Ava(ca)liações húngaras

Como ava(ca)liar uma corrida como esta?
Se for para atribuir pontuação fica muito difícil falar algo.

Daria dez sem duvidas para o trabalho extremamente profissional de Mark Webber.
O que ele fez ao nos mostrar que o pneu macio, ou ultra-macio, não é tão frágil quanto se costuma pensar.
Foi abrindo, abrindo... Abrindo e nos dando sono, sono... E acabou com ele vencendo.

O Safado não foi atacado, é um tonto e fica sem nota.

Vettel foi burro... Quis ajudar, ou foi cooptado a ajudar Webber e se trumbicou todo.
Depois foi muito bunda mole, com o foguete de mais de um segundo de vantagem para o carro da equipe Pilantra do Safado e ele nem sequer tentou ultrapassar. Fica sem nota também.

O Capacho foi de uma resignação irritante. Não passou, não foi ultrapassado. Não emocionou, não foi incomodado. Garantiram a ele que a situação esdrúxula da Alemanha não mais se repetiria.
Leitura provável da coisa: “-Nunca mais você estará na frente do Safado...”.

Vittaly Petrov chegou em quinto. Para quem está sempre ameaçado de demissão foi ótimo.

E Hulkemberg em sexto. Muito bom... O alemãozinho ainda chegou à frente do companheiro de equipe. Grande coisa....

Pedro de la Rosca foi o sétimo e marcou pontos. Feriado na Espanha. E ele nem precisou da ajuda do segundo piloto para isto!

Tem mais uns caras ai, mas eu queria mesmo era falar da briga entre Michael Schumacher e 1B, o capacho original.
Foi bonito? Foi.
Foi um ato corajoso do 1B? Foi. Foi sacanagem do alemão? Foi também.
E por último: Foi perigoso? Foi, e muito. E daí? Se não houvesse riscos para que iriamos assistir? Se fosse fácil e sem perigo a gente faria.
E mais... Se fosse para ver alguém entregar a posição de mão beijada, sem briga, sem sacanagem, sem nada. Ficaríamos olhando os carros vermelhos da equipe Pilantra correr.