F1 2016: Primavera em Montreal

O GP do Canadá é uma festa e não é força de expressão de fã da F1.
Para um país que tem um inverno rigoroso e um clima frio durante boa parte do ano, a corrida coincide com os dias mais quentes e agradáveis da primavera.
O povo canadense pode sair às ruas e ir à superfície das cidades com mais conforto e deixar as galerias subterrâneas onde a vida se desenrola.
Segundo amigos que moram lá e já foram assistir em loco a corrida em Montreal sempre relatam o clima de festa e a alegria – que segundo eles tem pouco a ver com a corrida em si – reinante.

Da parte de quem assiste pela TV vem à mente as corridas muito boas em uma pista “de rua” – na verdade é um parque da cidade – em um traçado com asfalto que não vê outras corridas durante o ano.
O traçado sinuoso e apertado é de média/alta velocidade com suas retas e sim: há pontos de ultrapassagem.

Marcantes foram as vitórias de Nelson Piquet em 1991.
Além de ter sido a última vitória do tri campeão na categoria ainda houve a peculiaridade de Nelsão ter passado por Nigel Mansell na última volta após o inglês desligar seu carro dando tchauzinhos para a torcida (ou diminuindo demais o ritmo a ponto de desligar o carro, dizem alguns) quando pensava já ter ganho tranquilamente a corrida que havia dominado o tempo todo.

Também vem à memória a pancada (uma das primeiras) do manetão incensado vindo da Polônia Robert Kubica.

A pancada foi algo tão sensacionalmente plástica e sem maiores consequências que acabou passando a (falsa?) impressão que já não havia mais risco de morte na categoria.
Ledo engado que – infelizmente – Jules Bianchi veio a desmentir tragicamente em uma corrida no circuito de Suzuka.

Também houve aquela corrida longuíssima com várias entradas do safety car e até uma uma parada de bandeira vermelha que durou quase duas horas e acabou com a vitória de Jenson Button fazendo o que ele sabe fazer de melhor: nada. Mas poupando pneus para caramba.

Mas a preferida da casa é a de 2008.
Não pelo vencedor, mas pelo acidente bizarro e quase inacreditável de tão surreal ocorrido na saída dos boxes e protagonizado por Kimi Raikkonen e Lewis Hamilton.
A batida mais parecia coisa de motorista barbeiro em semáforo de rua movimentada.
Foi engraçado pra caramba!

Comentários

Robson Santos disse…
Sem dúvida essa é uma das melhores de Montreal. E o resultado é que estou rindo #AdEternum
Anônimo disse…
O culpado ? O sinal. O semáforo. O farol. Estava vermelho, os dois afobados frearam e GH-3, naquele momento GH-0, tentou uma saída pela esquerda( sempre, pela esquerda, cê se dá mal... kkkkkk !) e encheu a traseira da Ferrada do Vodka. O malandro controlador do sinal, que estava distraído vendo algo tão difícil quanto um et zoiúdo no meio da torcida do Flu, se deliciando com uma gostosa canadense de shortinho, ainda trocou para verde ! A máFIA e a gang de tio Bernie estão até hoje atrás do meliante.
Dica do detetive M.C.: Ivujivik ! Não confundir com Inuvik ou Kangiqcliniq. Ivujivik ! 15 malamutes do Alasca( Huskys Siberianos servem. 5 de reserva) um bom trenó mais uns 30 dias de viagem, ou 50, se no inverno, cês chegam lá. No verão, cuidado com os ursos e muito 'off' porque os mosquitos, lá, são verdadeiros vampiros !

M.C.
A de 2008 era pro Heidfeld vencer,se não fosse as ordens de equipe da BMW.

E Nick merecia ter vencido. Era pra ele ter tido ao menos uma vitória na F1. E a prova do Canadá em 2008 era as sua chance mais real que a BMW negou.