A nova chefia da F1 personificada em Ross Brawn, aquele, já chegou dizendo a que vem.
Ross condenou o DRS dizendo que a tal asa móvel é artificial.
De fato, é. Ponto para ele.
Por mim, esta coisa sequer deveria ter sido inventada, quanto mais regulamentada e colocada nos carros, mas Brawn vai ter que dar uma solução para a falta de ultrapassagens melhor que esta.
DRS é um remédio ruim que acaba com um sintoma, mas criava um efeito colateral que incomoda tanto quanto. Mas, corridas transformadas novamente em procissões é a última coisa que a categoria precisa num momento em que quer recuperar a audiência que perdeu.
Também disse que é necessário que a F1 possa ter um “Leicester City” de vez em quando em alusão ao time “cinderela” do campeonato de (que puta sono que dá!) futebol.
Brawn fez isto com o time que levava seu nome.
Ao meu ver, por uma grande ação do acaso, com a Honda fazendo um grande (e desacreditado a ponto de pular fora do jogo) chassi, um motor muito bom e um truque barato certeiro com o tal difusor triplo (ou duplo, ou soprado...).
A sorte foi tão grande que um tipo desacreditado, e convenhamos, limitado como Button acabou campeão.
Porém, nem tudo foram flores naquela temporada.
Ao fim dela, a Brawn já não era nem o terceiro melhor carro do grid, se valendo da gordura acumulada enquanto ainda não haviam descoberto (e liberado) o truque dos difusores.
Claro.... É necessário que de vez em quando um pequeno faça bonito e tenha chances de ganhar dos grandes. Os problemas são: como fazer isto sem que seja implementado teto de gastos para equilibrar as receitas; como fazer isto de forma que seja natural e não artificialmente (como o DRS) e claro, como convencer os grandes a isto tudo?
Por último, mas não menos importante, prometeu lutar para manter a “essência” da F1.
Isto em relação aos grandes prêmios tradicionais.
Bacana isto... Apoio e penso que 99 por cento dos fãs também.
Mas ser tradicional garante boas corridas?
Inglaterra, Mônaco, Bélgica, Itália, Alemanha (que prometeram se esforçar para manter no calendário) e – vá lá que seja – a França podem ser consideradas tradicionais por terem feito parte dos primórdios (mesmo) da categoria. Mas, e o restante?
Quantas corridas boas tivemos na Alemanha? Se parar para pensar, só as corridas em Nurburgring, principalmente após a desfiguração de Hockenheim. A Inglaterra ainda rende bons espetáculos regularmente e Mônaco, bem.... É Mônaco, não precisa apresentar mais nada além do que apresenta.
E é triste demais a possibilidade de um campeonato sem Spa-Francorchamps e Monza.
E quantos anos precisa ter um GP para ser tradicional?
O Brasil está na brincadeira desde os anos 70, e sim, tem promovido ano após anos boas corridas. Coisa que nunca vi em GP´s franceses, diga-se. Vai haver esforço para manter Interlagos no calendário?
Mas, e a Espanha? Está oficialmente desde 1951 e mesmo tendo usado diversos traçados, nunca deu uma corrida inteira que prestasse... Não me venha falar do pega Nigel/Senna saindo faíscas, só teve aquilo e olha lá...
A Hungria está no calendário desde 1986... É tradicional? É legal?
O Bahrein desde 2004, Malásia desde 1999, Singapura desde 2008, é o bastante para serem consideradas tradicionais?
Como disse no texto anterior: o futuro à Liberty pertence, mas que tem um monte de questionamento no ar, ah tem.
Ross condenou o DRS dizendo que a tal asa móvel é artificial.
De fato, é. Ponto para ele.
Por mim, esta coisa sequer deveria ter sido inventada, quanto mais regulamentada e colocada nos carros, mas Brawn vai ter que dar uma solução para a falta de ultrapassagens melhor que esta.
