O ano era 1976 e da formação matadora apenas Jon Lord e Ian Paice ainda estavam lá, David Coverdale e Glen Hughes eram os cantores e baixista respectivamente.
No lugar de Richie Blackmore, o intratável e genial guitarrista estava o ótimoTommy Bolin, que viria a falecer no mesmo ano em decorrência de uma overdose.
Com esta formação haviam lançado seu último disco - Come Taste the Band – em 1975 e resolveram se separar.
Para todos os efeitos, a banda que lançara In Rock, Fireball e Machine Head não existia mais.
Mas a gravadora e alguns empresários ávidos por alguns trocos a mais não entenderam bem do que se tratava aquela pausa.
Engendraram então um plano diabólico para remontar um grupo em torno no mítico nome.
Juridicamente, para não dar problemas - já que o nome da banda era obviamente registrado – adicionariam “new”, assim como já haviam feito com o Steppenwolf.
Para dar alguma verdade à formação procuraram por algum integrante original.
Porém quase todos os integrantes que já tinham tocado oficialmente estavam em outras bandas ou tratando de suas carreiras solo restando apenas Nick Simper e Rod Evans, baixista e vocalista respectivamente em 1968.
Sentindo o cheiro de armação no ar, Simper pulou fora.
Evans que provavelmente precisando de uma grana, topou.
Então com Rod Evans no vocal, Tom DeRivera no baixo, Dick Jurgens na bateria, Tony Flynn na guitarra e Geoff Emery nos teclados começaram os ensaios.
Nos cartazes, por audácia ou por descuido, o nome da banda aparecia sem o “new” e mesmo avisados que aquilo poderia terminar em confusão, foram em frente.
Tudo parecia bem planejado e até mesmo bem executado, o único problema foi que todos esqueceram um detalhe: o público.
Ao executar algumas músicas como Child in Time, Burn ou This Time Around o público incauto que havia engolido a isca achando que veria e ouviria mesmo o Deep Purple sacava que tinha sido largamente enganado e estavam assistindo um punhado de ilustres desconhecidos e que ainda por cima tocavam mal para caramba.
Por sorte, não duraram mais que alguns meses.
O Deep Purple de verdade, tal qual deu ao mundo Made in Japan reapareceria apenas em 1984 e em grande estilo, mas não... Perfect Strangers, primeiro single (e nome do disco) da reunião não trata desta história.
No lugar de Richie Blackmore, o intratável e genial guitarrista estava o ótimoTommy Bolin, que viria a falecer no mesmo ano em decorrência de uma overdose.
Com esta formação haviam lançado seu último disco - Come Taste the Band – em 1975 e resolveram se separar.
Para todos os efeitos, a banda que lançara In Rock, Fireball e Machine Head não existia mais.
Mas a gravadora e alguns empresários ávidos por alguns trocos a mais não entenderam bem do que se tratava aquela pausa.
Engendraram então um plano diabólico para remontar um grupo em torno no mítico nome.
Juridicamente, para não dar problemas - já que o nome da banda era obviamente registrado – adicionariam “new”, assim como já haviam feito com o Steppenwolf.
Para dar alguma verdade à formação procuraram por algum integrante original.
Porém quase todos os integrantes que já tinham tocado oficialmente estavam em outras bandas ou tratando de suas carreiras solo restando apenas Nick Simper e Rod Evans, baixista e vocalista respectivamente em 1968.
Sentindo o cheiro de armação no ar, Simper pulou fora.
Evans que provavelmente precisando de uma grana, topou.
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| Da esquerda para a direita: Dick Juergens, Tony Flynn, Tom De Rivera, Geoff Emery e Rod Evans |
Nos cartazes, por audácia ou por descuido, o nome da banda aparecia sem o “new” e mesmo avisados que aquilo poderia terminar em confusão, foram em frente.
Tudo parecia bem planejado e até mesmo bem executado, o único problema foi que todos esqueceram um detalhe: o público.
Ao executar algumas músicas como Child in Time, Burn ou This Time Around o público incauto que havia engolido a isca achando que veria e ouviria mesmo o Deep Purple sacava que tinha sido largamente enganado e estavam assistindo um punhado de ilustres desconhecidos e que ainda por cima tocavam mal para caramba.
Por sorte, não duraram mais que alguns meses.
O Deep Purple de verdade, tal qual deu ao mundo Made in Japan reapareceria apenas em 1984 e em grande estilo, mas não... Perfect Strangers, primeiro single (e nome do disco) da reunião não trata desta história.
Comentários
Nada disso, tô vivo ! Pensaram que estariam livres de mim ? então...
Bánoiti !
Com vão, Mococa e senhor Groo ?
Túnel do tempo do Rock !
. Deixa eu ver. Perfect strangers ! Não seria 'completos desconhecidos' ?
Na letra, cai melhor. Não é letra 'satânica', doutor Groo e, sim, espírita que puxa para cristã.
Um orgão 'bem Igreja', no início, chama o sagrado...
HA ! Se - digo 'se' - o artista 'rebelde' não foi traído pela imaginação genuína, aquela, que conservadores como eu acreditam existir em todos nós,
ha !, sou um mico leão dourado mordendo a bunda do Garotinho se os caras não enrolaram a patuléia satanista ! Uuuurgh, bunda do Garotinho...
'I know I must remain inside this silent well of sorrow'
'Eu sei que devo permanecer neste silencioso poço de sofrimento'
É bem espiritual a letra, almas em sofrimento mas será que pode ser no sentido de angústia, preocupação ? Aflição ? Os caras são inteligentes. Será uma crítica ao rock satanista ?
Ela, a letra, fala em Céu. Arrá ! A strand of silver ! Vertente de prata através do Céu ! A 'prata' representa a sabedoria divina. O ouro, amor divino( não está na letra). A prata representa a pureza, a franqueza, a consciência tranquila e a fidelidade. Consciência tranquila.
Bom, lembre-se do 'se' pois a porralouquice destes caras fazem letras assim pensando estarem a dizer uma coisa e acabam falando outra. Acho que, no deep, se enganaram já que não sou fã dos caras, portanto, precisaria ouvir mais músicas do Deep Purple mas ando meio George Harrison. Se você está pensando que é por causa de 'Faster', não. É por causa deste vídeo !
https://www.youtube.com/watch?v=fiH9edd25Bc
E se prestar atenção no vídeo, a mocinha, linda, bailarina moderna - já deve estar quarentona, passa séria pelo...
Com se dizendo 'somos completos desconhecidos'.
Acho que eles, Deep Purple, pedem para se afastarem dos maus espíritos !
O som é duca. Lembrei dela. É de 1984, tinha muito góticos naqueles anos idos. Expressionismo alemão, death rock,sabe... Muito suicídio...
Então, o conselho em refrão ! And if you hear me talking on the wind
You've got to understand we must remain perfect strangers
Ou seja, vá em frente, não coloque caraminholas no coco ou as retire em tempo hábil, não vá na onda dos maléficos completos desconhecidos...
Fiquem com os fantasminhas camaradas na cabeça. Camaradas ? Êpa !
E o Mococa quase acertou !
Deus salve a música perfect strangers !
M.C.