma corrida e que permite o carro andar, não poderia ter uma história somente trágica, acabando nas cinzas.
Ele é fruto de diversas pesquisas e alvo de testes para melhoria. Os engenheiros de produção se debruçam em busca de melhoramentos nas pistas. Até sua composição exata é um segredo. Entre a borracha, os óleos, o preto do carbono, há ainda o enxofre e os aditivos.
Ainda na década de 90 a Goodyear trouxe pneus com compostos diferentes, variando de A até D, na classificação de hard a very soft.
Mas o que trouxe realmente inovação para sua formação nas fábricas, foi em 1957, no circuito americano de Daytona, quando os testes feitos na época valeram para as confecções posteriores iniciadas como prática geral em 1962.
O aprofundamento das pesquisas e buscas de soluções existem não só para melhorar a vida do piloto e oferecer menos riscos, mas superar obstáculos.
Um deles é a aquaplanagem. Mas isso vale para todos os carros, F1 ou "de rua".
Dirigir na chuva é mais perigoso, se você não teme ter água sob os pneus do seu carro, e segue em alta velocidade mesmo assim, garanta que seu seguro auto tenha assistência 24 horas.
No caso dos pilotos o problema vai mais além, não só a instabilidade quando chove, mas a altura dos carros também interfere muito, eles são muito baixos e apesar do peso chegar a 600 kg a aquaplanagem acontece até onde há somente água empoçada.
A exigência de devolvê-los após a corrida, ou seja, voltar para o destino de onde vieram, é também parte da manutenção do segredo em sua composição. Até nos eventos de promoção, como amostras, exposições fora das competições os pneus expostos não são os mesmos usados nas pistas. Para quem quer ouvir a verdadeira zuadinha, tem mesmo que virar espectador de corridas de Fórmula 1 ou se contentar com o vizinho cantando pneu.
Comentários
A Pirelli faz cimento, já a Goodyear triturava e jogava em Alto-Mar.
Abs.