-E ai cara! Beleza?
-Sussa... E você?
-Cansado. Mas levando. O que está fazendo por aqui?
-Vim no cartório. A patroa está pressionando para casar.
-Achei que você já era casado.
-Não, não... Apesar do tempo que estamos juntos, dos filhos...
-E resolveu casar agora?
-É... A patroa andou falando, insistindo... Pressionando. Quer casar.
-Acho legal.
-Mesmo?
-Claro... Sem duvida. Mostra compromisso e tal. É bacana.
-Não sei se vamos não... Fui ver o preço do casamento, uma facada.
-É. Barato não é não.
-Acho que é por isto que tem tanta gente na minha situação.
-Não é de se duvidar. Bom, vou indo.
-Tá... Foi bom te ver... Mas... Espera!
-Hum?
-Cara, quanto será que sobram por aquele casamento com um montão de gente?
-Comunitário?
-Deve ser... Não sei o nome. Aquele que ficam os noivos numa corda e tal.
-O conceito é de “casamento comunitário”, mas tem outro nome.
-Espera ai, me deixa pensar um pouco que eu lembro.
-Tá...
-Ah, lembrei! União homo afetiva.
-Sério?
-É.
-Vou voltar lá no cartório.
-Vai lá...
-Obrigado, viu.
-Não tem de que...
Comentários
Amigo da onça esse aí...
abs
Acho que o Rubs vai gostar desta. Quero ver se faz história melhor.
M.C.
Um dia, num aranzel danado, um primo do Dingo que mudou para São João Del Rey, disse que minha malquerença era mode eu ter homofóbia por ele. Por isso achei que era uma vacina ou quarqué trem desse tipo.
Coisinha rápida.
M.C