Depois de não assistir (em tempo real) a (ótima) corrida inglesa – porque estava de férias e viajando e eu mereço – chega a hora de uma das corridas mais tradicionais da categoria: o GP da Alemanha.
Poderia ser melhor?
Claro... Este arremedo do que um dia foi o templo da velocidade de Hockenheim atrapalha um pouco, mas não muito. Se não se pode ter o traçado antigo, melhor que fosse Nurburgring.
Mas aceita-se.
O campeonato, que vem equilibrado apesar das corridas não serem tanto, apresenta vantagem de Vettel e um momento muito bom da Ferrari.
Hamilton, que aparentemente não tem o carro tão bom, também passa por um inferno astral.
Após a largada desastrosa em Silverstone (e uma corrida de recuperação maravilhosa) não consegue sair do Q2 com problema hidráulico para a prova alemã.
Sai de décimo quarto enquanto Vettel fez a pole em uma volta voadora superando Bottas.
A surpresa eram as Haas em quinto e sexto com Magnussen e Grosjean respectivamente.
Ao apagar as luzes vermelhas a largada foi extremamente limpa.
Por mais que tentasse, Bottas não superou Vettel, mas ao menos não perdeu a posição para Kimi.
Hamilton cruzou a primeira volta em décimo terceiro. Pouco, mas suficiente para engendrar uma estratégia para fazer o máximo de pontos possíveis.
Até porque, havia ameaça real de chuva e pensando nisto, veio com um jogo de pneus diferentes que previam a parada para duas ou três voltas após os ponteiros trocarem os seus.
E foi cumprindo o planejado: na volta 14, já era o quinto e daí para a frente havia Red Bull, Ferrari e o Bottas. Outro nível de carros e pilotos a serem deixados para trás.
Vettel só foi aos boxes na volta 26, e voltou a frente de Hamilton enquanto, aguardando a parada dos outros ponteiros.
Na 29 foi a vez de Bottas e logo na sequência entra bandeira amarela em dois setores da pista por conta do abandono de Daniel Ricciardo. Mais um fim de semana difícil para o australiano.
Bottas volta atrás de Hamilton, que ainda não havia parado e a ponta estava com Kimi Raikkonen, que já havia trocado e pela estratégica não iria trocar mais, mas estava com pneus mais velhos, o que em tese o deixava como presa fácil.
Seguiu-se diálogos pelo rádio em que a Ferrari dava a entender que Kimi teria de abrir.
Vettel reclamava sobre desgaste de pneus por estar atrás do Kimi e por fim, passou...
A Ferrari e seus velhos e imutáveis vícios. Infelizmente.
Hamilton só foi aos boxes na volta 43, sua volta foi na posição cinco e agora dependia do braço e esperava alguma chuva para diminuir o prejuízo da classificação.
Para azar dele, a chuva chegou duas voltas e meia após sua troca, qualquer vantagem estava perdida.
Dos ponteiros, apenas Verstappen optou por trocar imediatamente os pneus para os intermediários.
Apesar da diminuição do ritmo, Vettel, Raikkonen, Bottas e Hamilton ficaram na pista e estavam certos. Ao menos por enquanto.
E na volta 52 o maior plot twist da prova: Vettel vai para fora da pista e abandona. Sozinho e na parte mais lenta do traçado.
As cenas seriam hilárias se não fossem trágicas: Vettel socava o volante do carro.
Ao mesmo tempo, Bottas vai para os boxes e troca para intermediários e o safety car vai para a pista.
Kimi vai para a ponta, Hamilton (rindo a toa) em segundo, Bottas em terceiro.
Na volta 54 Kimi para, Hamilton que não parou é o novo líder e a improvável dobradinha com Bottas estava desenhada.
Safety car na pista até a volta 56 e a dez voltas do fim, todo mundo junto e com pneus ultra macios.
Seguiu-se uma improvável luta pela vitória entre as duas Mercedes: Bottas atacando Lewis com força... Atrás, Kimi e Max esperando o desenrolar das coisas.
Lewis levou vantagem e seguiu na ponta deixando Bottas na mira de Kimi.