DRS é um remédio ruim que acaba com um sintoma, mas criava um efeito colateral que incomoda tanto quanto. Mas, corridas transformadas novamente em procissões é a última coisa que a categoria precisa num momento em que quer recuperar a audiência que perdeu.
Também disse que é necessário que a F1 possa ter um “Leicester City” de vez em quando em alusão ao time “cinderela” do campeonato de (que puta sono que dá!) futebol.
Brawn fez isto com o time que levava seu nome.
Ao meu ver, por uma grande ação do acaso, com a Honda fazendo um grande (e desacreditado a ponto de pular fora do jogo) chassi, um motor muito bom e um truque barato certeiro com o tal difusor triplo (ou duplo, ou soprado...).
A sorte foi tão grande que um tipo desacreditado, e convenhamos, limitado como Button acabou campeão.
Porém, nem tudo foram flores naquela temporada.
Ao fim dela, a Brawn já não era nem o terceiro melhor carro do grid, se valendo da gordura acumulada enquanto ainda não haviam descoberto (e liberado) o truque dos difusores.
Claro.... É necessário que de vez em quando um pequeno faça bonito e tenha chances de ganhar dos grandes. Os problemas são: como fazer isto sem que seja implementado teto de gastos para equilibrar as receitas; como fazer isto de forma que seja natural e não artificialmente (como o DRS) e claro, como convencer os grandes a isto tudo?
Por último, mas não menos importante, prometeu lutar para manter a “essência” da F1.
Isto em relação aos grandes prêmios tradicionais.
Bacana isto... Apoio e penso que 99 por cento dos fãs também.
Mas ser tradicional garante boas corridas?
Inglaterra, Mônaco, Bélgica, Itália, Alemanha (que prometeram se esforçar para manter no calendário) e – vá lá que seja – a França podem ser consideradas tradicionais por terem feito parte dos primórdios (mesmo) da categoria. Mas, e o restante?
Quantas corridas boas tivemos na Alemanha? Se parar para pensar, só as corridas em Nurburgring, principalmente após a desfiguração de Hockenheim. A Inglaterra ainda rende bons espetáculos regularmente e Mônaco, bem.... É Mônaco, não precisa apresentar mais nada além do que apresenta.
E é triste demais a possibilidade de um campeonato sem Spa-Francorchamps e Monza.
E quantos anos precisa ter um GP para ser tradicional?
O Brasil está na brincadeira desde os anos 70, e sim, tem promovido ano após anos boas corridas. Coisa que nunca vi em GP´s franceses, diga-se. Vai haver esforço para manter Interlagos no calendário?
Mas, e a Espanha? Está oficialmente desde 1951 e mesmo tendo usado diversos traçados, nunca deu uma corrida inteira que prestasse... Não me venha falar do pega Nigel/Senna saindo faíscas, só teve aquilo e olha lá...
A Hungria está no calendário desde 1986... É tradicional? É legal?
O Bahrein desde 2004, Malásia desde 1999, Singapura desde 2008, é o bastante para serem consideradas tradicionais?
Como disse no texto anterior: o futuro à Liberty pertence, mas que tem um monte de questionamento no ar, ah tem.
Comentários
O senhore está a falere da 'asinha que abre e fecha' que tanto o senhore M.C. veio cá escrever há mais de anhos ? Aí, minhas toyotas !
Não acreditu ! Sinceramente.
Oh, pá ! Leia. Diz, o fantástico comentarista de seu blog, que já bateu um papinho com o Ross e parece que, eim 2018, a estrovenga estará fora do rabo dus carros da F1 ! Mas, infélixmenti, a coisa foi parar até na DTM ! Isso, óbviu, o senhore sabe também e já deve ter comentado aqui, em seu blog, outras vezes, como a tal asinha que abre e fecha do M.C...
Portuga
Brawn é um gênio, não há dúvidas, mas terá um desafio gigante.
