Diferente dos filmes sobre música do outro hot 5, estes aqui têm personagens bem definidos historicamente. Os filmes são sobre eles.
Vários tem muitas falhas, informações desencontradas e até falsas.
O filme sobre Tim Maia por exemplo, condensou suas esposas em uma personagem só.
Cazuza teve diálogos tão ruins que o personagem passou de poeta a cagador de regras com frases pseudos geniais o tempo todo.
Great Balls of Fire, sobre Jerry Lee Lewis até começa bem, mas se perde na interpretação exagerada de Dennis Quaid...
Posto isto temos
5 – Doors – de Oliver Stone. (1991)
O filme é bacana, tem uma fotografia ok e atuações convincentes.
A trilha sonora é ponto alto da coisa toda e é um dos primeiros filmes biográficos que me lembro de ter visto.
A única coisa difícil de engolir é o tratamento dado pelo diretor à Jim Morrison.
Se o cara tivesse bebido e se drogado a quantidade mostrada lá, não ia existir um só disco do Doors.
4 – Somos tão jovens. – de Antônio Carlos Fontoura (2013)
O jovem Renato Russo é o foco deste filme.
Correto até o ponto em que a família Manfredini deixou, a fita mostra a formação musical (e de caráter) de Renato passando pela formação do Aborto Elétrico, fase Trovador Solitário e finalmente desembarcando na Legião Urbana.
Ponto baixo é a representação caricata de Herbert Vianna posta no filme.
3 – Cadillac Records – de Darnel Martin (2008)
Bio de Leonard Chees centrado na fase em que comandou a Chees Records.
A gravadora contou em seu casting com lendas do blues como Howlin Wolf, Muddy Waters, Little Walter, Etta James (todos retratados no filme).
A interpretação de Beyoncé como Etta James é um dos pontos altos. Impossível não se emocionar com ela cantando All I Could Do is Cry.
2 – Ray – de Taylor Hackford (2004)
É sobre a infância trágica de Ray Charles. Mostra como o músico perdeu a visão e de como isto ajudou a mudar sua percepção sobre a música e a vida.
Mas só o fato de ser sobre um dos maiores gênios musicais do século XX já valeria a pena.
1 – Walk the Line – de James Mangold (2005)
A vida de Jonnhy Cash retratada de forma crua.
As histórias sobre envolvimento com as drogas, a paixão (e o casamento) com June Carter, a grande sacada de tocar em presídios e música lindamente soturna do Man in Black compensam as atuações as vezes exageradas de Joaquin Phenix e Reese Whiterspoon.
Se lembrar mais, coloca aí nos coments.
Vários tem muitas falhas, informações desencontradas e até falsas.
O filme sobre Tim Maia por exemplo, condensou suas esposas em uma personagem só.
Cazuza teve diálogos tão ruins que o personagem passou de poeta a cagador de regras com frases pseudos geniais o tempo todo.
Great Balls of Fire, sobre Jerry Lee Lewis até começa bem, mas se perde na interpretação exagerada de Dennis Quaid...
Posto isto temos
5 – Doors – de Oliver Stone. (1991)
A trilha sonora é ponto alto da coisa toda e é um dos primeiros filmes biográficos que me lembro de ter visto.
A única coisa difícil de engolir é o tratamento dado pelo diretor à Jim Morrison.
Se o cara tivesse bebido e se drogado a quantidade mostrada lá, não ia existir um só disco do Doors.
4 – Somos tão jovens. – de Antônio Carlos Fontoura (2013)
O jovem Renato Russo é o foco deste filme.
Correto até o ponto em que a família Manfredini deixou, a fita mostra a formação musical (e de caráter) de Renato passando pela formação do Aborto Elétrico, fase Trovador Solitário e finalmente desembarcando na Legião Urbana.
Ponto baixo é a representação caricata de Herbert Vianna posta no filme.
3 – Cadillac Records – de Darnel Martin (2008)
Bio de Leonard Chees centrado na fase em que comandou a Chees Records.
A gravadora contou em seu casting com lendas do blues como Howlin Wolf, Muddy Waters, Little Walter, Etta James (todos retratados no filme).
A interpretação de Beyoncé como Etta James é um dos pontos altos. Impossível não se emocionar com ela cantando All I Could Do is Cry.
2 – Ray – de Taylor Hackford (2004)
É sobre a infância trágica de Ray Charles. Mostra como o músico perdeu a visão e de como isto ajudou a mudar sua percepção sobre a música e a vida.
Mas só o fato de ser sobre um dos maiores gênios musicais do século XX já valeria a pena.
1 – Walk the Line – de James Mangold (2005)
A vida de Jonnhy Cash retratada de forma crua.
As histórias sobre envolvimento com as drogas, a paixão (e o casamento) com June Carter, a grande sacada de tocar em presídios e música lindamente soturna do Man in Black compensam as atuações as vezes exageradas de Joaquin Phenix e Reese Whiterspoon.
Se lembrar mais, coloca aí nos coments.
Comentários
James Brown - 2014
mpgArte
E vou assistir Cadilac Records, fiquei curiosa, pois é o único que não vi da lista.
(Tem aquele do Cazuza, mas eu não gostei, então acho que nem cabe na lista...)
Abs!
. Pô. Oliver Stone é chegado ao exagero mas, no caso deste filme, ele estava certo. O homem se drogava muuuuiiiito. E a droga, dizem, ajuda, no início... Depois, só ajuda no caminho do cemitério.
. Não posso opinar porque não assisti o filme. Tenho certa dificuldade com diretores brasileiros 'polititicamente corretos'. E filme brasileiro novo, de jovem, só tem palavrão. Esse, tinha muito ? Mais ou menos assim: 'Pula, carvalho ! Ponte que partiu, seu mérida ! Não viu a gacada que você fez, animal ?'
. Ótimo ! Tem Rolling Stones, bem jovens, acho. Não me lembro se só citados.
. Ótimo. E se drogava.
. Pô, será que falo ? Opinião minha. Chatinho. Vou assistir novamente.
São tantos os filmes. Tem um da Queen Latifah, 'Bessie', Bessie Smith, uma cantora de blues, uma lenda. Ótimo. A verdade está na história. Quando me dei por gente, só como exemplo, Napoleão era apaixonado por Josefina. Agora, 100 anos depois, é um corno apaixonado de Josefina. Mexer com biografia é flórida. Talvez, o filme de Jim Morison bão mesmo venha agora, ou, quem sabe, daqui há 50 anos. Espero um dos Beatles mas só quando o Paul se for. E ponha uns 20 anos aós a morte dele para vermos( ?) o que realmente aprontavam. Veja a brigalhada dos cantores por aqui. Por quê ? Chic Bú Argh de Paris, um filme sobre ele, hoje, mostrará o amigão Fiel Castor ou só a Marieta mandando beijos para os seus ? Um certo cantor, das multidões, só os amores dele ou o amor do maior narcotraficante que existiu por ele( sem viadagem, era fã) mandando até jatinho buscá-lo ? Ha...
M.C.