Lançamentos 2017: The good, the pretty and the bad, as três últimas

Em sua segunda temporada na F1 a Haas vem com um carro tão agressivo quanto sua estreia na categoria.
A melhor surpresa desde a Brawn GP (guardando as devidas proporções) o time norte-americano quer continuar fora do fim do grid e se possível marcando pontos importantes.
Foi a primeira equipe a dizer publicamente que estava deixando o desenvolvimento do carro de 2016 para focar no projeto desta temporada.

O esquema de distribuição de cores é o mesmo, com o vermelho e preto no bico e o cinza substituindo o branco.
Apesar do cinza, o carro ainda assim é muito bonito.
A tendência do bico piroquinha está presente, assim como a tampa de motor com barbatana.
O motor ainda é o Ferrari, o que pode ser problema.
Um dos pontos fortes do time é sua dupla de pilotos: Romain Grosjean, medicado e controlado é um grande piloto e Kevin Magnussen, outra das boas promessas.
Particularmente, o time seguirá no meio do pelotão, mas a torcida é para que evolua rápido.

A Toro Rosso também está de pintura nova no novo carro.
A nova identidade visual do lado B da Red Bull vem para tentar dissociar o time da irmã rica, mas não da marca de enlatadores de açúcar.
E acertaram na mão.
O carro ficou lindo com um bico tradicional (sem a escrotice da piroquinha) longo e delgado.
A barbatana também está neste carro, mas é discreto e ainda ajuda na composição da pintura do boi, que agora é branco.
Na verdade, a pintura faz alusão à latinha de outro produto da empresa: a red bull cola.

Se for tão bom quanto é bonito, o carro vai ser a melhor coisa do ano, mas se for tão ruim quanto o energético sabor cola da marca.... Vão ter muitos problemas.
O motor é o Renault, que infelizmente já deu xabú na sessão de filmagens, o que não é um bom sinal.
A dupla de pilotos conta com o russo fio virado Danil Kvyat, que vai tentar não ser demitido neste ano e Carlos Sainz Jr., que corre mais com o nome do pai do que com o talento propriamente dito.
Não tem particularmente neste time... Só espero que seja realmente competitivo.

E para fechar a temporada de lançamentos vem a Red Bull.
E os carros que venciam tudo antes da Mercedes não decepcionaram!
Como fez a McLaren durante anos e anos, mudaram um ou outro detalhe na pintura, desta vez um azul um pouco mais claro, mas ainda fosco.
A percepção fica prejudicada nas fotos, já que a equipe fez uma apresentação um tanto sombria, mas uma das fotos laterais do carro deu a impressão, talvez errada, de que parece ser pesado.
O motor é o Renault rebatizado de Tag Hauer, que ano passado até deu uma melhorada em relação a 2015, mas para vencer os potentes Mercedes de fato, ainda parece pouco.
Ao menos continuam tendo a melhor dupla de pilotos do grid.
Daniel Ricciardo, o boa praça e Max Verstappen, que incomoda mais gente do que se pensa, com um carro minimamente competitivo em 2016 já deram mostras que se a Mercedes vacilar, tomam de assalto a categoria e com carros realmente de ponta, dominam a porra toda com muito mais competência do que os cones do time alemão conseguiram fazer.

Comentários

Rubs disse…
A Toro Rosso é quase tão bonita quanto a Mercedes. Só perde por causa da barbatana. Assim como o J-20 é quase tão medonho quanto o F-35. Existe espionagem na F1, como existe na aviação militar? Deixemos os delírios conspiratórios ou incorreremos no risco de nos obrigarem a tomar o antipsicótico de Roman Grosjean.
Kvyatinho é excepcional, incrível mesmo. O russo, que mais parece um sabugo de milho, tem a namorada mais gata de todo o grid, Kelly Piquet: http://bit.ly/2lgH4LS
Todavia, ri melhor quem ri por último. Se essa Cola andar mais que a Red Bull, vou lhe perguntar, em nome do russo: who is the bitch now?
Por outro lado, confesso que comecei a ficar preocupado, Ron Groo. A Williams de Ed Wood está me parecendo tão minimalista que estou temendo que ela ande atrás da turbulência da McLaren... Síndrome do pânico. O Sr. sabe o nome do antipsicótico do Grosjean?
Diego Trindade disse…
A melhor coisa que aconteceu este ano foi esse carro da Toro Tosso!
Anônimo disse…
Maria sapatão, sapatão, sapatão...
Foi banida do carnaval, senhor Groo ! 'O seu cabelo não nega' tudo bem, racismo puro, mas a Maria Sapatão, que de dia é Maria e de noite é João, pô ! Qualé ? Polititicamente cocôrreto ! Nossa ! Muito feia a Energética. Eu, que entendo, sou a Miranda Priestly do blog, faria o azul marinho mesmo, quase preto. E o símbolo do cornudo enfurecido atacando no mesmo lugar Mais para o amarelo com vermelho nas patinhas e chifrinhos( como estivessem flamejando...). Mas o que está matando mesmo nesta nova pintura é o vermelho. Deveria ser só uma faixa fininha... Não quero ser chato mas o cinza da Haas é militar, mais da Air Force. Óbvio. O vermelho, do GOP - Trump -, mermão ! HA ! EUA, na F1, é azul. Mas isso acabou.
Gostei da homenagem da Haas.
Diego Trindade disse…
*Toro Rosso
Anônimo disse…
É. Nem tinha visto a Toro Rosso. Miranda, Miranda !


M.C.L.
Marcelonso disse…
Groo,

A pintura da Toro Rosso chamou a atenção, mas não foi só isso, as linhas limpas do carro, sem tantas traquitanas faz bem aos olhos. Resta saber como será a performance na pista.

Já a Red Bull ficou elegante. Quanto a Haas, é a cara de Ferrari!


abs