F1 2015: EUA - Por um furacão em cada pista do Tilke.

A F1 sempre quis os EUA.
Já os EUA nem tanto...
Aos americanos a F1 parece coisa de europeu afetado. Para não dizer afeminado.
Alguns dos vexames mais bacanas da categoria foram em solo americano tendo como suprassumo a corrida de seis carros.
Do outro lado também tem piada: A USF1 que foi sem nunca ter sido; Michael Andretti, Scott Speed; grande prêmio de New Jersey...
Agora, ainda que por motivos de força maior, uma classificação no dia da corrida e sem Q3.
Fora a grande probabilidade de uma corrida insossa como sempre acontece no autódromo “copy and paste” do COTA.
É muito idiota a ideia de pegar boas partes de outros circuitos (S de Suzuka, subidão da Áustria e afins) e colocar tudo num terreno só.
Só poderia funcionar na cabeça esquisita de um alemão que não têm concorrentes e de uma categoria que aceita qualquer porcaria como pista.
Ou com a rebarba de um furacão pairando sobre o lugar...

E foi assim a prova em Austin: com a rebarba do furacão.
Na largada - como previsto - cone#6 não suporta pressão e entrega a paçoca com menos de quinhentos metros de pista.
Toma uma espalhada do cone#44 e perde cinco posições.
Ainda na largada os dois Williams se dão mal. Também os dois Sauber e a sujeira destes últimos trás para a pista um safety car, mas virtual Daqueles que não aproximam os carros e não servem pra nada.

Quando a água começou a sumir do asfalto, os pneus de chuva se esfarelando a corrida ganhou mais ânimo.
Troca de posições entre os cones da Mercedes com especial atenção do Daniel Ricciardo logo atrás só esperando um enrosco qualquer. Que não veio e não viria nunca.
Não na administração do Toto Wolf.
E uma providencial travada de motor da Sauber de Sony Ericsson trouxe o safety car – o real – para a pista e embolar todo mundo de novo.
Não há corrida de carros nos EUA sem bandeiras amarelas e safety car.

Na relargada Vettel continua voando
Já vinha dando show desde a largada e foi sem dúvida o nome da corrida.
A batalha com Ricciardo foi a melhor da prova.
Pena não tivesse nem pneu e nem carro para se manter competitivo quando as Mercedes precisaram parar para trocar pneus.
E dá-lhe safety car. Kvyat rodou sozinho e quebrou o nariz do carro.

Quando a corrida maluca se estabilizou (só um pouco, foi doida até o fim) o cone#44 estava na frente do cone#6, o que era suficiente para ser o campeão na pista americana. Vettel era o terceiro e ameaçava o título, mas o cone#6 protegeu o patrão direitinho.
Foi justo?
Pelo carro sim, pelo piloto nem tanto.
De qualquer forma, é sempre bom ver um cara comemorar com o gosto, com a vontade e a emoção que Hamilton comemorou ao fim da prova.

Ps.: Por um furacão em cada corrida em pista do Tilke
Ps 2: Chupa Globo.

Comentários

Robson Santos disse…
Poha e não é que o bom velhinho (Ecclestone) tava certo? O melhor seria 'fazer chover' em todas as pistas, durante todo o fim de semana! Treinos e corrida!
Só rindo dessa F1 mesmo!
Magnum disse…
E aquele monte de faixas de bicicleta nas laterais da pista... Vc não comentar não?
Manu disse…
"Foi justo?
Pelo carro sim, pelo piloto nem tanto."
Fico só com essa parte como comentário.
Marcelonso disse…
Groo,

Gostei da corrida. Ainda que a pista molhada nivele por baixo, é muito mais divertido.

Quanto a Hamilton, mereceu o título.


abs
Anônimo disse…
Ué ? Começa com 'cone 44' e termina com 'Hamilton'?

Você e uma moça aí continuam não entendo patachocas de F1. São uns rodas presas com certeza ! Andam de bicicleta do Raddard ! Continuem assim...



O Hamilton é tricampeão ! E você terá a honra, no seu bloguinho, da troca do carinhoso apelido que dei a grande piloto inglês.

GH-1 até 2014.

GH-2 até 25/10/2015 !

Agora...

Gêêêêê Agáááááá - TRÊS !

GH-3 ! GH-3 !

Chupa, Seth Rogen !


obs: Marcelonso tá dando uma de educadinho...
Até agora não escreveu nada !


CÊS VÃO TER QUE ME ENGOLIR !


HA !



M.C.