Ainda que Bernie Ecclestone queira atingir novos públicos, levar o circo a outras fronteiras e com isto encher a burra de grana seria preciso que entendesse que: para que os novos públicos em novas fronteiras só vão se fidelizar ao esporte F1 se ver bons espetáculos na pista e não em seu entorno.
Pistas no deserto (Bahrein), corridas a noite (Singapura), em paisagens deslumbrantes (Valência) perdem seu encanto com a mesma rapidez com que os bólidos contornam a Eau Rouge.
É muito bonito ver acontecer pela primeira vez e até se mantém o interesse pela segunda, mas já a partir da terceira, com a monotonia reinante no âmbito da disputa, ou melhor, nenhuma disputa na pista causando monotonia afasta os telespectadores não aficionados.
E até alguns dos “viciados” em F1 acabam optando por não assistir a prova ao vivo e ficar sabendo dos resultados depois.
O mesmo se pode dizer da busca por mercados superpopulosos e emergentes como a China e a Índia, os dois maiores respectivamente.
A China já viu minguar os espectadores “in loco” e a Índia, apesar da euforia com o primeiro GP, equipe com as cores nacionais e dois pilotos (péssimos) no grid também não tarda a causar desencanto.
Afinal, suas pistas não têm mais atrativos que as outras citadas e não vão além de boas seções de classificação, fazendo de suas corridas verdadeiras procissões.
Assim é em Abumdabe, talvez o maior ícone desta sanha de Ecclestone.
A pista é como um travesti: de longe é até bonito, engana, mas...
A melhor coisa nesta corrida – sem exceção – são as luzes que iluminam o grande hotel em forma de prestobarba. De resto...
Neste ano apenas duas passagens são dignas de citação.
O inexplicável furo no pneu de Sebastian Vettel nas primeiras curvas após a largada e as duas punições por ignorar a bandeira azul impostas a Pastor Maldonado.
Como bônus, o próprio Maldonado errando a saída dos boxes – que é em um túnel, ano que vem vai ter elevador – e Lewis Hamilton que ganhou a corrida mandando o dedo do meio para Rubens Barrichello em certa parte da prova. Muito pouco para tanta grana envolvida no evento. Desde a construção e iluminação da pista até a taxa cobrada pela FOM para realização da corrida.
Como diria o Chaves do 8: “-Era melhor ter ido ver o filme do Pelé...”
Pistas no deserto (Bahrein), corridas a noite (Singapura), em paisagens deslumbrantes (Valência) perdem seu encanto com a mesma rapidez com que os bólidos contornam a Eau Rouge.
É muito bonito ver acontecer pela primeira vez e até se mantém o interesse pela segunda, mas já a partir da terceira, com a monotonia reinante no âmbito da disputa, ou melhor, nenhuma disputa na pista causando monotonia afasta os telespectadores não aficionados.
E até alguns dos “viciados” em F1 acabam optando por não assistir a prova ao vivo e ficar sabendo dos resultados depois.
O mesmo se pode dizer da busca por mercados superpopulosos e emergentes como a China e a Índia, os dois maiores respectivamente.
A China já viu minguar os espectadores “in loco” e a Índia, apesar da euforia com o primeiro GP, equipe com as cores nacionais e dois pilotos (péssimos) no grid também não tarda a causar desencanto.
Afinal, suas pistas não têm mais atrativos que as outras citadas e não vão além de boas seções de classificação, fazendo de suas corridas verdadeiras procissões.
Assim é em Abumdabe, talvez o maior ícone desta sanha de Ecclestone.
A pista é como um travesti: de longe é até bonito, engana, mas...
A melhor coisa nesta corrida – sem exceção – são as luzes que iluminam o grande hotel em forma de prestobarba. De resto...
Neste ano apenas duas passagens são dignas de citação.
O inexplicável furo no pneu de Sebastian Vettel nas primeiras curvas após a largada e as duas punições por ignorar a bandeira azul impostas a Pastor Maldonado.
Como bônus, o próprio Maldonado errando a saída dos boxes – que é em um túnel, ano que vem vai ter elevador – e Lewis Hamilton que ganhou a corrida mandando o dedo do meio para Rubens Barrichello em certa parte da prova. Muito pouco para tanta grana envolvida no evento. Desde a construção e iluminação da pista até a taxa cobrada pela FOM para realização da corrida.
Como diria o Chaves do 8: “-Era melhor ter ido ver o filme do Pelé...”
Comentários
Tenho assistido provas da LeMans, alms, sprint cup, btcc, v8 australian, wtcc e são bem melhores que este desfile de pilotos que não se pode nem encostar que é penalizado. Tá cheio de pilotinhos fracos que tem muita grana ou sobrenome famoso em pistas chatas...não há quem aguente...nem o Galvão aguentou...hehehe...
Fico me perguntando - como é que os caras torram uma tremenda grana, fazem um oasis no meio do deserto, mas esquecem de fazer um circuito que preste...
Como não deu sol por aqui, resolvi assistir a corrida ao invés de ir à praia.
Mas daquele jeito TV ligada, fazendo churrasco, saido para buscar mais uma saco de carvão e olhando de vez enquando - sem que nada mudasse.
Corridas nestas pistas de merda se decidem na primeira volta, depois é um tédio gigantesco.
abs
Um êxito simples,comum e vulnerável de um legítimo sucessor mental de Nigel Mansell.
E os jovens Fernando Alonso e Jenson Button operaram conduções espetaculares com seus limitados bólidos nesta etapa.
Seja como for, não funcionou, né? A transmissão entreteve, mas não informou nada sobre a corrida. Os dois líderes na frente, umas disputas de meio de pelotão e mais nada, exceto pirotecnia.
E oráculo M.C., disse.
Mas o que podíamos esperar?
Abs!
E = MC, escreveu.
OBS: ao quadrado é coisa do chato do Einstein. Sou mais o Sheldon do Bigue Bangue Teori ! Mais a loira...
Mais rápido do que isso, só o pensamento e o MC.
Abraço!