Onze entre dez jornalistas que cobrem a F1 dizem que há grandes problemas com as regras da categoria: são complicadas demais.
Também é voz corrente entre pilotos e até alguns dirigentes de equipes.
Até Bernie Ecclestone já disse em entrevista que o regulamento é complicado e que acaba por afastar o fã.
Regras complicadas como as de defesa de posição, recolocação de carros após a entrada do safety car, pontuação nascarlizada, medição e aferimento de combustível e pneus após corridas, toques na pista e outros detalhes mimizentos acabam confundindo e deixando o negócio difícil de entender. Sem contar a quantidade absurda de punições, perda de posição no grid e outras mumunhas.
Ai um grupo estratégico que visa melhorar o espetáculo resolve que é hora de mexer em um calcanhar de Aquiles da emoção: a classificação.
Que o sistema vigente é uma porcaria é fato.
Nos três qualifying a emoção anda rara e nem é por conta da dominação da equipe X ou Y... É porque vai tirando carros da pista e a deixando mais vazia a cada etapa.
Quem quer ver pista vazia?
“-Ah, mas elimina os mais lentos para deixar a pista limpa e os mais rápidos livres para acelerar o máximo.” – diz um qualquer.
Mas eles aceleram?
Não... Tem que poupar equipamento para a corrida. Tanto que em alguns GP´s, pilotos que chegam ao Q3 sequer entram na pista para uma volta rápida. Desistem antes de começar. Fica-se assistindo por quinze minutos uma pista vazia ou, com muito boa vontade, com um carro passando de vez em quando.
Quem quer perder tempo vendo isto? Melhor só saber o resultado depois.
E qual a solução que o tal grupo traz?
Segura:
É uma ideia? Claro...
Boa? Nem fudendo.
Vão sobrar dois carros na pista que passarão em frente aos expectadores a cada minuto e meio nas pistas mais rápidas. E nas lentas? Deus sabe...
E aquela coisa de que regra complicada afasta fã? Então...
Tem que pegar o fiodaputa que inventou isto e por para escrever numa lousa: “Não devo complicar mais as regras do que já estão...”.
Também é voz corrente entre pilotos e até alguns dirigentes de equipes.
Até Bernie Ecclestone já disse em entrevista que o regulamento é complicado e que acaba por afastar o fã.
Regras complicadas como as de defesa de posição, recolocação de carros após a entrada do safety car, pontuação nascarlizada, medição e aferimento de combustível e pneus após corridas, toques na pista e outros detalhes mimizentos acabam confundindo e deixando o negócio difícil de entender. Sem contar a quantidade absurda de punições, perda de posição no grid e outras mumunhas.
Ai um grupo estratégico que visa melhorar o espetáculo resolve que é hora de mexer em um calcanhar de Aquiles da emoção: a classificação.
Que o sistema vigente é uma porcaria é fato.
Nos três qualifying a emoção anda rara e nem é por conta da dominação da equipe X ou Y... É porque vai tirando carros da pista e a deixando mais vazia a cada etapa.
Quem quer ver pista vazia?
“-Ah, mas elimina os mais lentos para deixar a pista limpa e os mais rápidos livres para acelerar o máximo.” – diz um qualquer.
Mas eles aceleram?
Não... Tem que poupar equipamento para a corrida. Tanto que em alguns GP´s, pilotos que chegam ao Q3 sequer entram na pista para uma volta rápida. Desistem antes de começar. Fica-se assistindo por quinze minutos uma pista vazia ou, com muito boa vontade, com um carro passando de vez em quando.
Quem quer perder tempo vendo isto? Melhor só saber o resultado depois.
E qual a solução que o tal grupo traz?
Segura:
O Q1 começa com os 22 carros inscritos para toda a temporada e terá duração de 16 minutos. A partir do sétimo minuto, será eliminado um piloto por vez a cada 1min30seg, até que restem 15 pilotos para ascender ao Q2, disputado com cinco minutos de intervalo após o fim do Q1.Entendeu? Pode até ser que sim.
A duração do Q2 será de 15 minutos. A partir do sexto minuto, será eliminado um piloto por vez a cada 1min30seg, até que o total de pilotos seja reduzido a oito, que lutarão pela pole no Q3, começando com cinco minutos de intervalo após o fim do Q2.
No Q3, a duração do treino será de 14 minutos. Do quinto minuto em diante, seis pilotos serão eliminados com intervalo de 1min30seg entre um e outro. Restarão somente dois, que ficarão no mano a mano na luta pela pole position.
É uma ideia? Claro...
Boa? Nem fudendo.
Vão sobrar dois carros na pista que passarão em frente aos expectadores a cada minuto e meio nas pistas mais rápidas. E nas lentas? Deus sabe...
E aquela coisa de que regra complicada afasta fã? Então...
Tem que pegar o fiodaputa que inventou isto e por para escrever numa lousa: “Não devo complicar mais as regras do que já estão...”.
Gráfico simples para compreensão do Qualifying proposto |
Comentários
A F1 como uma competição automóvel em pista, em que o objectivo principal dos conjuntos carro/piloto é ser o primeiro a cortar a meta, já acabou há muito tempo.
O que agora existe é um desfile publicitário travestido de Grande Prémio, onde um bando de condutores com ares de prima donnas escanzeladas (que começam a parecer algumas modelos femininas das passerelles da alta costura) desfilam numa coreografia tele-comandada, onde as regras vão sendo cada vez mais complexas para que apenas os seus legisladores as possam entender e interpretar.
Mas nem tudo é mau, o bando de deslumbrados que regem o Circo (sem ofensa ao espectáculo circense) vai acabar com o que resta bem rápido. O que sobrar não vai dar para sequer ser reconhecido como sucessor de uma competição que em tempo se chamou de Formula 1.
Felizmente ainda temos as duas rodas, a resistência, os Super V8... :)
Algumas regras nem acho devidamente ruins, Só acho que deveriam mudar o nome: afinal "regra" se aplica a qualquer um e dependendo da "regra" deles, não é assim - alguns bonitões ganham apenas advertências, avisinhos, ou vista grossa mesmo.
Agora esse treco aí para as classificações... Mais uma ideia que certamente não dará certa igual a duplicação de pontos na última etapa.
Abs!
Deveriam reeditar o modelo usado no passado, com qualificação sexta e sábado, isso sim.
abs
EU escrevi sobre. Achei uma bosta! Podiam voltar com o bom e velho 60 minutos de pauleira, um motor exclusivo pra classificação, talvez, e um punhado mínimo de voltas cronometradas dentro dos 107%, sei lá (pra que a galera não ficasse parada nos boxes o tempo todo). Pronto, simples e eficiente.
Abs.