O poderoso Chefão

Quando esteve por aqui em Setembro de 2013, Bruce Springsteen foi louvado como um dos caras mais boa praça do festival Rock in Rio - onde se apresentou – e, por que não dizer , da cena roqueira.
Tomou banho de mar sem seguranças, tocou violão na praia com alguns locais.
E o melhor: sem aparentar nada que estivesse relacionado à autopromoção barata.
Bruce conquistou a todos – plateia e jornalistas – não só com seu rock vigoroso e competente, mas também com simpatia e descontração.

Mas não é coisa nova esta simpatia e atenção, pelo contrario.
Em 1980, durante a turnê do disco The River, Bruce teve algumas datas reservadas no estádio de Wembley, Inglaterra e em uma das noites, recebeu no backstage John Deacon, baixista do Queen que estava acompanhado do então road e futuro fotografo Peter Hince a quem nunca tinha visto.
Os três conversaram e tomaram cerveja se despedindo mais de uma hora depois quando Bruce contou que na noite anterior havia recebido também o baterista Roger Taylor e que o papo também fora animado.

Anos depois, conta Hince em seu livro Queen Unseen, de 2010 que mais de um ano após aquele encontro, ele se encontrava hospedado em um hotel nas proximidades de Los Angeles por conta de uma turnê do Queen pelos EUA quando percebeu Springsteen vindo em sua direção com a mão estendida e um largo sorriso.
“-Olá Pete! É muito bom revê-lo. Como vai a banda?”
Hince diz que ficou realmente surpreso ao ver um astro do rock lembrar-se de um simples road e ainda ser gentil e atencioso com ele mesmo não estando na companhia dos artistas para quem trabalha, e completa: “-É realmente um homem de um quilate superior”.

Comentários

Marcelonso disse…
Groo,


Preservar a essência faz toda a diferença.

Infelizmente existem muitos que pelo fato de se tornarem conhecidos do público se acham acima do bem e do mal.

Felizmente não é o caso desse cara. Não por acaso é admirado.

abs
Rafael Schelb disse…
Tá aí um cara que vale a pena ouvir. Puta som, o dele.