E mesmo com a chuva voltando nas ultimas voltas, Lewis levou seu carro a – provavelmente – mais saborosa vitória do ano, e porque não dizer, da carreira.
Depois de largar em décimo quarto, vencer e não ver Vettel marcar um ponto sequer. Assumir a ponta da tabela e inverter o bom momento a seu favor.
Poderia ser melhor?
Claro... Este arremedo do que um dia foi o templo da velocidade de Hockenheim atrapalha um pouco, mas não muito. Se não se pode ter o traçado antigo, melhor que fosse Nurburgring.
Mas aceita-se.
O campeonato, que vem equilibrado apesar das corridas não serem tanto, apresenta vantagem de Vettel e um momento muito bom da Ferrari.
Hamilton, que aparentemente não tem o carro tão bom, também passa por um inferno astral.
Após a largada desastrosa em Silverstone (e uma corrida de recuperação maravilhosa) não consegue sair do Q2 com problema hidráulico para a prova alemã.
Sai de décimo quarto enquanto Vettel fez a pole em uma volta voadora superando Bottas.
A surpresa eram as Haas em quinto e sexto com Magnussen e Grosjean respectivamente.
Ao apagar as luzes vermelhas a largada foi extremamente limpa.
Por mais que tentasse, Bottas não superou Vettel, mas ao menos não perdeu a posição para Kimi.
Hamilton cruzou a primeira volta em décimo terceiro. Pouco, mas suficiente para engendrar uma estratégia para fazer o máximo de pontos possíveis.
Até porque, havia ameaça real de chuva e pensando nisto, veio com um jogo de pneus diferentes que previam a parada para duas ou três voltas após os ponteiros trocarem os seus.
E foi cumprindo o planejado: na volta 14, já era o quinto e daí para a frente havia Red Bull, Ferrari e o Bottas. Outro nível de carros e pilotos a serem deixados para trás.
Vettel só foi aos boxes na volta 26, e voltou a frente de Hamilton enquanto, aguardando a parada dos outros ponteiros.
Na 29 foi a vez de Bottas e logo na sequência entra bandeira amarela em dois setores da pista por conta do abandono de Daniel Ricciardo. Mais um fim de semana difícil para o australiano.
Bottas volta atrás de Hamilton, que ainda não havia parado e a ponta estava com Kimi Raikkonen, que já havia trocado e pela estratégica não iria trocar mais, mas estava com pneus mais velhos, o que em tese o deixava como presa fácil.
Seguiu-se diálogos pelo rádio em que a Ferrari dava a entender que Kimi teria de abrir.
Vettel reclamava sobre desgaste de pneus por estar atrás do Kimi e por fim, passou...
A Ferrari e seus velhos e imutáveis vícios. Infelizmente.
Hamilton só foi aos boxes na volta 43, sua volta foi na posição cinco e agora dependia do braço e esperava alguma chuva para diminuir o prejuízo da classificação.
Para azar dele, a chuva chegou duas voltas e meia após sua troca, qualquer vantagem estava perdida.
Dos ponteiros, apenas Verstappen optou por trocar imediatamente os pneus para os intermediários.
Apesar da diminuição do ritmo, Vettel, Raikkonen, Bottas e Hamilton ficaram na pista e estavam certos. Ao menos por enquanto.
E na volta 52 o maior plot twist da prova: Vettel vai para fora da pista e abandona. Sozinho e na parte mais lenta do traçado.
As cenas seriam hilárias se não fossem trágicas: Vettel socava o volante do carro.
Ao mesmo tempo, Bottas vai para os boxes e troca para intermediários e o safety car vai para a pista.
Kimi vai para a ponta, Hamilton (rindo a toa) em segundo, Bottas em terceiro.
Na volta 54 Kimi para, Hamilton que não parou é o novo líder e a improvável dobradinha com Bottas estava desenhada.
Safety car na pista até a volta 56 e a dez voltas do fim, todo mundo junto e com pneus ultra macios.
Seguiu-se uma improvável luta pela vitória entre as duas Mercedes: Bottas atacando Lewis com força... Atrás, Kimi e Max esperando o desenrolar das coisas.
