F1 2018: Aí vem Baku

Fim de semana tem corrida em Baku, aquela pista bonita com um castelo, umas curvas malucas e um retão. É a abertura da temporada europeia de corridas de F1 (sim, Azerbaijão é na Europa e não na Ásia, seu burro...)
Ano passado a etapa foi uma das melhores indo contra tudo que se esperava tendo em mente que era uma pista com assinatura Tilke e de rua.
Se desenhando o cara já se embanana um pouco, adaptando vias já existentes a expectativa era de desastre total.
Mas não foi o que aconteceu.
Além do entorno bonito, o traçado é rápido e – por vezes – até perigoso.
O primeiro vencedor, ainda como GP da Europa em 2016, foi Nico Rosberg com uma Mercedes, tendo Vettel de Ferrari em segundo e Sérgio Perez, de Force Índia em terceiro.
Como GP do Azerbaijão, já em 2017, o vencedor é Daniel Ricciardo, pela Red Bull, a volta mais rápida é de Sebastian Vettel, na Ferrari e a pole pertence a Lewis Hamilton, com a Mercedes.

Para Baku/18 o cenário trás um pouco mais de incertezas do que havia para a primeira corrida por lá.
Ainda que se revelasse furada ao fim da prova, a expectativa era que a Mercedes dominasse o fim de semana em vencesse a prova sem ser ameaçada.
Conseguiu apenas a pole.
Mas acabou protagonista de uma forma ou de outra ao se envolver – com Lewis – no mais ridículo dos acidentes.
Hamilton aplicou um break test em Vettel que, irritado, emparelhou e jogou seu carro para cima do carro do inglês.
Mais a frente ainda tem o seu protetor de cabeça se soltando e o fazendo dirigir com só uma das mãos enquanto segura o treco com a outra.
Isto, aliado à punição de dez segundos imposta ao Vettel, abriu caminho para a vitória de Daniel Ricciardo.
A prova foi tão doida que, no mais maluco dos cenários, Valteri Bottas ultrapassou nos últimos metros da reta de chegada um improvável Lance Stroll (!) e sua Williams pela segunda posição.

Neste ano não dá para esperar tanta movimentação. Não ao menos pelos motivos do ano passado, mas a prova promete.
Tanto pela Ferrari em ótimo momento, quanto pela incógnita que começa a pairar sobre a eficiência e competitividade real dos carros da Mercedes.
E se estes falharem, mesmo não tendo os melhores equipamentos, a Red Bull pode beliscar outra vitória.
Ou quem sabe a Haas?

Também vamos ter mais um capítulo da saga da ressureição da McLaren, que reclamou insinuando que não recebe os mesmos motores que a equipe oficial da Renault ou mesmo da Red Bull.
Por falar em Renault, Alain Prost, aquele, declarou que sabiam o quanto era arriscado contratarem Sainz Jr.
Sobrenome famoso de pai campeão, certamente iria gerar pressão por resultados.
Mas no fundo, o tetra campeão quis mesmo dizer que talento não é genético e nem vem por herança... Ele tem filhos no automobilismo.

Para terminar, Rosberg, o filho, disse que não cuida mais da carreira de Robert Kubica.
Aí temos as seguintes possibilidades.

  • A) Descobriu o que o site moribundo brasileiro ainda não se tocou: que o polonês é um manetão.
  • B) Ficou assustado com a história de Doornboss tendo que devolver dinheiro de patrocínio (sabe como é, quando os investidores caem na real...)
  • C) Kubica se tocou que sob a tutela de Rosberg não conseguiu sequer ser escolhido como piloto titular numa briga contra Lance Stroll e Sirotkin... E lhe deu um pé na bunda.


Comentários

Anônimo disse…
Boa tarde !

Oração a Baco( porque, para Deus, nosso Senhor, não vale)

' Deus da ebriedade, Baco, adorado
Toque sua música, sensual, cativante
Enquanto caminhamos, passos largos,
Ao abismo, encantado, da saciedade.


Toque sua flauta demoníaca,
Que seduz a mais formosa
Das Helenas recatadas.
Na noite que reina voluptuosa,


Dê-nos seu vinho mais forte
Pra produzir efeito amargo,
Deixar-nos num estado
De felicidade desdenhosa.


Coloque à mesa um banquete!
Qual festim do pecado primeiro,
Engana-nos por inteiro e faz
morrer a saudade, o desterro...' e...

Em Bakú assado
Deixe Seb Nervosinho
O ferradino arrojado
Bem mansinho
Pois a Ferrada
Sempre bem amada
Como o framengo
precisa ficar no cheirinho...

Que ganhe um molengo
Um mulherengo
Um realengo
Um monstrengo !

Menos o Vettelino
Pois o alemão
com sua demoníaca invenção
faz, dos Flinstones, sentir-me o dino.

'Tatatatatata tu baba ka lulu kaka ba ku...'
Baco...
Salve-me !
Salve-me em Baku !
Juro que, em sua homenagem,
uma garrafa despejar
de Catuaba Selvagem...
É só esperar.


M.C.






Robson Santos disse…
continuo com a impressao, apesar das reviravoltas ao fim da prova do ano passado que: Baku é pra Jacu!
Anônimo disse…
Boa tarde...

Melhorando a poesia molequechatteana.
Não gostei desta estrofe.

'Em Bakú assado
Deixe Seb Nervosinho
O ferradino arrojado
Bem mansinho
Pois a Ferrada
Sempre bem amada
Como o framengo
precisa ficar no cheirinho...'

Para

' Em Bakú assado
Deixe Seb Nervosinho
O ferradino arrojado,
para apaixonados, imaculado !,
Bem mansinho
Pois a Ferrada
Sempre bem amada
Como o framengo,
um time... mamulengo,
precisa ficar no cheirinho...'.

Melhorô !



HA !

M.C.( poeteu, poemeu...)