Bichos que se parecem com seus donos: o burro do Hamilton


A repórter chegou à residência da família Hamilton nos arredores de Londres.
Haviam dito a ela que o bicho de estimação de Lewis Hamilton era bem pouco comum.
Diziam que o campeão mundial de F1 de 2008 tinha um burro a guisa de pet.

-Lewis, é verdade que você tem um burro em casa?
-Sim, o Donkey foi presente do meu pai quando eu ainda era garoto.

-Donkey?
-É o nome dele...
-E como surgiu a idéia de ter um burro como animal de estimação?
-Bom... Na verdade eu havia pedido um pônei.
-E a grana não dava para comprar o pônei?
-Dava.
-Então?
-Meu pai se confundiu...
-E ninguém falou nada quando viu o bicho?
-Só notamos a diferença quando ele cresceu.
-Ah! Claro, claro... Mas me diga. Ele faz algum truque?
-Claro! Donkey é ensinado. As vezes até parece que ele pensa!
-Sério?
-Sério!
-Muito bom.
-Sim... Ótimo. Garanto para você que esta matéria comigo e meu pet vai ser emblemática. Vai ratificar o título da série de longe.
-Não duvido. Não duvido... Mas vai lá! Pede pra ele fazer algum truque.
-Vou pedir, mas assim: Donkey é marrento, se acha o melhor burro do mundo e só vai fazer o truque depois que eu tiver uma conversinha mais particular com ele. Você se importa em dar licença pra gente um minutinho? Sabe como é... Neste negócio de adestramento tem que mostrar pros bichos quem tem o cérebro mais ativo, desenvolvido... Ai eles reconhecem e obedecem.
-Claro! Não me importo em sair não... – e a repórter se afasta o suficiente, mas fica observando Hamilton com o burro.

Lewis volta e meia ergue os braços, gira a cabeça, fica de quatro e dá saltinhos empinando o tronco, mas o burro nem se move. Fica parado observando seu dono com uma imensa expressão de tédio.
Algum tempo depois Lewis parece se cansar e deixa os braços caírem ao lado do corpo como se dissesse “desisto” e eis que Donkey começa a mover a cabeça em círculos e a ficar sobre as patas traseiras.
Em um ato contínuo Lewis faz o mesmo com a cabeça e volta a ficar de quatro, empinando o corpo vez em quando.

Neste momento chega a namorada cantora de Lewis Hamilton e a repórter se dirige a ela dizendo que o controle que Hamilton está tendo sobre o burro é impressionante.
Nicole observa a cena por alguns instantes de comenta.
-Não querida, agora quem está controlando é o Donkey e veja só como o burro obedece!

Comentários

Daniel Machado disse…
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk muito bom groo, excelente.
Felipinho disse…
Sem mais, passa a régua e fecha a conta.. kkkkkkkkkkkkkkkkk
Anônimo disse…
... a calopsita que vive no ombro do senhor Groo em Franco da Rocha. Ele ensinou a penosa bichinha a cantar "o pau no gato" de maneira estranha mas muito convincente para os anti-hamiltons: " aaaa-tirei o pau no ha mil ton / mas o ha mil ton , não morreu rreu rreu/ Alonsi nhô nhô "dimirou" sê sê/ du berrô, du berrô que o Lewis deu: VIAU DÔ "!


HAAAAA !



M.C.
Marcelonso disse…
Groo,

Que maldade com o rapaz...hehehehe


abs
Anônimo disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Caro Amigo:

Como me fizeram falta as crônicas de Sir Groo ! Hehehehe. Excelente
Anônimo disse…
“Revolução não é apenas a conquista violenta do poder. Revolução é toda a aceleração política que arrasta um povo para um processo que não domina nem compreende. E a força das revoluções provém menos da violência, que do caos e da opacidade que as acompanham, e que faz perder o sentido dos valores e das proporções, instaurando a desorientação e dispondo a população a aceitar, em nome da segurança, quaisquer exigências dos novos poderes.”


o que voce acha disso, senhor Groo ?
Joel Gayeski disse…
Isso me lembra uma piada velha:


Estavam um japonês e um português em frente a um aquário. O português observava atônito o japonês fazer movimentos com as mãos os quais eram acompanhados por um peixinho com uma precisão incrível. O japonês movia a mão para cima, o peixinho subia, fazia um círculo com o dedo, o peixinho nadava em círculos e assim por diante. Até que o português falou estupefato:

- Que incrível, mas como é que você faz isto?

No que o japonês respondeu:

- É bem simples, mente superior domina mente inferior, entendeu?

E apontou com o dedo para a cabeça. O português ficou pensativo e o japonês afastou-se por instantes. Quando retornou, o português ainda estava na frente do aquário só que abria e fechava a boca pausadamente, exatamente como o peixinho fazia.