F1 2016: Cronica do GP: Baku revelou um monte de jacu

A corrida não foi emocionante.
Já se esperava por isto.
Pista nova, traçado só visto em simulador e treino é treino, jogo é jogo.
Não houve brigas o que é – sim – decepcionante.
Mas poxa...  Foi a primeira vez que se andou por lá.
Demorou um tempo considerável para que pudéssemos ter algum interesse e corridas boas no Bahrein, por exemplo.
E corridas modorrentas tem sido constante até em pistas amadas por onze entre dez fãs da categoria. Suzuka, por exemplo.

Dito isto é difícil entender a posição de alguns expectadores e de uma porrada de jornalista especializado em reclamar até de forma insistente sobre a mesmice (chatice) da corrida.
Parece até que nunca acompanharam a categoria em tempo algum e se fiam nas “ótimas” temporadas dos anos 70/80 para resenhar as provas de hoje em dia.
Como se nestas décadas cem por cento das corridas fosse de uma emoção quase insuportável.
O que o Adnet tá fazendo ai?

Ainda mais: no mesmo final de semana do GP da Europa em Baku foi disputada mais uma edição das legendárias 24 horas de Le Mans e a grande maioria deles (tanto jornalistas quanto expectadores) acompanhou atentamente a corrida de endurance.
Alguns até de forma total.
Convenhamos...  Em pelo menos vinte e duas horas dos vinte e quatro totais não acontece absolutamente nada na pista francesa. Incluindo a parte noturna em que só se vê faróis riscando a tela.
E nem foi citado ainda as partes com safety car, que podem durar muito, muito tempo...

Das duas uma: ou este povo desaprendeu a ler uma corrida do estilo GP ou a má vontade é tanta que se soltam as críticas apenas por soltar, para parecer descolado ou engraçado.
De boa? Vão cobrir outra coisa...  Aproveitem as olimpíadas que se aproximam em se especializem em arremesso de perdigoto à distância no gelo artístico masculino.
Gente chata do inferno.

E sim, também achei a corrida modorrenta, não sou cego e nem burro, mas reclamar por reclamar, sem pesar ou analisar circunstâncias não é a praia do espaço.

Comentários

Anônimo disse…
Overdose.

Sim, overdose.

De tudo. Inclusive automobilismo. Via tv. E aí eu digo, os americanos são duca. Por quê ? Sabendo que, por exemplo, as 500 milhas de Indianapolis podem ser um pé no saquinho, caso não decole nenhum carro ou um superacidente durante a corrida existir. Então, até campeonato de camisa molhada( para as mulheres. Não sei se agora o polititicamente correto exigiu o 'camiso molhado') eles colocam para o delírio da apaixonada torcida que invade o circuito. Jatos voando por cima das cabeças. Shows e mais shows ! Bom, mas é necessário tvs( jornalistas...) com grana, muita grana para mostrar até a cor da calcinha da mulher do dono da equipe. Se possível, ela dormindo num quarto de frente para o circuito com um mecânico da equipe... adversária. Tom Cruise em missão impossível 24, com todos, inclusive você, arquibaldo, fazendo parte da filmagem ! 20 Corvettes serão sorteados ! Aí, o Hommer Simpson fica ligadão na corrida, antes e depois dela. Ou vai para o autódromo. Bom, já, os europeus... Pior, somos nós, os brasileiros...
Até o Gagálvão se foi ! Os europeus vão até 20% do limite do que realmente dá a liga. Digamos, pegando o que disse até agora e comparando com os americanos. Concurso Le Mans ' a magrela do ano' ! Ou o magrelo do ano. Ou... o gay magrelo do ano. Um desfile de aviões biplanos da primeira guerra( até que eu curto). Um entrevista com a chefe de equipe e sua namorada mecânica. Um sorteio de um Trabant novinho, 1991, ano da queda do muro. Ou foi em 1989 ? Cultura. Uma entrevista com Emma Watson sobre a peça 'Harry Potter' no boxe da Bentley( Volks). Muita festa pancadão eletrônico com muito ecstasy enquanto os pilotos voam na pista ! O Hommer Simpson dormindo de babar no sofá. Já, nós, brasileiros... Uma chatice totaaaaaaal !
Seja no autódromo, seja a transmissão da corrida. Talvez uma entrevista com oooo Luciano Rulqui falando de suas aventuras em Kosovo ! Socoooooooorro !
Mas credito tudo a overdose de imagens. Tô de saco cheio até de futebol. Eu já sei onde o cara vai chutar, como o goleiro vai se esticar e não irá alcançar a pelota. Futebol, previsível ? Com a mediocridade reinante, sim. Canseeeeiii, canseeeiiii.... é tão duro assistir assiiiimmm..., um pouco de Cauby.

Achei até interessante a corrida. Retão com ultrapassagens de estrada. Aquilo ali ser chamado de uma Mônaco rápida, pelo amor de Deus ! Tirando aquela curva esquisita, do castelo, caramba. Nada a ver. Os caras viajaram mesmo dentro do estúdio. Única esperança nesta chatice parece ser a mudança dos carros que serão mais largos, ou em 2017 ou em 2018. Tirando isso, bela vitória de Penélope. Vettelino é fera. O Pererex mex está com um carro bom mas ali tem manha. A Force India se dá bem em alguns, disse, alguns, circuitos. GH-3... foi para um pancadão eletrônico em Baku. A night de Baku é divina...





M.C.


Manu disse…
Eu até não detestei o traçado, gostei das paisagens... Achei a corrida morna, mas longe de ser totalmente ruim. Só me irrita as podadas dos comissários. Podadas que só valem para uns.
A temporada ainda não está tão ruim quanto 2015, pois aquela bateu recorde! ¬¬' Mas, longe do ideal e ainda assistimos. Se "espremermos", sempre sai algo de positivo destas etapas.

Abs!
Rodolfo Dorfão disse…
Concordo plenamente com você!
Marcelonso disse…
Groo,

Com esses traçados sem vergonha que estão entrando no calendário de tempos em tempos, fica difícil esperar que aconteça alguma corrida boa. Baku integra a lista daquelas corrida que não valem a pena assistir com
China, Rússia,Cingapura e Abu Dhabi.


abs
Robson Santos disse…
Bem! Parafraseando aquele personagem de desenhos animados que todos assistimos, pelo uma vez na vida, chamado Pica-Pau (Woody Woodpecker): BAKÚ É PRA JACÚ!
regi nat rock disse…
Não conhecia a cidade. Gostei do que mostraram, Dei até uma googlada mais intensa. Interessante. Não vi a largada, assisti uns 20 minutos e o zap do controle ficou entre essa e Le Mans. , que assisti quase tudo o que transmitiram. E segunda acordei enjoado e com o olho inchado precisando baixar no médico. Com olho operado não se pode brincar. De emocionante r triste a desgraça do UBER. quase igual (conforme lembrou um amigo) a derrota do Jan e o Emerson faltando duas voltas pra acabar uma 1.000 milhas. Essa doeu mais que a dos japas, Até pq o Jan é meu amigo. Isso é lá coisa pra se lembrar?