McLaren na Indy?

A McLaren, aparentemente, tem intenções sérias de manter carros de forma oficial na categoria de fórmula norte americana.
É algo realmente interessante discorrer dos porquês do interesse.
Talvez, muito provavelmente, nenhuma das hipóteses que serão levantadas terão algum fundo de realidade, mas (e por que não?) levanta-las assim mesmo?

Zak Brown, chefe da McLaren foi até Detroit negociar a entrada de seu time na Indy.
Lá, quis saber sobre a questão dos motores (Honda ou Chevrolet) que terão de usar.
Este pode ser um dos motivos para a ida: usar motor Chevrolet para poder, enfim, mandar um “chupa Honda”.
Na Indy, Honda não é o melhor motor e assim, talvez, seja mais fácil ganhar deles mandar o desabafo.
Se bem que... Na F1, bastou a equipe trocar de motor para que os Honda fossem parar na Toro Rosso e começassem a render bem.

Zak disse em entrevista ao Autoweek que, se realmente ingressarem na Indy, levarão para lá um piloto de nível mundial...
Eis aí outro possível motivo: levantar o nível.
Já faz algum tempo que os pilotos na Indy são – no mínimo, lamentáveis.
Na última edição da Indy 500 em Indianapolis, apenas um carro não completou a prova por conta de acidente envolvendo outro carro.
Os outros, todos, rodaram absolutamente sozinhos e foram parar no muro. Incluindo aí o que tirou o único carro que foi acertado.
Se acha isto pouco, ou irrelevante já que as 500 de Indianapolis é disputada em circuito oval, logo, sendo provável que este tipo de erro aconteça com certa frequência, fique sabendo que a corrida seguinte (disputada em Detroit e em circuito misto) foi marcada pelo insólito acidente do pace car que, durante a volta de instalação, rodou (também sozinho) e foi parar no muro.
Sendo assim, o piloto de “nível mundial” que a McLaren prometeu pode atuar em duas frentes: vencendo as corridas pelo time ou pilotando o pace car.
De qualquer forma, seria melhor que os que tem lá.
Ah, e para os que vierem dizer que no caso de Detroit, o motorista do pace car não era piloto, mas sim um executivo da GM, vale lembrar que o motorista do pace car em Indianapolis era um jogador de basquete do time profissional de Indiana.
E ele, diferentemente do executivo da GM e – principalmente – dos pilotos da categoria, não rodou e nem bateu.

Talvez seja um pedido de Alonso, para continuar sendo uma espécie de garoto propaganda da McLaren quando finalmente se aposentar.
Ir correr na Indy é o caminho natural para aposentados (e/ou refugos) da F1 que querem continuar tendo a sensação de estar disputando algo relevante.
Mas só a sensação mesmo...

A última hipótese é a mais simples: economia.
O time não teria que produzir chassis já que todos são Dallara.
O time teria opções de motor mais baratas já que os Chevrolet são mais baratos (e simples) que os da F1.
O time poderia ter apenas um piloto vindo de sua academia de jovens talentos, já que, mesmo colocando outro carro nas disputas, não precisaria de um piloto de verdade... qualquer manetão do escritório serviria. Vide o motorista do pace car em Detroit...

Comentários

Anônimo disse…
Boa tarde.

. Tô sem paciência, senhor Groo, mas direi o real motivo macmaclariano.
A McLaren quer ser uma montadora de carros. Assim como os Bítous e os Enrrolin Estonis, mais o Zé di Leppilin e o Iú Tchuuuu, sabe que é 'aos EUA e ao mundo'! Cumé ? Vou latir um pouquinho... urbi et orbi ! Um pouco mudado, claro, porque a agência de viagens é pindoramense. Não entendeu a mensagem ? Bota a máxima vaticana ou vaticanista ou vaticanense no Gogol que entenderão a piada molequechatteana.
E não é 'ao estado e ao país', lema na bandeira de São Paulo, um pouco enrustida pois a mensagem vendo o significado estampado na mesma e sendo bom observador mas, que fique mais claro, do País para o Mundo !, no caso, dos Zeuá para todos nós, terráqueos. Até o gordinho atômico tremeu com a Trump via China. Obama...
. Bom, é isso. Um possível sucesso tem que passar pelo americanos.
E a Ruimlliams, hein ? Tem que vender cera de automóvel no Walmart. Aproveita, professor Xavier, que o velho, o tio Sam( mesmo), o maior pão duro da história, pior que o Tio Patinhas, dono deste que é maior hipermercado do mundo, mas já está com o demo.
Leclerc ? Um mercadinho francês... tá, tem em Portugal. Acho.
Tititi...


M.C.