O que nos resta é torcer para o melhor da categoria e claro, para que as etapas clássicas sejam mantidas mas a emoção não seja deixada de lado!
Comparar um projeto de chassis que começa a partir da aerodinâmica do difusor com a persiana elétrica atual é sacanagem. Brawn correu com uma equipe sem patrocínios e soube se desfazer dela na hora certa, associando-se com a Mercedes. Podia passar o resto da vida pescando. Mas, você sabe, ninguém resiste à tentação do poder máximo. Nem a Carminha.
Abs
O que a asinha que abre fecha fez ? Mais dominação, no caso, Red Bull e Mercedes. Senão, vejamos. Janeiro de 2011, surge a engenhoca televisiva.
.2011 - Vettel campeão.
.2012 - Vettel campeão.
.2013 - Vettel campeão.
.2014 - Hamilton campeão.
.2015 - Hamilton campeão.
.2016 - Rosberg campeão.
Vamos as diferenças entre o campeão e o vice ? Ah, 2010, o sistema de pontuação mudou.
. 2010 - Vettel para Alonso: 4 pontos.
. 2011 - Vettel para Button: 122 pontos.
. 2012 - Vettel para Alonso: 3 pontos.
. 2013 - Vettel para Alonso: 155 pontos.
. 2014 - Hamilton para Rosberg: 67 pontos. De Hamilton para Riccardo: 146 pontos.
. 2015 - Hamilton para Rosberg: 59 pontos. De Hamilton para Vettel: 103 pontos.
. 2016 - Hamilton para Rosberg: 5 pontos. De Hamilton para Riccardo: 129 pontos.
. Caramba. Números ! Números ! descobri algo mais. Como é manipulada !
. Realmente, para mudar, motores turbo, fora ! Volta da antiga pontuação. Engenheiro conversando com piloto através de placas e só ! Manda o mecânico lá, no muro ! Não obrigatoriedade de reabastecimento. Tanque com capacidade para rodar todo GP. Se quiser parar 20 vezes para reabastecer, que pare. Zacarias fará só para ver se os filhos estão batendo uma bolinha legal. Pneus, careca e biscoito. Tá, lameiro poderá.
EEEEEE ! Jormaulistas fodões e ténicus de tv dando pitaco em construção de autódromo, fora, fora, fora e fooooora !
EEEEEE ! Asinha que abre fecha, fora. Vamos voltar a um nível de manipulação dos bobocas saudável, pô. Adoro ver o mágico tirando o coelhinho da cartola quando a boazuda está fazendo pose do lado dele só para me tirar atenção, caramba ! Ou eu tenho que chamar o Mister X para mostrar procês as coisas ? Não, o Eike está foragido. O mascarado mesmo !
. obs: Apesar que, tudo, tudo desenvolvido na F1 serve para otras cositas mas precisamos, primeiro, salvar algo que está a pique devido a overdose tecnológica sem se transformar em Indy. Quanto à outras fórmulas. O grande problema da FE ? Reabastecimento. Pensem, senhores ecocologistas. Seu carango é elétrico. É moderninho e por um mundo melhor. Menos poluído.... KKKKKK ! Vai reabastecer o seu carro elétrico no posto e o prestativo frentista aparece, sorridente...' Doutô ! Faça o seguinte. É meio dia, então, vá almoçar, volte ao trabalho tranquilo que, lá, pelas 5, 6 horas da tarde eu devolvo o teu possante. Abastecidozinho...'.
HA ! Isso já era. FE... Barril barato, reservas petrolíferas aumentando. Xisto, tecnologia cada vez mais desenvolvida. 7 irmãs rindo à toa.
Aí, uma maninha dessas não quer levar baratinha a petrorroubobrás ?
1 real...
HA !
M.C.
Abs.
Abs!
Que é preciso realizar mudanças todos sabem...Segundo o próprio Brawn numa recente entrevista, seu grupo tem os planos e agora os meios para tanto. O prazo estipulado gira em até cinco anos...
abs