Lewis levou vantagem e seguiu na ponta deixando Bottas na mira de Kimi.
E mesmo com a chuva voltando nas ultimas voltas, Lewis levou seu carro a – provavelmente – mais saborosa vitória do ano, e porque não dizer, da carreira.
Depois de largar em décimo quarto, vencer e não ver Vettel marcar um ponto sequer. Assumir a ponta da tabela e inverter o bom momento a seu favor.
Comentários
Viajando, né ? Hum... Vou chutar onde o senhor estava... EUA ! Las Vegas. Cuba ? Duvido.
. Olha, foi o melhor Nürburgring que assisti desde os tempos antigos da entrada - e saída - da floresta negra( branca, marrom e amarela também. Tempos politicamente corretos). Eu, hein ? Era um entra e sai, entra e sai, rápido, frenético, e, dizem os ecochatos, a floresta não gostava daquilo, não ! Eu discordo. Muitas florestas não só gostam como precisam. De CO². O '2' era prá ser embaixo. Mas o barulho... Foi lá dentro que um brasileiro saiu no uap com um chileno. Mas, voltando, a safra alemã 2018 foi bacana e poderá ser degustada nos próximos anos. Vamos ler o turista senhor Groo. Não foi prá Índia, não, né ? Tailândia... programas turísticos de índio. Cultura, cultura... tá. Entre numa caverna eeee... Um bom NatGeo resolve o pobrema de cultura. Japão, China e Austrália, tudo bem. E Singapura e a ilha do King, Hong Kong. Só.
Brasil ? Rio de Janeiro ? Cê é maluco ? Veio procurar o iniamigo M.C., né ?
. Bem, é isso que querem que a gente acredite, sobre a 'melhora' da Ferrada, mas o senhor não assistiu o GP da Inglaterra e vejo que as férias atrapalharam uma visão mais aguçada do GP da Alemanha.
. Viu ? Kimi Vodka deu um totó no GH-4, nada de largada 'desastrosa' de Genial... tanto que o Kimi tomou 10 segundos. Ah, acertou no pobrema hidráulico no Q2 do GP chucrute.
. Parará, parará, pão duro. Tá, tudo bem, mas, porque não dizer que Kimi é segundão ZÃO !, caramba ? Ferrada, do Ruimzinho e do Zacarias só que o Vodka é campeão por ela e pega mal, muito mal. E o Sandálias é segundozinho. Mercedoca é democrática. Plot o quê ? Ah, esteve nos EUA ! Isso aí é coisa de americano !
. Ou seja, barbeirou-se todo o senhor Seb Nervosinho, vulgo Vettelino. Aí eu te pergunto, quem anda melhor na chuva ? Vettelino ou GH-4 ?
Agora, Vettelino daria um bom boxeador e... depois eu conto.
. Aquilo foi teatrinho mercedoquês. Ah, e, para lembrar. Os torcedores alemães vibraram com a saída do Vettelino ! Ou seja, torcem pela MERCEDES-BENZ ! TV mostrou e senhor Groo moscou... 'moscou' do verbo moscar.
Comer mosca.
Teve na Rússia na Copa, né ? Hum...
Inútil e desagradável... Rússia...
Melhor seria ter ido ver o Pelé.
. Tudo isso e um troco rápido, educado. Inglês.
Dizem que GH-4 convidou Vettelino para um chá mas o alemão estava socando paredes revestidas com material próprio( de sacos de pancada de boxe tendo dois dentro) em um contêiner preparado exclusivamente para seus momentos de ira. A psicóloga dele mandou construir um. Seb sai mansinho de lá, duas horas depois de entrar. Falam que é hilário pois existem câmeras dentro do contêiner por segurança, caso ele desmaie. Às vezes, Seb leva uma porrada de um dos sacos de pancada e fica mais nervoso !
Xinga em alemão, inglês, italiano ! E turco.
Até hoje ninguém sabe o porquê do turco.
Eu acho que ele é um alemão multiculturalista.
Ou tem raiva de turco.
M.C.